Como se referir a mim na terceira pessoa?
Ao escrever sobre si mesmo na terceira pessoa, utilize seu nome completo, nome e sobrenome, ou pronomes como ele, ela, o autor ou a autora, dependendo do contexto e do nível de formalidade desejado. Evite usar apelidos, a menos que seja apropriado para a situação.
A Arte De Se Referir a Si Mesmo na Terceira Pessoa: Um Guia Prático
Referir-se a si mesmo na terceira pessoa pode parecer estranho à primeira vista, uma prática reservada a personagens extravagantes da literatura ou a indivíduos com uma autoestima inabalável. No entanto, essa técnica, longe de ser pretensiosa, apresenta vantagens em diversas situações, desde a escrita acadêmica até a construção de uma marca pessoal. Compreender como fazê-lo de forma eficaz e apropriada é crucial para evitar soar artificial ou pretensioso.
A chave para o sucesso reside na escolha da nomenclatura correta e no contexto em que essa escolha se insere. Não existe uma única fórmula mágica, e o tom varia consideravelmente. Vamos analisar as principais opções:
1. Nome completo: Usar o nome completo (nome e sobrenome) confere formalidade e objetividade. É ideal para contextos acadêmicos, documentos oficiais, ou quando se deseja manter uma distância profissional, como em um currículo ou carta de apresentação. Por exemplo: “Neste artigo, João da Silva argumenta que…”
2. Nome e sobrenome (forma abreviada): Uma versão mais leve do nome completo, omitindo o sobrenome em situações mais informais, pode ser utilizada em contextos menos formais, mas mantendo um certo nível de profissionalismo. Por exemplo: “Em seu último projeto, João alcançou resultados significativos…”
3. Pronomes (ele/ela/o autor/a autora): Os pronomes são versáteis e adaptam-se a diversas situações. “Ele” e “ela” são adequados para textos mais narrativos ou pessoais, enquanto “o autor” e “a autora” são mais formais e se encaixam em artigos acadêmicos ou textos literários. O uso do pronome depende, naturalmente, do gênero da pessoa que se refere a si mesma. Por exemplo: “A autora acredita que a pesquisa apresenta resultados promissores.” ou “Ele concluiu que o método proposto é eficiente.”
4. Apelidos: O uso de apelidos deve ser evitado na maioria dos contextos profissionais e formais. Seu emprego se restringe a situações extremamente informais, como blogs pessoais ou conversas entre amigos íntimos. Utilizá-los em um relatório de pesquisa, por exemplo, seria inadequado e prejudicaria a credibilidade do trabalho.
Considerações importantes:
- Público-alvo: A escolha da forma de referência deve considerar o público a quem o texto se destina. Um público acadêmico demandará maior formalidade do que um público de um blog pessoal.
- Contexto: O contexto em que a referência ocorre também é fundamental. Uma apresentação em um congresso requer um nível de formalidade diferente de um post nas redes sociais.
- Objetivo: Qual o objetivo de se referir a si mesmo na terceira pessoa? Se for para criar distância e objetividade, o nome completo ou pronomes formais são mais indicados. Se for para criar proximidade, o nome e sobrenome (abreviado) pode ser uma boa opção.
Referir-se a si mesmo na terceira pessoa requer sensibilidade e bom senso. A prática, embora possa parecer artificial no início, torna-se natural com o uso. A chave é a escolha consciente e apropriada da forma de referência, considerando sempre o contexto e o público-alvo. Ao dominar essa técnica, você adicionará uma ferramenta valiosa ao seu arsenal de comunicação escrita.
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