Como diferenciar will e going to?

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Para prever algo espontâneo, use will. Para planos pré-determinados, utilize going to. Will indica imprevisibilidade, enquanto going to sugere algo já decidido. Exemplo: Vai chover (will). Vou viajar em julho (going to).

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Will vs. Going to: Desvendando o Mistério dos Tempos Futuros em Inglês

A língua inglesa oferece duas principais maneiras de expressar o futuro: will e going to. Apesar de, muitas vezes, parecerem intercambiáveis, a escolha entre elas depende de nuances sutis de significado que, quando ignoradas, podem levar a erros e interpretações equivocadas. Este artigo visa esclarecer as diferenças fundamentais entre will e going to, transcendendo a simples regra de “espontâneo versus planejado”, fornecendo exemplos mais ricos e abrangentes.

A Falsa Dichotomia: Mais do que “Espontâneo” e “Planejado”

Enquanto a distinção “espontâneo versus planejado” serve como um ponto de partida útil, ela não captura a totalidade do significado. Afirmar que will sempre indica espontaneidade e going to sempre indica um plano pré-determinado é uma simplificação excessiva. A escolha entre os dois tempos verbais envolve, na verdade, uma avaliação da evidência que sustenta a predição futura.

Will: Previsões e Declarações Espontâneas

Usamos will para:

  • Predições baseadas em evidências presentes: Observe a escuridão no céu e as nuvens carregadas: “It will rain soon.” (Vai chover em breve.) A previsão se baseia em evidências observáveis no momento da fala.
  • Declarações espontâneas e decisões tomadas no momento: “I will help you with that.” (Eu vou te ajudar com isso.) A decisão de ajudar é tomada no ato da fala.
  • Promessas e ofertas: “I will always love you.” (Eu sempre te amarei.) Expressa uma promessa ou um compromisso futuro.
  • Ações futuras em circunstâncias hipotéticas (com if): “If it rains, we will stay inside.” (Se chover, nós ficaremos dentro.) A ação futura depende de uma condição.

Going to: Planos, Intenções e Evidências Visíveis

Usamos going to para:

  • Planos e intenções pré-determinados: “I am going to travel to Europe next year.” (Eu vou viajar para a Europa ano que vem.) O plano já existe antes do momento da fala.
  • Previsões baseadas em evidências presentes indicando uma ação iminente: “Look at those dark clouds! It’s going to rain.” (Olha aquelas nuvens escuras! Vai chover.) Aqui, a evidência é similar ao exemplo com will, porém a ênfase está no fato iminente da chuva, já que as nuvens demonstram que o evento está para acontecer.
  • Descrições de ações futuras que são uma continuação lógica do presente: “The car is making a strange noise. It’s going to break down.” (O carro está fazendo um barulho estranho. Ele vai quebrar.) A previsão é baseada na evidência do barulho do carro.

Em resumo: A escolha entre will e going to não se resume a um simples dilema “espontâneo ou planejado”. Will enfatiza a espontaneidade, a predição ou uma promessa, enquanto going to enfatiza planos, intenções e previsões baseadas em evidências visíveis que apontam para um evento iminente. A chave está em entender a nuance da situação e a natureza da predição. A prática e a exposição à língua inglesa são cruciais para dominar essa distinção sutil mas fundamental.