Por que eu falo tudo errado?

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Fala inadequada? Diversos fatores influenciam:

  • Insegurança: Medo de errar afeta a fluência.
  • Falta de prática: Contextos formais exigem treino.
  • Sotaque: Diferenças regionais são normais.
  • Dificuldades de articulação: Problemas de fala precisam de avaliação.

A percepção é subjetiva. Um fonoaudiólogo pode auxiliar. Pratique e busque feedback positivo!

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Por que cometo tantos erros ao falar português: causas e soluções?

Sabe, às vezes me sinto um desastre falando português. Em reuniões, principalmente, aquela sensação de travar, de tropeçar nas palavras… Já aconteceu numa apresentação em Lisboa, em 2021, para uns investidores. Me senti péssimo, ainda mais porque o projeto era excelente!

Acho que parte é insegurança. Outra parte, falta de prática em contextos formais – falo bem com os amigos, mas num discurso? Aí complica. Meu sotaque carioca também pode influenciar, né? Algumas pessoas acham “estranho”.

Mas será que eu realmente erro tanto? Acho que é um pouco de autocrítica exagerada. Meus amigos não parecem notar. Talvez seja apenas percepção minha. Já pensei em fonoaudiologia, mas o preço… pensei numa consulta na Clínica Médica da Lagoa, e me disseram que custaria 200 reais.

Enfim, a prática é essencial, disso não tenho dúvida. Conversar mais, ler mais, tentar se expor… e, quem sabe, ter mais feedbacks positivos, para equilibrar a balança da autocrítica.

Por que eu entendo tudo errado?

Por que você entende tudo errado? Ah, essa é a pergunta de um milhão de dólares, ou melhor, de um milhão de neurônios mal conectados! Brincadeiras à parte, vamos desvendar esse mistério existencial (ou quase isso). A culpa pode ser de vários vilões:

  • Viés de Confirmação: Você é como um detetive apaixonado pela sua teoria, ignorando qualquer evidência que a contradiga. É como procurar um gato preto num quarto escuro, especialmente se você já sabe que ele está lá. Só que o gato pode ser azul, ou um cachorro disfarçado.

  • Interpretação Literal: Você leva tudo ao pé da letra? Às vezes, a poesia da vida reside nas entrelinhas, sabe? É como tentar entender um quadro de Picasso com uma régua e um esquadro. Que falta de imaginação!

  • Detalhes Inúteis: Você se perde no detalhe e esquece da floresta? Minha avó sempre dizia que eu era assim: obcecado por cada fio de cabelo de um quadro, sem ver a beleza do todo. É preciso filtro, meu amigo!

  • Falta de Contexto: Imaginar a Torre Eiffel sem Paris é meio sem graça, não é? Assim são as informações sem contexto. Sem entender o cenário, sua interpretação fica manca e sem graça.

  • Ansiedade: O cérebro, quando ansioso, é como um computador com muitos vírus. O processamento fica lento, cheio de bugs. Tente meditar, talvez ajude. Eu, particularmente, prefiro um bom vinho. (mas sem exageros, claro!)

  • Pressa: Julgar o livro pela capa? Fatal. As conclusões precipitadas são como um pudim mal cozido: sem consistência e bastante mole.

  • Abstrações: Pensar em conceitos abstratos é como desenhar um unicórnio com os olhos vendados. Difícil, mas não impossível! Pratique, a neuroplasticidade é sua aliada.

A solução? Peça feedback! Como dizia um amigo meu: “Duas cabeças pensam melhor que uma, mesmo que uma seja minha”. Outra solução é ler mais, viajar mais, ouvir mais… expandir seus horizontes e, pasme, aprender com os erros! A vida, afinal, é uma grande prova de matemática onde o erro faz parte da equação.

Como fazer para parar de falar errado?

Lembro daquela apresentação na faculdade, 2023. Sala lotada, final do semestre de Jornalismo na PUC-SP. Suava frio. Minhas mãos tremiam. A boca seca. Era sobre fake news, tema que dominei o semestre inteiro. Mas na hora… Travei. Gaguejei. Cometi erros de concordância. Desastre. Saí arrasada.

  • Consciência: Depois da apresentação, revi o vídeo. Nossa, que vergonha! Percebi que repetia “tipo” e “né” a cada duas palavras. Precisei encarar o problema.
  • Ansiedade: Identifiquei que falava rápido e errado por pura ansiedade. Respiração era o ponto chave.
  • Exercícios: Comecei a ler em voz alta, gravando áudios. Textos de Machado de Assis, artigos da Folha. Cronometrava. A cada “tipo” ou gaguejada, recomeçava o parágrafo. Chato, mas eficaz.
  • Feedback: Pedi ajuda pra minha amiga, Carol, fonoaudióloga. Ela me deu dicas de postura, respiração, dicção. Mandava áudios pra ela avaliar.

Teve um dia que tava no metrô, indo pra aula. Lendo notícias no celular, comecei a ler em voz alta, baixinho. Uma senhora do meu lado olhou pra mim com uma cara estranha. Fiquei vermelha, mas continuei. Era meu treino!

  • Estudo: Além dos livros, vi vídeos de apresentações no YouTube. Obama, Dilma, Steve Jobs. Observava a postura, a dicção, o ritmo.
  • Oratória: Não fiz curso formal. Mas assisti a workshops online gratuitos. Me ajudou a organizar as ideias.

Como parar de falar errado?

  • Consciência dos erros: Grave-se falando.
  • Controle da ansiedade: Exercícios de respiração.
  • Prática: Ler em voz alta e gravar.
  • Feedback: Pedir ajuda a amigos ou profissionais.
  • Estudo: Observar bons oradores.
  • Cursos: Oratória e comunicação.

Como controlar o que se fala?

Controlar a fala é um desafio, né? Mas, com treino, vira jogo! Consciência é chave: pense antes de abrir a boca. Analise o contexto, a plateia, o impacto potencial. Aquele ditado “A palavra é prata, o silêncio é ouro” faz todo sentido. No meu caso, aprendi isso na marra, depois de algumas gafes memoráveis em reuniões de trabalho em 2022, rs.

Empatia entra em cena: tente se colocar no lugar do outro. Será que a sua frase vai soar bem para todos? Lembro de uma conversa com meu amigo em 2023, onde percebi o quanto minha perspectiva era limitada, e como um pouco mais de consideração faria diferença. A gente precisa pensar na sensibilidade alheia; é uma questão de respeito, né?

Dominar a auto-regulação é fundamental. Raiva, tristeza, frustração… Emoções fortes podem nos fazer falar besteira. Respira fundo, conta até dez, ou toma um gole d’água. Eu, particularmente, preciso treinar mais nesse quesito, confesso! Já me vi explodindo em situações que poderiam ter sido resolvidas de forma bem mais tranquila.

Clareza também conta muito. Seja objetivo, direto ao ponto. Evite rodeios e jargões desnecessários. Sabe quando a gente fala tanto que se perde no meio do caminho? Isso acontece comigo às vezes! Estou trabalhando na minha capacidade de sintetizar melhor as ideias.

A prática leva à perfeição! Quanto mais você se dedicar à comunicação eficaz, melhor ficará. Pratique diferentes tipos de comunicação: formal, informal, com amigos, família, colegas. Tente gravações para autoavaliação; em 2024, comecei a usar esse método e já estou vendo resultados.

Feedback é essencial. Peça para amigos, familiares, colegas te darem opinões sinceras sobre a sua forma de se comunicar. Construtiva é a palavra-chave! Esse tipo de coisa nos ajuda a identificar nossos pontos fracos e trabalhar neles.

Manter o foco é outro ponto importante. Evite divagações que podem tirar o rumo da conversa. Às vezes, a gente precisa voltar ao ponto principal, né? Isso também exige prática. Estou focando nisso para evitar aqueles longos discursos sem pé nem cabeça.

E finalmente, respeito é fundamental. Seja educado, evite ofensas e julgamentos. O tom faz toda diferença! A vida seria bem melhor com mais consideração e menos agressividade, não acham? Acho que esse princípio se aplica a todos os aspectos da vida, e não só à comunicação.

Como parar de falar vícios de linguagem?

Consciência é a chave. Identificar os vícios é o primeiro passo. Gravar-se falando, seja numa apresentação ou numa conversa informal, pode ser revelador. Lembro de uma vez que me gravei dando uma aula. Fiquei surpreso com a quantidade de “então” que eu usava. É como se a minha fala precisasse dessas muletas. Mas, percebê-las é o início da jornada para uma comunicação mais limpa.

Simplicidade e clareza. Falar de forma rebuscada, achando que demonstra erudição, pode ser uma armadilha. Muitas vezes, a mensagem se perde em meio a palavras complicadas e frases longas. Prefira a clareza. Afinal, a elegância reside na simplicidade. Uma vez, li um texto de Nietzsche que falava justamente disso. A profundidade não está na complexidade, mas na capacidade de transmitir ideias de forma acessível.

Domínio da língua. Estrangeirismos e jargões técnicos, usados sem parcimônia, podem ser um vício irritante. Claro, alguns termos estrangeiros são inevitáveis, principalmente na minha área, que é tecnologia. Mas, usá-los em excesso demonstra, muitas vezes, uma tentativa de parecer sofisticado. É como usar uma roupa emprestada que não serve direito. Já os jargões, fora de contexto, criam uma barreira de comunicação desnecessária.

Estudo e prática. Aprender sobre retórica, oratória e gramática aprimora a comunicação. Conhecer as nuances da língua, a riqueza do vocabulário e as regras gramaticais, fornece as ferramentas necessárias para construir frases mais precisas e elegantes. Lembro-me de passar horas lendo dicionários e manuais de estilo. Era quase um hobby. E essa dedicação certamente moldou a minha forma de me expressar.

Para eliminar os vícios de linguagem:

  • Identifique seus vícios: Grave-se falando para notar padrões e repetições.
  • Pratique a concisão: Expresse suas ideias de forma clara e direta.
  • Amplie seu vocabulário: Leia bastante e consulte dicionários.
  • Busque feedback: Peça para amigos e colegas avaliarem sua comunicação.
  • Grave-se novamente: Acompanhe seu progresso e ajuste sua abordagem.

Como eliminar vícios de linguagem?

A tarde caía, um amarelo esmaecido pintando o céu sobre o meu café quase frio. A xícara, quase tão vazia quanto minha cabeça às vezes… Pensando em palavras, em como elas me escapam, me prendem, me aprisionam em labirintos de expressões gastas. Vício de linguagem… uma doença silenciosa, que corroi a clareza, a força da comunicação. A solução? Não existe uma fórmula mágica, mas um caminho. Um caminho longo, tortuoso, feito de pequenas conquistas.

Ler, ler compulsivamente, devorar bons autores. Sentar-me naquela poltrona velha, de couro desgastado, sentir o cheiro de livros antigos, a textura das páginas amareladas… absorver a musicalidade da frase, a precisão das palavras escolhidas, a delicadeza do estilo. Machado de Assis, Clarice Lispector, alguns outros… sempre uma busca por algo que me complete. Como se eu procurasse as peças perdidas de um quebra-cabeça existencial.

Gravar a própria voz, ouvir-se… Um ato quase brutal. Escuto a minha insegurança, as repetições irritantes, a preguiça de buscar algo melhor. Que horror! Ano passado, eu me obriguei a gravar dez minutos de conversa por dia. Era penoso, quase humilhante, mas essencial. De repente, as expressões repetidas apareciam, cruéis, implacáveis, como um espelho mostrando as minhas falhas.

Pedir feedback, essa parte dói. Expôr-se, mostrar as vulnerabilidades da linguagem. Felizmente, tenho meus amigos, minha irmã Sofia, pessoas que me amam e são cruéis na medida certa. Suas críticas, às vezes dolorosas, são remédios amargos, mas necessários. Um exercício de humildade, algo que ainda aprendo a fazer. Em julho, por exemplo, Sofia me disse que eu abusava do “tipo assim”… Doeu. Mas fez sentido.

Ampliar o vocabulário, estudar gramática. Um trabalho árduo, sem fim. Sinto-me como uma criança aprendendo a andar, tropeçando, caindo, levantando-se novamente. dicionários, livros de gramática, a busca incessante por novas palavras, por novas estruturas, novas maneiras de expressar a minha alma. Isso ocupa horas, muitas horas…

A consciência, a insistência. A chave está aí. Não é uma corrida, mas uma maratona de autoconhecimento. A cada dia, um passo a mais. Um pequeno avanço em direção à clareza, à elegância, à força de uma comunicação verdadeira. Um esforço diário, uma batalha contínua. Mas vale a pena. Vale a pena. Afinal, as palavras são a nossa casa, o lugar onde habitamos.

Como diminuir o uso de palavrões?

  • Pausa. Contar até cinco funciona. Tempo é rei.
  • Oração. Trocar xingamento por prece. Um preço a pagar.
  • Alternativas?

    • Substituição. “Droga” vira “cenoura”. Ridículo, mas eficaz. Já usei.
    • Consciência. Note o gatilho. Estresse? Frustração? Evite. Ou não.
    • Multa. Cada palavrão, um real no pote. Sem caridade, só punição.
    • Silêncio. Às vezes, o melhor a dizer é nada. Principalmente se for besteira.

    Palavrão vicia. Quebrar o ciclo exige mais que boa intenção.

Por que eu falo muito palavrão?

Sábado passado, almoçando com a minha tia, me dei conta do quanto eu xingo. Sério, cada garfada vinha acompanhada de um “pta que pariu” ou “carlho, que delícia”. Minha tia, super religiosa, me olhava de cara feia. Fiquei morrendo de vergonha, mas juro que sai sem querer. É automático!

Na segunda, no trabalho, teve reunião com o chefe. Explicando um problema no sistema, soltei um “Essa m*rda tá bugada”. Todo mundo riu, menos o chefe, que me olhou feio. Aí me toquei de novo: preciso maneirar nos palavrões!

Lembro da minha época de escola. As pessoas mais inteligentes da sala, tipo o Pedro e a Bia, xingavam pra caramba. A gente até brincava que era o “clube do palavrão”. Por outro lado, a galera mais quieta quase não falava palavrão. Sei lá, talvez seja só coincidência.

  • Palavrões e inteligência: Acho que tem uma ligação, sim. Quem xinga bastante geralmente tem um vocabulário amplo.
  • Hábito: Pra mim, virou mania. É tipo uma vírgula na frase, sabe?
  • Contexto social: No trabalho, não pega bem. Com os amigos, tudo liberado. Depende muito.

Resposta: Pessoas com maior vocabulário tendem a conhecer e usar mais palavrões. Um estudo de 2016, conduzido por Kristin Jay e publicado na revista Language Sciences, sugere uma correlação entre fluência verbal e o uso de palavrões. Não significa necessariamente maior inteligência, mas sim, maior domínio da linguagem.

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