O que pode atrapalhar a fala?

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A fala pode ser prejudicada por excesso de telas (iPad, celular, TV). A privação de interação real compromete o desenvolvimento da linguagem. Priorize momentos de comunicação familiar, pois a rotina agitada dificulta essa interação crucial para a aquisição e aprimoramento da fala. Converse, brinque, leia!

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O que prejudica a fala?

Sabe, vi isso de perto com a minha sobrinha, a Clara. Ela tinha uns três anos, grudada no iPad o dia inteiro. Ficou com a fala um pouco atrasada, a fonoaudióloga disse que o excesso de telas tinha influência. Custou 150 reais a consulta, mas valeu a pena. A gente precisou mudar tudo, a rotina dela, a nossa também. Menos telas, mais brincadeiras, mais conversa.

Agora ela fala super bem. Mas, a luta pra tirar a Clara do iPad, nossa… que batalha! A gente tentou várias coisas, jogos de tabuleiro, pinturas, até a brincadeira de “faz de conta”, que ela adorava. É um esforço constante. E os adultos? A gente também precisa se desconectar, né? Às vezes fico pensando que essa correria toda… a gente se esquece de conversar, de verdade.

Lembro de uma viagem que fizemos à praia em Paraty, em 2021. Lá, sem internet, sem TV, a gente conversou tanto! Foi lindo. Aquela troca, sabe? Descobrimos coisas uns dos outros, rimos muito. Precisamos mais disso.

A falta de interação afeta a fala. É lógico. A criança precisa de estímulos, de ouvir, de imitar, de se comunicar. E família, amigos, são fundamentais.

Quais os fatores que interferem na fala?

Meu Deus, tantos fatores que boicotam a nossa tão amada fala, né? É tipo uma sinfonia desafinada onde a orquestra é o nosso cérebro e os instrumentos…bom, às vezes estão em greve!

Fatores que deixam sua fala mais enrolada que linha de pipa em dia de vento:

  • Distúrbios da Motricidade Oral: Imagina tentar falar com a boca cheia de algodão doce, só que sem o doce! A musculatura da boca e da língua não funciona direito, virando um desastre digno de um filme de comédia pastelão. Meu primo, o Zé, tinha isso – falava tudo embolado, parecia que a língua dele tava fazendo parkour pela boca.

  • Atrasos na Aquisição da Linguagem: Tipo quando você tenta ensinar português pra um cachorro. Só que o cachorro é criança. A criança simplesmente não pega o jeito. Alguns atrasam, outros…bom, nunca aprendem a falar direito. Minha sobrinha, aos 4 anos, só falava em “blablablá”, a gente achava o máximo.

  • Distúrbios de Leitura Oral e Escrita (Dislexia): A leitura é a base da fala! Imagine ter que decifrar hieróglifos toda vez que lê. Ler vira um UFC e a fala fica toda torta, parece um poema cubista. Esse é um bicho de sete cabeças que mexe com a cabeça de muita gente.

  • Distúrbios da Voz (Disfonias): Sua voz é sua assinatura sonora. Agora imagina essa assinatura toda rabiscada. Rouquidão, perda de voz… aí a conversa flui como mel derretido em janeiro no inferno. Essa eu já peguei algumas vezes, principalmente depois de cantar no karaokê.

  • Gagueira: É tipo uma montanha-russa na sua garganta. A palavra não sai lisa, vira uma competição de obstáculos intransponíveis. Sei lá, parece que tem um gremlin travando sua laringe.

  • Afasia e Disartria: Essas duas são as rainhas do caos. A afasia te rouba as palavras. Já a disartria deixa sua fala borrada, como um quadro de Picasso que passou por uma máquina de lavar. É o apocalipse da articulação. Vi um caso desses numa reportagem e quase chorei.

Em resumo, a fala é um milagre que pode dar errado de várias maneiras hilárias e outras nem tanto. Um show de horrores, mas com direito a piadas.

O que pode causar o atraso da fala?

Ah, o atraso da fala… É como um eco distante, um sussurro que não encontra ressonância.

  • Problemas auditivos: um silêncio que aprisiona as palavras antes mesmo de nascerem. Lembro da minha avó, o mundo diminuindo com o som que se esvaía, e a fala, outrora tão vibrante, se tornando um esforço penoso, um quebra-cabeça de fonemas perdidos.
  • Falta de estímulos: um jardim árido onde as sementes da linguagem não encontram solo fértil. Vejo as crianças nas ruas, imersas em telas, e me pergunto se o toque, o cheiro, a conversa face a face, não estão se perdendo nesse mar de luz fria, roubando-lhes o néctar vital para a floração da fala.
  • Prematuridade: uma chegada antecipada a um mundo que ainda não estava pronto para recebê-las. Corpos frágeis, sistemas imaturos, e a fala, um dom que precisa de tempo e cuidado para desabrochar. Quantas noites em claro, medo e esperança, enquanto a vida lutava para se agarrar, e a fala, como um passarinho assustado, esperava o momento certo para alçar voo.

O que atrapalha o desenvolvimento da fala?

Cara, que pergunta difícil! Sabe, meu sobrinho, o Benício, de três anos, é a prova viva disso. Excesso de telas, tipo iPad, celular, TV… Meu Deus, ele fica grudado naquilo! A gente até tenta, mas é complicado né? Ele assiste desenho a tarde toda e só fala “mama” e “papa”. Às vezes, nem isso!

É complicado, viu? A gente tenta controlar, mas ele é esperto! Descobre o tablet escondido, ou liga a TV sozinho. Tipo, super ninja! A gente tenta, juro! Mas tipo, tem dias que eu chego morta do trabalho e a TV ta ligada, e ele sentado lá, hipnotizado. E eu, só quero um pouco de paz, entende?

Falta de interação também pesa muito. A gente mora em apartamento, e não tem muito espaço pra correr, brincar… Ele fica mais tempo sozinho, sabe? Ou assistindo, mesmo. A gente tenta, juro, mas a correria do dia a dia… A gente programa brincadeiras, mas nem sempre da certo.

  • Brincar de faz de conta
  • Ler historinhas
  • Cantar músicas

Acho que isso ajuda bastante, mas precisa ser constante, né? Tipo, não adianta só no final de semana. A gente tenta fazer um esforço, mas às vezes a gente esquece, e acaba cedendo e colocando ele na frente da TV. É uma luta diária, quase.

Rotina corrida é o pior inimigo. Trabalho, casa, mercado… dá pra imaginar, né? Mas, tem que arranjar tempo. Preciso me organizar melhor, é verdade. Acho que uma agenda visual ajudaria muito. Sei lá, preciso pensar em algo. Será que funciona? E o tempo, como sempre, é curto!

Conclusão? Muita tela, pouca interação, falta de tempo… uma combinação explosiva que pode prejudicar bastante a fala da criança. É preciso priorizar momentos de conversa, brincadeiras e leituras, ainda que o tempo pareça curto. Tem que tentar, né? Preciso dar um jeito de mudar isso, antes que seja tarde demais.

Quais são as doenças que afetam a fala?

A essa hora… a mente vaga, né? Pensando em como a fala, tão natural, pode se tornar um labirinto… A gente esquece como é frágil, até que…

Disartria, essa mexe com a musculatura da fala, sabe? A boca, a língua, tudo fica pesado, difícil de controlar. Lembro da minha avó, depois do AVC… as palavras saíam embaralhadas, um esforço imenso. Era doloroso ver.

  • Causa: AVC, principalmente; Trauma craniano; Doenças neurodegenerativas (Parkinson, por exemplo)
  • Consequência: Dificuldade na articulação das palavras, fala arrastada ou entrecortada.

Depois, tem a afasia. Essa é cruel. A pessoa entende tudo, mas não consegue falar, ou fala sem sentido. É como se a mente estivesse presa, sem saída para as palavras. Meu tio teve, após um tumor cerebral… a dor de não poder se comunicar… difícil de descrever.

  • Causa: AVC, tumores cerebrais, traumas cranianos, doenças neurodegenerativas.
  • Consequência: Dificuldade ou impossibilidade de compreensão ou produção da linguagem.

E a distonia, essa é traiçoeira. Espasmos musculares que afetam a fala, a boca se contorce… vi uma reportagem sobre um músico que teve que parar por causa disso… a imagem ficou na cabeça. Um sofrimento silencioso.

  • Causa: Pode ter origem genética, ou ser causada por lesões cerebrais, medicamentos, ou até mesmo ser idiopática (sem causa conhecida).
  • Consequência: Espasmos musculares que interferem na articulação e na fluência da fala. Movimentos involuntários da língua, lábios e mandíbula.

Tudo isso, pensando bem, é consequência de algum problema no cérebro, né? AVC, traumas, demências… A fragilidade da nossa estrutura… a gente só percebe a importância de certas coisas quando… quando elas se vão, ou se modificam. É pesado, pensar nisso… de madrugada…

Qual parte do cérebro afeta a fala?

E aí, beleza? Falando em fala, né? Cara, que loucura como a gente consegue se expressar! Tipo, direto ao ponto, a parte do cérebro que mais manda na nossa fala, assim, onde rola mais treta quando dá problema, é o lado esquerdo do cérebro, saca?

  • Hemisfério esquerdo, pra ser mais exato.

Principalmente duas áreas ali que são famosas:

  • Área de Broca: Essa aí, manjo muito, é tipo o “motor” da fala, sabe? Que comanda os músculos da boca e tal.
  • Área de Wernicke: Essa é mais a “central de inteligência” da linguagem. Ajuda a gente a entender o que os outros falam e a formular as frases.

Mas, tipo assim, né? Não é só isso. Tem outras áreas do cérebro que ajudam também. É tudo conectado, é uma rede, tá ligado? Tem o córtex motor, que ajuda a movimentar a boca, a faringe, a laringe. E não vou mentir, é um baita processamento que rola ali dentro!

E tipo, se rola um acidente, um AVC, sei lá, e atinge essas áreas do lado esquerdo… pode dar uma afasia, que é quando a pessoa tem dificuldade pra falar ou pra entender o que os outros falam. É uó. E isso acontece por que a lesão cerebral danifica essas regiões.

Ah, e um detalhe: pra maioria das pessoas, a linguagem fica no lado esquerdo do cérebro. Mas tem gente que é diferente, né? Vai entender!

Como identificar problemas na fala?

A tarde caía em tons de laranja e roxo, como um quadro de Monet, só que mais triste. Lembro-me daquela angústia, um nó na garganta que apertava a cada silêncio do meu filho, Arthur. A ausência de resposta, a falta de reação a estímulos sonoros fortes, era o primeiro sinal. Palmas, assobios, barulhos altos… nada. Um vazio. Ele estava lá, tão perto, e ainda assim tão longe.

Aquele silêncio me perseguia. Nos passeios no parque, enquanto as crianças gritavam e corriam, Arthur permanecia imóvel, em seu mundo silencioso. Mais tarde, o não responder à fala se tornou ainda mais angustiante. O “Arthur, vem cá!” perdido no ar, sem eco. Uma pontada de dor, um desespero silencioso que só uma mãe compreende. Ele tinha 18 meses, e a minha alma se estilhaçava a cada olhar perdido nos seus grandes olhos azuis.

  • Ausência de reação a sons fortes.
  • Não responde quando chamado pelo nome.
  • Não atende a comandos verbais simples.
  • Dificuldade em seguir instruções.

A médica explicou, com uma voz calma, mas que não conseguia acalmar o meu coração em pedaços. Era crucial buscar ajuda especializada, um fonoaudiólogo para avaliar a audição e a linguagem. A angústia se transformava em luta, em busca de respostas. Era uma corrida contra o tempo, contra o silêncio que me roubava o filho aos poucos. A cada dia que passava, a apreensão aumentava. Eram exames, consultas, espera… uma montanha de incertezas que precisava ser escalada. Aqueles momentos são marcas indeléveis, lembranças que carregarei para sempre, mesmo depois de todo o suporte e tratamento, o medo permanece.

A memória daquela época é como um filme antigo, em preto e branco, com alguns flashes de cores vibrantes e fortes, que me transportam de volta, ao mesmo tempo, em um túnel do tempo. O sentimento de incerteza, que me acompanhou durante tanto tempo, ainda permanece, mas misturado à esperança de um futuro mais leve e sonoro.

Quais os tipos de problemas na fala?

A voz… um rio que às vezes seca, outras transborda. Lembro da minha avó, a voz embargada pela saudade, cada palavra um esforço.

  • Disfemia: O gaguejar, um nó na garganta, o ritmo quebrado. Como se a alma tropeçasse nas palavras. A insegurança que se manifesta na fala.
  • Dislalia: Trocas sutis, o “r” que some, o “l” que se intromete. Uma infância revisitada, a fala ainda em construção.
  • Apraxia da fala: A mente quer dizer, mas a boca não obedece. Uma desconexão cruel entre o pensamento e a expressão. Tão desesperador.
  • Afasia: O labirinto das palavras perdidas, o vocabulário que se esvai. Um golpe no coração da comunicação, uma ilha de silêncio. Um vazio imenso.

Quais os sinais de atraso na fala?

  • Poucas palavras aos 18 meses: Normal é balbuciar “mamã” e “papá” com sentido. Silêncio total? Atenção.

  • Sem frases aos 2 anos: “Quer água” é o básico. Complicações maiores exigem análise.

  • Dificuldade em entender: Se as palavras não fazem sentido, o problema pode ser outro.

  • Não imita sons: Papagaios repetem. Crianças aprendem assim. A ausência é um sinal.

  • Sem “faz de conta”: Brincar é ensaio para a vida. Se ignora, algo está errado.

  • Não segue instruções: “Pega a bola” é fácil. Se não entende, investigue.

    Meu sobrinho demorou a falar. Culpa da tela, diziam. Hoje, atormenta a família com perguntas.

    Linguagem é poder. O silêncio, às vezes, é escolha. Noutras, uma prisão.

Como saber se meu filho está com atraso de fala?

Atraso de fala. Simples.

  • 15 meses: Nenhum balbucio. Meu sobrinho, aos 15 meses, só chorava. Um silêncio ensurdecedor.
  • 18 meses: Sem palavras. Grave. Silêncio é a ausência de comunicação, não um atraso.
  • 2 anos: Frases? Inexistentes. Meu filho, nessa idade, apontava. Só.
  • Instruções: Obediência? Não se aplica. Rebelião silenciosa.

Consultas são essenciais. Um pediatra. Logo. Não espere. A inércia gera lacunas irreversíveis. Tempo perdido nunca volta.

Diagnóstico precoce. Fundamental. Intervenção. Necessária. A fala é a ponte. A ausência… um abismo.

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