Qual é o elemento fundamental da descrição?

Okay, vamos lá dar uma nova vida a isto, com um toque mais… eu!

“Qual é o elemento fundamental da descrição?” Hmm, boa pergunta! Sabe, quando penso em descrição, lembro-me logo da minha avó a descrever as viagens dela. Era como se eu estivesse lá, a sentir o cheiro das especiarias no mercado, a ouvir os sons da cidade… era mágico!

Mas, falando sério, qual é mesmo o “ingrediente secreto”? Bom, pelo que me parece, tudo começa com a apresentação do objeto. Imagina que vais descrever a tua casa. Tens que começar por dizer que é uma casa, certo? Se é grande, pequena, antiga… Dar um contexto! Uma pessoa, um lugar, um objeto, não importa. Apresentar é fundamental.

E depois, aí sim, vem a descrição propriamente dita. É aqui que a coisa fica interessante! Podemos ser super objetivos, tipo “a casa tem três janelas e uma porta azul”, ou podemos deixar a emoção falar mais alto. “A casa, com as suas paredes desgastadas e a porta azul desbotada, parecia carregar histórias de gerações”. Percebes a diferença?

Acho que a beleza da descrição está mesmo nessa liberdade. Em poder escolher se vamos ser frios e calculistas ou se vamos deixar a nossa própria impressão colorir as palavras. E não é isso que torna as coisas realmente memoráveis? Sei lá, de repente lembrei-me de uma vez que tentei descrever o pôr do sol a um amigo… Acho que não consegui, mas a intenção era boa! 😉