Quem tutela o metro de Lisboa?

Ai, o Metro de Lisboa… Quem será que manda mesmo ali, né? Acho que nunca me perguntei isso a sério, sabe? Mas agora que você me fez pensar… A burocracia, gente! É sempre uma confusão. Dizem que é o ministro, ou a ministra, dos transportes. Mas não é só isso! Também entra em cena o da pasta das finanças. Imagina a conversa deles, dois ministros, a decidir sobre a linha amarela, se vão ou não fazer aquela obra que eu queria tanto, a que liga o Campo Grande àquele bairro onde a minha avó mora, tão longe, que só de pensar já me cansa.

Li uma vez, num desses jornais online cheios de informação, que tudo isso é regulamentado por alguma lei, um regime jurídico, sei lá, essas coisas de leis e artigos, que parecem escritas em grego antigo. Acho que até vi uns números, tipo, artigos de lei, sei lá… 27, 32, alguma coisa assim. Não guardei na cabeça, claro, não sou advogada! Mas a ideia é que não é só um ministro, não. É uma dupla, uma parceria que decide sobre o futuro do nosso metro, o que, sinceramente, me deixa um pouco preocupada. Afinal, quem garante que eles pensam em nós, nos utilizadores? Quem garante que pensam além das planilhas e das estatísticas frias?

Recordo-me de uma vez, há uns anos, quando o metro estava em obras naquela estação perto da minha casa. A confusão era enorme. Fiquei presa horas, num atraso brutal, e perdi um encontro super importante. Será que os ministros pensaram nisso? No meu atraso, na minha frustração? Duvido. Provavelmente estavam reunidos, numa sala com ar condicionado, a discutir orçamentos, e não na plataforma lotada, sufocada, como eu estava. É complicado… Toda essa responsabilidade em duas mãos… dá-me um frio na espinha, não sei porquê. Mas enfim… talvez seja só eu a dramatizar, né?