Como elaborar um trabalho de opinião?

Okay, vamos lá ver se consigo dar um toque mais… eu… a este texto. Deixem-me pensar como é que normalmente falo sobre isto.

Como Elaborar um Trabalho de Opinião? A minha versão, vá…

Elaborar um artigo de opinião que valha a pena… ai, ai, ai, que desafio! Mas, pronto, ninguém disse que ia ser fácil, certo? E de que serviria ter uma opinião se não a partilhássemos, não é verdade?

Primeiro, e isto parece óbvio, mas é mesmo crucial: informe-se! Não dá para atirar postas de pescada para o ar sem saber do que estamos a falar, concordam? Leiam outros artigos, blogs, ouçam podcasts… Enfim, inundem-se de informação! Lembro-me de uma vez, queria escrever sobre o impacto das redes sociais na adolescência. Pensava que já sabia tudo, porque, enfim, vivo nesse mundo! Mas quando comecei a ler estudos e opiniões de especialistas… uau! Abriu-se um mundo completamente novo.

Depois, escolham um tema que vos diga mesmo alguma coisa. Não adianta forçar a barra com um assunto que não vos toca. A paixão é a cola que une as palavras! Se estão mesmo interessados, a pesquisa já não parece um trabalho, mas sim uma aventura, não acham? E por falar em pesquisa…

Pesquisem a fundo! Mergulhem mesmo no tema. Não se contentem com o primeiro resultado do Google. Falem com pessoas, perguntem opiniões diferentes, investiguem os dois lados da moeda. É que a verdade, normalmente, está algures no meio, não é? Lembro-me de entrevistar uma senhora idosa para um artigo sobre a solidão. Ela tinha uma perspetiva tão diferente da minha, tão mais rica e profunda… Foi uma lição de vida!

A seguir, organizar os argumentos. Aqui é que a porca torce o rabo, confesso. É preciso ter uma linha de pensamento clara, um fio condutor. Imaginem que estão a construir uma casa: precisam de uma base sólida, de paredes bem estruturadas e de um telhado que aguente a tempestade. Senão, desaba tudo!

Estruturar o texto com clareza. Introdução, desenvolvimento, conclusão… Parece básico, eu sei, mas é fundamental. A introdução serve para agarrar o leitor, para o fazer pensar: “Hummm, isto parece interessante!”. O desenvolvimento é onde despejamos toda a nossa sabedoria (ou pelo menos, o que pensamos ser sabedoria!). E a conclusão… bem, a conclusão é onde deixamos uma mensagem forte, um pensamento que fique a ecoar na cabeça do leitor depois de terminar a leitura. É quase como o refrão de uma música, entendem?

E finalmente, escrever com assertividade! Defender o ponto de vista sem ser agressivo, sem ser dogmático. Mostrar que acreditamos no que estamos a dizer, mas sem tentar impingir a nossa opinião aos outros. Afinal de contas, a beleza da vida está na diversidade de pensamentos, não é verdade? E cada um tem direito à sua opinião, por mais diferente que seja da nossa.

Pronto, acho que é isto. Mais ou menos. Espero que estas dicas vos ajudem a escrever artigos de opinião que façam a diferença, que provoquem debate, que inspirem mudanças… ou, pelo menos, que façam as pessoas pensar um bocadinho. E, no fim das contas, não é isso que importa?