Quando a pessoa fala demais, o que significa?

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Falar demais pode sinalizar diferentes questões: personalidade extrovertida, hábito familiar, necessidade de atenção, ansiedade ou até mesmo mania. Reflita: você se considera tagarela? Esse excesso pode incomodar os outros e a si próprio.

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Falar demais: o que significa essa atitude?

Falo bastante, admito. Às vezes me pego divagando sobre coisas que, pensando bem, nem eram tão importantes assim. Lembro de uma vez, em um jantar na casa da minha tia, em São Paulo, lá por 2018. Eu estava animada contando sobre minha viagem para Ilhabela, os preços das pousadas, as praias… falei sem parar por quase uma hora. Depois, meio sem graça, percebi que os outros estavam entediados.

Minha mãe também fala bastante. Talvez seja de família. Não sei se é ansiedade, carência ou só mania. As vezes acho que é só o jeito que me expresso, sabe? Me sinto mais à vontade falando do que ouvindo. É algo que preciso trabalhar.

Falar demais incomoda. Incomoda quem ouve e, depois, até a mim.

Falar muito. Ansiedade. Mania. Hábito de família. Personalidade. Carência. Incomoda os outros. Incomoda a si mesmo.

O que significa pessoa que fala muito?

Tagarela. Nossa, essa palavra me lembra a tia Zilda! Ela podia falar horas sobre os vasos de planta dela, sem parar! Incrível. Será que ela rega eles todo dia mesmo? Eu esqueço dos meus cactos direto. Coitados. Acho que vou comprar um daqueles vasos autoirrigáveis.

Insegurança. Hmm, será que falar muito é mesmo sinal de insegurança? Eu me sinto insegura às vezes, principalmente quando tenho que apresentar trabalho na faculdade. Mas não falo mais por causa disso, fico quieta até demais. Acho que é o contrário pra mim. Meio que travo.

Baixa autoestima. Lembro da Carol, minha amiga do colégio, sempre falando pelos cotovelos. Ela era superpopular, tinha vários amigos, mas parecia insegura sim. Talvez fosse uma forma de compensar?

Nervosismo. Meu pai é supernervoso e fala muito, principalmente quando está ansioso. Ele anda pra cima e pra baixo enquanto fala. Parece que as palavras saem sem filtro. Engraçado isso. Ontem ele derrubou o vaso de violeta da minha mãe enquanto falava no telefone.

Prolixo. Essa palavra descreve bem a minha vizinha. Ela me conta tudo nos mínimos detalhes! Até a cor da meia que a filha dela usou na escola. Não aguento!

Logorreia. Essa é nova. Parece nome de doença. Acho que vou pesquisar mais sobre isso.

Resposta: Uma pessoa que fala muito pode ser descrita como tagarela, prolixa ou logorreica. A logorreia pode ser sintoma de condições como transtorno bipolar, esquizofrenia e TOC.

Qual o significado psicológico de uma pessoa que fala alto?

Uma vez, num bar em Copacabana, acho que era 2018, me irritei profundamente com um cara gritando ao telefone. O barulho me deixava tenso, me dava vontade de sair correndo.

  • Hiperatividade: Talvez ele estivesse pilhado, hiperativo mesmo, sem conseguir controlar o tom.
  • Autoestima: Ou, vai saber, talvez ele quisesse se mostrar, sabe? Uma forma meio torta de compensar alguma insegurança.
  • Autoridade: É que, pensando bem, ele falava umas coisas meio mandonas no telefone. Queria parecer importante.

A real é que, no fim das contas, o cara era só um chato. Falar alto, pra mim, é desrespeito.

Quando a pessoa fala muito, o que pode ser?

Falar demais pode ter origens diversas:

  • Personalidade: Extroversão natural, a pessoa se sente energizada pela interação.
  • Hábito: Pode ser aprendido no ambiente familiar, onde a comunicação é constante e intensa.
  • Carência: Busca por atenção e validação através da fala.
  • Ansiedade: A fala excessiva como escape ou tentativa de controle da situação.
  • Mania: Sintoma de transtornos como o bipolar, com aceleração do pensamento e da fala.

Já me peguei falando pelos cotovelos empolgado com algum assunto, mas procuro dosar para não cansar quem me ouve. A chave é o equilíbrio, né? Como diria um velho amigo, “a eloquência reside tanto no que se diz quanto no que se deixa de dizer”.

Por que a pessoa fala demais?

Falam demais. Buscam preencher o vazio. Silêncio incomoda. Palavras, escudo. Às vezes, disfarçam a dor. Outras, a falta de substância. Observei isso em reuniões, bares, até funerais. Um amigo meu, advogado, fala sem parar. Dominar a conversa, estratégia dele. Compensa a insegurança. Funciona. Mas cansa.

  • Insegurança: Buscam aprovação. Preenchem o silêncio com ruído. Medo da rejeição.
  • Carência: Necessitam de atenção. Falar, forma de conexão distorcida. Vazio interno.
  • Ansiedade: Palavras, válvula de escape. Agitação interna transborda. Incapacidade de silenciar a mente.
  • Hábito: Aprendizado social. Imitam. Repetem. Desconhecem outras formas de interação.
  • Transtornos: TDAH. Transtorno bipolar. Autismo. A lista é extensa. Sinalizadores de alerta.

Verborragia excessiva: compensação. Fuga. Estratégia. Disfarce. Procure ajuda se precisar. Ou aprenda a apreciar o silêncio. Escassez gera valor. Tanto para palavras quanto para diamantes.

O que acontece com quem fala demais?

Consequências da verbomania:

  • Isolamento: Afastam pessoas. Ninguém tolera tagarelice incessante. Já vi amizades ruírem por isso. Lembro de um colega, Paulo, isolado no escritório por sua verborragia.

  • Descredibilidade: Palavras perdem valor. Quem fala muito, raramente ouve. Dificilmente absorve informação relevante. Conheci uma gerente, Ana, que, apesar da eloquência, era ignorada nas reuniões. Ninguém confiava em suas análises, superficiais pela falta de escuta.

  • Mal-entendidos: Falar sem filtro gera atrito. Detalhes desnecessários, fofocas… Vi relacionamentos desmoronarem por informações distorcidas, amplificadas pela incontinência verbal.

  • Prejuízos profissionais: Excesso de conversa prejudica a produtividade. Interrompe o fluxo de trabalho, dispersa a atenção. No meu antigo emprego, presenciei funcionários repreendidos por conversas paralelas.

O que acontece com quem fala demais? Perdem oportunidades, relacionamentos e credibilidade.

É normal uma pessoa falar muito?

A voz que ecoa, preenchendo o silêncio… É normal falar muito?

  • Às vezes, a boca se abre e as palavras jorram como um rio descontrolado. A gente se perde nas correntezas da própria fala. Lembro da minha avó, que contava histórias sem fim, as mãos gesticulando no ar, um sorriso eterno no rosto. Era carência? Talvez. Era amor? Com certeza.
  • Ansiedade, essa sombra que nos persegue, nos impulsiona a preencher cada espaço vazio com palavras, como se o silêncio fosse um abismo prestes a nos engolir.
  • Ou quem sabe é só a personalidade, essa dança peculiar que nos torna únicos. Uns sussurram, outros gritam. Uns amam o silêncio, outros precisam do som constante da própria voz.
  • Mas e quando a fala se torna incontrolável, uma torrente avassaladora? A verbomania, essa palavra estranha, esconde um transtorno real. Um descontrole, uma necessidade premente de falar, falar, falar…

Eu me pergunto, qual a fronteira entre o excesso e a doença? Onde termina a expressão e começa a compulsão? Talvez a resposta esteja no olhar do outro, na sua paciência, no seu silêncio. Ou talvez, simplesmente, na nossa capacidade de ouvir a nós mesmos.

Como agir com uma pessoa que fala demais?

Limites. Defina-os. Claramente. Sem hesitar. Eu, particularmente, uso fones de ouvido. Sinal universal. Funciona.

  • Antecipação: Previsível. Planeje a interação. Curta e direta. Evita desgaste.
  • Sinalização: Relógio, celular, olhar para a porta. Suficiente. Entendem o recado.
  • Interrupção: Necessária. Sem culpa. Firme, porém educado. “Preciso ir.” Ponto final.
  • “Eu”: Foco na sua necessidade. “Tenho prazo.” “Estou ocupado.” Sem espaço para discussão.
  • Horários: Defina janelas de conversa. 5 minutos. 10, no máximo. Controlado.
  • Contexto: Relembre o objetivo. A tarefa. Sem desvios. Mantém o foco.

Lembro de uma reunião. Projeto crucial. Colega falava sem parar. Sobre tudo. Menos o projeto. Usei a técnica do relógio. Olhei repetidamente. Funcionou. Ele parou. Reunião produtiva. Finalmente.

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