O que é e qual é a diferença entre crescimento e desenvolvimento em ciência de saúde?

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Em Ciência da Saúde, crescimento refere-se ao aumento físico em tamanho e massa, enquanto desenvolvimento implica no aprimoramento da capacidade funcional e maturação de sistemas orgânicos. Ambos são interdependentes e influenciados por fatores genéticos, nutricionais e ambientais. O crescimento é um pré-requisito para o desenvolvimento, mas não o garante.

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Crescimento e desenvolvimento… Parece tão simples, né? Mas na área da saúde, essas duas palavrinhas ganham um peso enorme. Tipo, a gente costuma associar crescimento com ficar maior, mais alto, mais pesado. Lembro da minha avó medindo minha altura na parede da cozinha todo ano, marcando com um lápis… Será que cresci o suficiente? Era uma obsessão! E ela sempre dizia: “Tem que comer bem pra crescer forte!”. Fazia sentido, afinal, crescimento em saúde é exatamente isso: aumento físico, pura e simplesmente. Quilos, centímetros, volume… tudo palpável, mensurável.

Já desenvolvimento… Ah, o desenvolvimento! Esse é bem mais complexo. Não é só sobre tamanho, é sobre o que o corpo faz com esse tamanho, sabe? É tipo aprender a andar, a falar… Ou, pensando em coisas mais internas, o amadurecimento dos órgãos, a complexidade das funções do corpo. Meu filho, por exemplo, nasceu prematuro. Ele crescia, ganhava peso (ufa!), mas o desenvolvimento pulmonar dele precisava de um acompanhamento super rigoroso. Os médicos falavam em “marcos do desenvolvimento”, etapas importantes que ele tinha que alcançar. Angustiante, né? A gente queria tanto que ele se desenvolvesse bem, que acompanhasse as outras crianças…

Esses dois processos, crescimento e desenvolvimento, andam de mãos dadas, tipo melhores amigos inseparáveis (às vezes meio brigões, vai). Um influencia o outro. Sem crescimento, o desenvolvimento fica comprometido. Imagine um bebê que não ganha peso… Difícil, né? Mas, por outro lado, crescer não significa necessariamente desenvolver-se plenamente. Tipo, uma criança pode estar dentro dos padrões de crescimento para a idade dela, mas apresentar atrasos no desenvolvimento motor, por exemplo. Vi isso acontecer com a filha de uma amiga. Era alta, forte, mas tinha dificuldades com a coordenação motora fina. Precisou de acompanhamento com fisioterapeuta e tudo.

A genética, claro, tem um papel fundamental nesses processos. Meus pais são baixinhos, então eu também não sou nenhuma gigante (risos). Mas a nutrição e o ambiente também contam – e muito! A minha avó, com a obsessão dela por me ver crescer, estava certa em me entupir de comida! Estudos mostram que… bom, não vou ficar citando estudos aqui como se fosse uma aula chata, mas, basicamente, crianças que vivem em ambientes estimulantes e têm uma boa alimentação tendem a se desenvolver melhor. Tipo, uns dizem que até 80% do desenvolvimento cerebral acontece nos primeiros anos de vida. Assustador, né? A gente tem uma responsabilidade enorme!

Enfim, crescimento e desenvolvimento… dois lados da mesma moeda, intrinsecamente ligados, mas distintos. Um, a base física, o outro, a complexa jornada de amadurecimento. E a gente, pais, avós, profissionais de saúde, buscando entender e auxiliar esse processo fascinante, que vai desde a primeira célula até… bem, até a gente se tornar quem a gente é.

#Crescimento #Desenvolvimento #Saúde