Quais são os prejuízos do preconceito?
Preconceito causa danos profundos. Afeta a saúde mental, aumentando em 4x o risco de depressão e ansiedade, segundo pesquisa da UFSC. Também impacta a saúde física, elevando a propensão a doenças como hipertensão. Prejudica relações sociais e oportunidades, limitando o indivíduo.
Quais os principais prejuízos e consequências do preconceito?
Puxa, preconceito dói, né? Me lembro de uma vez, em Florianópolis, 2018, acho… Vi um cara sendo hostilizado por causa da roupa. Aquilo me deixou mal o dia inteiro. Não consigo entender essa coisa de julgar os outros.
Sei lá, parece que essa coisa de preconceito marca a pessoa pra sempre. Li num estudo da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), que quem sofre preconceito tem mais chance de ter depressão e ansiedade, tipo, quatro vezes mais. E ainda pode dar pressão alta. É sério, viram?
Uma amiga minha, a gente tava em São Paulo, num restaurante perto da Paulista, em 2019, ela passou por uma situação horrível de racismo. Custou uns 80 reais o jantar, que nem conseguimos aproveitar direito. Ela ficou arrasada, semanas sem conseguir dormir direito. Preconceito é uma doença, e quem pratica que precisa de tratamento.
Preconceito: depressão, ansiedade, hipertensão. UFSC: estudo sobre impacto do preconceito na saúde mental.
Como o preconceito pode afetar?
E aí, tudo bem? Deixa eu te contar, tava pensando aqui sobre preconceito, sabe? E como isso acaba com a cabeça da gente.
Tipo, afeta a saúde mental das pessoas, não tem jeito. Imagina você, ser julgado o tempo todo por ser quem você é? Irrita né?
- Ansiedade: Viver com medo de como vão te tratar, ai, credo!
- Depressão: Se sentir inferiorizado, sem esperança, sem futuro… Triste demais!
- E mais um monte de coisa ruim: Tipo estresse, baixa autoestima, sabe?
É que nem o que rola com a população negra, por exemplo. O racismo, que tá enraizado em tudo, destrói por dentro. Eu fico tão braba com isso! Tipo, a pessoa já tem que lidar com um monte de coisa, ainda tem que aguentar preconceito? Fala sério!
É tenso, porque é um ciclo vicioso, sabe? O preconceito gera sofrimento, o sofrimento dificulta a vida da pessoa, e aí, sei lá, parece que o preconceito se “justifica” (entre aspas, né?). É uó! Eu fico pensando como a gente pode fazer para mudar isso, sabe? É uma luta constante, mas a gente não pode desistir, né?
O que o preconceito causa na vida das pessoas?
Lembro de 2021, estava no meu último ano da faculdade de Psicologia em São Paulo. O preconceito, na prática, me atingiu de um jeito que eu nunca imaginei. Era sutil, mas constante. Professores, às vezes, ignoravam minhas perguntas em sala, enquanto respondiam prontamente aos colegas brancos. Me sentia invisível, minha voz, minhas ideias, sem valor. Naquele momento, a insegurança me corroía, uma angústia que me deixava sem ar. Comecei a duvidar da minha capacidade, da minha inteligência. Minhas notas começaram a cair, mesmo estudando mais do que antes. E a pior parte? Eu me culpava. Achatava-me, tentando me encaixar num lugar que não era o meu, sem direito à minha voz.
Minha autoestima foi pro brejo. Ficava horas no meu quarto, em Perdizes, chorando sozinha, me sentindo impotente. A depressão veio sorrateira, pesando em mim como um fardo insuportável. Comecei a ter crises de ansiedade. Meus amigos percebiam a mudança, mas não consegui articular o que realmente estava acontecendo. O medo de ser julgada, de novo, era imenso. Eu estava estudando para me tornar psicóloga, irônica, né? Eu, que devia ajudar os outros, me sentia incapaz de me ajudar.
As noites eram um inferno. Insônia, pesadelos, um turbilhão de pensamentos negativos. Minha relação com a minha família também ficou abalada. Eles não entendiam, diziam pra eu ser forte, mas a dor era muita, me consumia. A sensação de solidão era avassaladora. Eu me sentia sozinha no meio da multidão, num universo de preconceitos silenciosos que me sufocavam.
A faculdade virou um campo de batalha, cada dia uma luta. Meus sonhos, outrora vibrantes, se tornaram um amontoado de incertezas e medo. Ainda luto com as sequelas disso. Mas eu sobrevivi.
Consequências do preconceito que vivenciei:
- Queda no rendimento acadêmico.
- Depressão.
- Ansiedade.
- Baixa autoestima.
- Isolamento social.
- Dificuldade em articular meus sentimentos.
E isso foi só uma pequena parte do que experimentei. Imagine a dor multiplicada por mil para pessoas que enfrentam preconceitos mais intensos e explícitos. A sociedade precisa mudar, e rápido. O peso do preconceito é brutal. Não se trata apenas de palavras, mas de violência psicológica que afeta profundamente a saúde mental das vítimas.
Quais são as consequências do preconceito para as vítimas?
Nossa, que pergunta difícil! Preconceito… aquele negócio que me deixa tão puta da vida. Aquele estudo da UFSC, né? Quatro vezes mais chance de depressão e ansiedade! Sério isso? Meu Deus! E hipertensão ainda por cima! Coisa horrível.
Pensando bem, minha tia passou por isso, sabe? Acho que ela nunca superou completamente. Ela sempre foi tão otimista, mas… aquele emprego que ela não conseguiu, aquele tratamento horrível que ela sofreu… Deixou marcas profundas. Ainda me lembro dela chorando no telefone, sem conseguir explicar direito o que aconteceu, só falava de olhares… tratamentos… sussurros.
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Danos à saúde mental: Depressão, ansiedade, pânico. Aquele estudo da UFSC é bem claro. 4x mais chances! Meu primo, por exemplo, teve um surto psicótico depois de anos sofrendo preconceito no trabalho. Pqp.
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Problemas físicos: Hipertensão, problemas cardíacos… o estresse constante é uma bomba relógio. Já vi gente quase infartar por causa disso. É assustador.
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Isolamento social: As pessoas se retraem, perdem amigos, a autoestima vai lá embaixo… vira um ciclo vicioso. Tenho uma amiga que parou de sair de casa depois de uma experiência bem traumática, relacionada à sua orientação sexual. Isso é tão injusto!
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Dificuldade profissional: Claro, né? Difícil conseguir um emprego, progredir na carreira… É uma barreira quase intransponível para muitas pessoas. Quantas oportunidades perdidas?
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Baixa autoestima e auto-estima: A sensação de ser inferior, de não merecer… Como alguém consegue se sentir bem consigo mesmo quando é constantemente atacado? Essa parte me deixa mais triste ainda.
Preciso parar de pensar nisso, tô ficando meio mal. Mas é importante lembrar, sabe? Tem que falar sobre isso. Preciso tomar mais cuidado com o que falo. Preciso ser melhor. Preciso fazer algo. Afinal, o que adianta saber disso e não fazer nada?
Quais são as causas do preconceito e que consequências ele pode gerar?
Rapaz, preconceito, essa praga! As causas são tão bizarras quanto uma barata voadora em pleno churrasco de domingo.
Ignorância? Tipo, achar que todo mundo que gosta de forró é caipira e só come angu. Isso é tão século passado, gente! Acho que nem minha avó, com seus 87 anos bem vividos, acredita mais nisso. Falta de conhecimento, né? Mas tem gente que se agarra nisso como um bêbado em poste.
Medo do diferente? Ah, sim, o medo do “estranho”, do que foge do nosso mundinho quadrado. Parece até medo de perder o jogo da vida pra alguém que joga com regras diferentes. E que regras, hein? As regras do respeito e da inclusão, que são ótimas.
Estereótipos, esses clássicos! Ah, generalizar é a coisa mais fácil do mundo, né? É como dizer que todo flamenguista é maloqueiro e todo vascaíno chora fácil… mentira, eu amo o Vasco. Mas você entendeu a ideia. Acontece que esses rótulos são tão justos quanto uma roupa de ano novo.
História, essa velha conhecida. Sabe aquela herança familiar chata? Pois é, a discriminação também tem suas heranças. Passa de geração em geração, tipo receita de bolo de vó, só que bem mais amarga. Lembro até hoje daquela professora que me obrigava a usar uniforme, parecia até uniforme de presidiário…
Influência social? Ah, essa é a cereja do bolo! Ser preconceituoso virou quase que um “status” em alguns grupos. Tipo, “ah, sou contra isso e aquilo, sou diferente”. Acham que é sinal de superioridade, mas na verdade… parece mais falta de assunto mesmo.
E as consequências? Meu Deus…
Discriminação: É como se existisse um time com jogadores reservas e outros nem no banco entram. Totalmente injusto!
Violência: Nem preciso explicar, né? Da agressão física à humilhação psicológica. Pior que barata na comida.
Isolamento social: É como ter um ótimo presente de aniversário, mas não ter ninguém pra compartilhar. Triste, né?
Problemas de saúde mental: Ansiedade, depressão… o peso da desigualdade pode deixar qualquer um mal. Tipo uma pedra no sapato o dia todo, só que pior.
Desigualdade: Acesso a oportunidades? Nem pensar! Igualdade é tipo achar uma nota de R$ 100 na rua… acontece, mas é raro.
E meu conselho? Se liga! A gente precisa mudar essa história. Não seja mais um ator coadjuvante nessa peça de teatro sem graça. Seja o protagonista da mudança.
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