O que é significado e significante para Saussure?

Significado e Significante de Saussure: Qual a diferença?

Saussure, né? Aquele cara que me fez quebrar a cabeça na faculdade! Ainda me lembro das aulas, lá em 2015, na USP, a professora falando sobre significado e significante… Uma chatice, no começo.

Mas, a ideia central é simples: o significado é a coisa em si, a ideia, o conceito que a gente tem na cabeça – tipo, a imagem mental de um cachorro, peludo, quatro patas. Já o significante é a palavra “cachorro”, o som, a escrita, que evoca essa imagem. É a casca, a embalagem da ideia.

Exemplo prático? Pensar em “rosa”. O significado é a flor, a fragrância, as pétalas; o significante é a sequência de letras – R-O-S-A, ou o som mesmo que você pronuncia. Um mesmo significado pode ter vários significantes (rosa, rose, rosa, etc.), dependendo da língua. É meio óbvio, mas na época me pareceu um insight!

Informações curtas:

• Significante: Forma física do signo (som, escrita).
• Significado: Conceito mental associado ao significante.
• Relação: Arbitrária (não há ligação natural entre significante e significado).

Onde surgiu a linguística?

Linguística, né? Hum…

• Índia: Pānini, tipo, o cara já tava pilhado em gramática lá no século VI a.C.! Imagina, antes de Cristo e o cara já tava criando regras?
• China: uns estudiosos por volta de 400 a.C. também tavam nessa vibe gramatical, meio que independente. Será que eles se falavam? Ou era tipo, cada um no seu canto pensando nas palavras?
• Suíça: Ah! Saussure! O tal do “pai da linguística moderna”, né? Todo mundo fala dele.

Mas peraí, quem veio primeiro? Pānini ou Saussure? Sei lá, a gente aprende que Saussure é o pai, mas os indianos e chineses já tavam estudando antes. Meio confuso, né? Será que a linguística “surgiu” num lugar só ou em vários ao mesmo tempo? Tipo, uma ideia que brota em vários cantos?

Acho que “surgir” é meio complicado. Talvez seja melhor pensar em “onde começou a ser estudada de forma sistemática”. Pānini tava super organizado, tipo, descrevendo o sânscrito. Saussure, sei lá, ele deu uma virada de chave, né? Mas, tipo, gramática é linguística? Hum… difícil!

O que é linguística segundo Saussure?

Linguística pra Saussure? Aff, que pergunta difícil! Lembrei dele na faculdade, aquele cara chato com suas dicotomias… Mas vamos lá, tentarei resumir.

Língua x Fala: Essa é a principal, né? Língua como sistema, um conjunto de regras abstratas que todo mundo que fala português, por exemplo, internaliza. A fala é a realização individual dessa língua, o uso concreto dela, meu jeito de falar português é diferente do seu. Tipo, eu falo rápido demais, minha mãe sempre reclama.

Sincronia x Diacronia: Sincronia é um retrato da língua num momento específico, tipo, como o português é hoje, em 2024. Diacronia é a evolução histórica, como o português mudou ao longo do tempo. Nossa, já tô pensando em meu TCC que era sobre isso, que saco!

Significante x Significado: Ahh, essa foi a parte que me deixou mais confusa na época! Significante é a forma como a palavra se apresenta (a escrita ou o som), e o significado é o conceito que ela representa. Tipo, a palavra “gato” (significante) representa o bichinho felino (significado). Mas tem palavras com vários significados né?! Que confusão.

Sintagma x…? Espera aí, o que era o outro mesmo?! Ah, esqueci! Já tô cansada, preciso de café. Meu cérebro virou purê de batatas. Tô precisando urgentemente de um chocolate. Mas enfim, Saussure basicamente via a linguagem como um sistema de signos, interligados e estruturados. Isso. Acho que é isso. Preciso voltar aos meus livros.

Quem é o pai da linguística geral?

Ferdinand de Saussure: O Pai da Linguística Moderna

Saussure, nascido em Genebra em 1857, é, sem sombra de dúvidas, a figura central na fundação da linguística moderna. Acho que sua influência é inegável, transformando a forma como entendemos a linguagem. Antes dele, a linguística era mais histórica e comparativa. Ele, entretanto, revolucionou tudo com sua abordagem estruturalista. Meu professor de graduação sempre frisava a importância dele; era quase um culto a Saussure.

• Ruptura com a tradição: Saussure rompeu com a linguística histórica, focando no sistema da língua em um momento específico, sincronicamente, e não em sua evolução diacrônica. Isso foi um aha! para a época.
• Conceito de langue e parole: A distinção entre langue (sistema linguístico) e parole (ato de fala) é essencial para entender seu pensamento. A langue é social, abstrata e sistemática, enquanto a parole é individual e variável. Ainda hoje, reflito bastante sobre essa dicotomia.
• Sinal linguístico: O sinal linguístico, composto de significante (forma) e significado (conceito), é arbitrário e diferencial. Isso significa que a relação entre eles não é natural, sendo definida pela oposição a outros sinais no sistema. Simples, mas genial.
• Estruturalismo: Sua obra Curso de Linguística Geral, publicada postumamente, sistematizou suas ideias e influenciou profundamente diversas áreas, de antropologia a literatura. Um clássico indiscutível.

Saussure não só descreveu a língua; ele a deconstruiu e reconstruiu, estabelecendo as bases de uma disciplina inteiramente nova. Acho isso fascinante. Sua influência continua a ecoar na linguística contemporânea e, de certa forma, até no desenvolvimento da IA, que se apropria de seu trabalho com modelos de linguagem, não acha? A influência dele é palpável, mas se você me perguntar qual seu livro favorito, teria que pensar um pouco. Li o Curso na graduação, e confesso que precisei de tempo para absorvê-lo completamente. É denso, mas vale a pena. Afinal, como diria o próprio Saussure, talvez: a linguagem estrutura nosso pensamento, e vice-versa. É um loop infinito que me fascina!

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