Como dar os sentimentos por escrito?

Ai, expressar condolências… Que tarefa delicada, não é mesmo? Às vezes parece que as palavras somem, sabe? Como é que a gente coloca no papel algo que a gente sente tão fundo?

Essa coisa de “seja sincero” é fundamental. Já repararam como as frases feitas soam ocas? Tipo, “meus sinceros pêsames”… Ok, a intenção é boa, mas parece que a gente só copiou e colou de algum lugar. Não sei vocês, mas eu prefiro ser mais direta. “Sinto muito pela sua perda” já é um pouco melhor, mais… real.

Uma vez, precisei escrever para uma amiga que perdeu a avó. Nossa, que nó na garganta! Comecei a digitar um monte de coisas bonitas e… não saía. Apaguei tudo. No fim, escrevi algo simples: “Querida, tô pensando em você. Sua avó era uma figura, lembra de quando ela… [coloquei uma lembrança engraçada]”. Funcionou muito melhor do que qualquer frase pronta.

E oferecer ajuda? Essencial! Mas sem ser vago, né? “Se precisar de alguma coisa, me liga”… Ok, mas o que exatamente? Que tal: “Se precisar que eu te ajude com as crianças, com as compras, qualquer coisa, é só falar.” Parece mais genuíno, não acham?

Acho que o segredo é esse: simplicidade e empatia. É como se a gente estivesse dando um abraço em forma de palavras. E, sabe, um abraço verdadeiro vale mais do que mil discursos. É a minha opinião, pelo menos. E a de vocês? Como vocês fazem?