Por que girassol não tem hífen?
Girassol se escreve sem hífen porque perdeu a noção de composição. Assim como paraquedas, mandachuva e passatempo, a palavra se consolidou como uma unidade. A justaposição sem hífen reflete essa união na grafia.
Por que girassol não usa hífen, como em outras palavras compostas?
Sabe, sempre achei estranho isso do girassol não ter hífen. Na escola, a professora explicou, mas eu fiquei com a pulga atrás da orelha. Tipo, por que “gira-sol” não funciona? Ainda me lembro daquela prova de português em 2005, na 7ª série do Colégio Santo Antônio, em Campinas… quase me enrolo com isso!
Acho que a explicação foi algo sobre palavras que, com o tempo, perderam o sentido de composição individual. Ficaram tão grudadas que o hífen virou supérfluo. É como… sei lá… um casal que vive junto há tanto tempo, que não faz mais diferença se usam ou não a mesma sobrenome. Faz sentido?
Paraquedas, mandachuva… esses exemplos sempre me ajudam a lembrar. Na verdade, a regra é bem complexa. Um professor meu da faculdade, lá em 2012, na PUC-SP, falava que o português é um mar de exceções. E ele tinha razão!
Informações curtas:
- Girassol: sem hífen. Justaposição.
- Palavras compostas: perda de noção de composição = sem hífen.
- Exemplos: paraquedas, mandachuva, passatempo.
Porque girassol tem dois SS?
A grafia de “girassol” com dois “ss” é puramente uma convenção ortográfica. Não há uma regra gramatical profunda por trás disso, apenas a forma como a palavra se estabeleceu na língua. É como o destino pregando peças na nossa busca por lógica!
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Plural: O plural correto é girassóis.
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Regra geral: A maioria das palavras terminadas em “-ol” forma o plural com “-óis”. Pense em “farol” que vira “faróis”.
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Exceções: Claro, a vida seria chata sem exceções. Algumas palavras seguem a regra mais simples do “-s”, como “gol” que vira “gols”.
É engraçado como às vezes nos apegamos a essas regras e exceções, como se decifrar a língua fosse desvendar os segredos do universo. Mas, no fim das contas, o importante é se fazer entender, não é mesmo? E, de quebra, ainda podemos admirar a beleza de um campo de girassóis.
Como se escreve girassol na nova ortografia?
Lembro que estava no sítio da minha avó, em Itapeva, era janeiro de 2023, um calor infernal, tipo 35 graus fácil. Estava tentando escrever um poema, coisa de criança, e precisava da palavra “girassol”. Minha avó, dona Elza, uma figura, estava lá, mexendo em suas plantas. Perguntei a ela como se escrevia. Ela, sem pestanejar, falou: “girassol, tudo junto, meu bem”.
A dúvida me picou: Será que estava certo? Minha cabeça já estava fervendo igual ao sol que batia implacável na telha da varanda. Peguei meu celular, velho e lento, e procurei no dicionário online. Lá estava, escrito junto, sem hífen. Ufa! Dona Elza estava certa, mais uma vez. Ela, com sua sabedoria de vida e sem nunca ter pisado numa escola, sabia mais que muita gente “formada”.
Aliás, tive que procurar outras palavras também, para o meu poeminha tosco, e me lembrei de outras que escrevemos junto, coisas que minha avó sempre dizia:
- Paraquedas
- Passatempo
- Mandachuva
Sei lá, fiquei com uma sensação boa de ter resolvido a questão do girassol e ainda aprendido mais algumas coisas com a minha vó. Ela é demais! Aquele calor todo me deixou meio grogue, mas a satisfação de escrever “girassol” no meu poema sem errar foi legal. Ainda guardei o poema, colado numa flor de papel que fiz para a minha avó. Um dia mostro!
Porque o cravo da Índia tem hífen?
Usa-se hífen em “cravo-da-índia” porque a regra gramatical exige hífen em nomes de espécies botânicas e animais, mesmo que possuam conectivos.
Ainda me lembro da aula de português, talvez uns 15 anos atrás, Dona Maria explicando o uso do hífen. Eu, com 12 anos, achava tudo aquilo uma chatice. Lembro que ela falava algo sobre taxonomia… Credo!
- Espécies botânicas: Cravo-da-índia, erva-doce.
- Espécies animais: Bem-te-vi, andorinha-da-serra.
- Outros compostos: Pimenta-do-reino.
Eu achava que era só complicar a vida da gente. Mas, pensando bem, faz sentido ter uma regra para evitar confusão, né? Sei lá, antes eu odiava, agora só acho engraçado como a língua portuguesa pode ser específica! Hoje, vejo que ajuda a gente a entender melhor as coisas.
Por que o arco-íris tem hífen?
Ah, o arco-íris! Leva hífen porque a língua portuguesa é cheia de “frescura”, tipo gente que não sai de casa sem pentear o cabelo. É pra mostrar que “arco” e “íris” são amiguinhos inseparáveis, tipo unha e carne (ou seria esmalte, hoje em dia?).
- Regra geral: Palavras compostas com substantivos, adjetivos, números ou verbos no primeiro termo pedem hífen. Tipo um jantar chique que exige gravata!
- Exemplos: decreto-lei (mais complicado que entender a Netflix), mesa-redonda (cheia de opiniões, ui!), tio-avô (aquele que te dá mesada), conta-gotas (pra remédio amargo), porta-aviões (gigante!), guarda-noturno (herói da madrugada).
- “Arco-íris”: Se não tivesse hífen, ia virar “ar coíris”, sei lá o que é isso, mas não parece bom. É como chamar a Xuxa de “Xux” – perde a magia, né?
- Outras tretas: Boa-fé e má-fé também entram na dança do hífen. Porque, né, o português adora uma complicaçãozinha.
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