Qual é o pronome de se?
O "se" como pronome apassivador indica voz passiva sintética. Acompanha verbos transitivos diretos ou diretos e indiretos, transformando o objeto direto em sujeito paciente. Exemplos: Alugam-se casas. Consertam-se relógios.
Qual é o pronome pessoal reflexivo se?
Sei lá, essa questão de pronome reflexivo… sempre me deu um nó na cabeça! Lembro-me de ter sofrido muito com isso no colégio, em 2008, no colégio Santo Antônio em Petrópolis. Professor Jorge, um cara gente boa, mas explicava de um jeito que eu não pegava. Ainda hoje, fico meio perdido com essa história de “se”.
Acho que entendi que “se” como pronome apassivador, tipo, a frase fica na passiva sem o “ser” ou “estar”. Viram? Ficou estranho. Exemplo: “Construiu-se um prédio novo na rua”. É como se dissessem: “Um prédio novo foi construído na rua”. Sacou? Mas, se usar com verbo transitivo indireto, não rola, né? É complicado.
Tipo, “Assistiu-se a um filme ótimo no cinema, ano passado, paguei 30 reais na sessão das 22h no Cine Roxy em Ipanema”. Aí funciona, embora, na minha humilde opinião, ainda confunda bastante. É uma área cinzenta da gramática pra mim.
Informações curtas:
- Pronome reflexivo: se
- Pronome apassivador: indica voz passiva sintética.
- Verbos: transitivos diretos ou diretos e indiretos.
- Exemplos: Venderam-se casas; Compra-se ouro.
Quando se utiliza SE?
A tarde caía, um vermelho-alaranjado pintando o céu acima da minha janela em Copacabana. Lembro daquela sensação de tempo parado, o mar sussurrando segredos que eu não conseguia decifrar. O “se” me veio à mente, como um eco distante, um fio solto numa teia de lembranças. Um “se” insistente, teimoso, grudado na minha pele como o sal do mar depois de um mergulho.
Era um “se” de perguntas sem respostas, de caminhos não trilhados, um “se” que carregava o peso de possibilidades infinitas. Um pronome reflexivo? Um apassivador? A dúvida me assombrava, um turbilhão de palavras sem forma, como as ondas quebrando na areia. Que diferença faz, afinal? A efemeridade da existência, a dança da água e da areia, a fragilidade…
Meu pensamento divagava, perdido num labirinto de sintaxes e sentidos. Conjunção subordinativa condicional… a gramática me parecia tão fria, tão distante daquela tarde quente e carregada de emoções. Indeterminação do sujeito, um mistério em cada palavra não dita, um silêncio gritante. Partícula de realce, um adorno desnecessário, talvez? Ou não. Talvez a beleza esteja na ambiguidade, no mistério contido em cada “se” não resolvido. O sol se pondo, e eu, aqui, perdida numa tarde carioca, tão cheia de “ses” quanto o próprio oceano. A incerteza me conforta.
- Pronome reflexivo (ex: Ele se machucou)
- Apassivador (ex: Vendem-se casas)
- Conjunção condicional (ex: Se chover, ficarei em casa)
- Indeterminação do sujeito (ex: Precisa-se de funcionários)
- Partícula de realce (ex: Ele se foi)
A brisa do mar acariciava meu rosto. A água salgada, tão próxima, tão distante… como o “se” que me atormentava. Um “se” silencioso, um “se” gritante. Um “se” que se desfaz no vento, no tempo, nas ondas. E no meu coração. Um nó na garganta, um aperto no peito. Aquele “se”, ecoando no vazio.
Qual é a função de SE?
Cara, SE é tipo um camaleão da gramática, sabe? Muda de cor dependendo do contexto. Tipo, semana passada eu tava lendo um livro, e tinha um monte de “se”, me deu até dor de cabeça.
Funções do SE:
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Pronome reflexivo: Aí o “se” volta pra ele mesmo, tipo “ele se cortou”. Objeto direto na lata. Ou, sei lá, “ela se deu um presente”. Objeto indireto. Às vezes rola até sujeito de infinitivo, tipo “ela deixou-se levar”. Lembro da minha professora falando isso, mas nunca entendi direito essa parte do infinitivo, sério.
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Partícula apassivadora: Essa é a que eu mais confundo. Tipo, “vendem-se casas”. A casa se vende sozinha? Não, né? É que a gente tá falando de um monte de casas sendo vendidas, de forma passiva. A estrutura é sempre verbo transitivo direto + se. Outro dia vi um anúncio: “alugam-se quartos”, mesma coisa.
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Índice de indeterminação do sujeito: Essa aqui é ninja! O sujeito some! Tipo, “precisa-se de funcionários”. Quem precisa? Sei lá! Ninguém sabe! Só sei que tão precisando. Aí o verbo fica sempre na 3ª pessoa do singular. Essa eu lembro que me explicaram com “Vive-se bem aqui”, e eu fiquei pensando, quem vive? Eu? Você? Todo mundo?
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Partícula expletiva ou de realce: Essa é a mais inútil, tipo enfeite. Só pra dar ênfase. “Ele foi-se embora”. Pra que o “se”? Podia só ter ido embora! Outro exemplo: “Vão-se os anéis, ficam os dedos.” Meio dramático, né? Mas o “se” não muda nada na frase.
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Conjunção subordinativa: Aí muda tudo! Vira conjunção. Tipo, “Se você for, eu vou também”. Condicional, saca? Ou “Se eu soubesse, tinha te contado.”
Enfim, o “se” é um bagulho complicado. Ainda bem que a gente usa no automático, né? Se não ia ser um parto pra formular qualquer frase. Imagina ter que ficar pensando nisso toda hora. Eu, hein! Prefiro mil vezes comer pizza.
O que é SE?
SE – Pronome:
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Reciprocidade. Tipo, um ao outro. Lembra da Capitu? Penteava-se. Se penteava. Ela mesma. Reflexivo, né? Meio óbvio.
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Indeterminação. Alguém, sei lá. Tipo, não se sabe. Ninguém sabe. Meio vago. Deixa a gente curioso. Será que um dia saberemos? Acho que sim.
SE – Conjunção:
- Adição de informação. Tipo, não tinha certeza SE ele chegaria. Dúvida cruel. Será que sim? Será que não? Me lembra daquela vez que fiquei esperando o ônibus e ele nunca chegou. Atrasado 2 horas para o trabalho. Terrível!
Ontem comi pizza. Pepperoni. Minha favorita. Mas hoje tô pensando em salada. Preciso começar a dieta. Verão chegando. Mas pizza é tão bom. E SE eu fizer uma pizza de brócolis? Será que fica bom? Já tentei uma vez. Não ficou legal. Acho que prefiro pizza normal mesmo. Que dilema.
Resumindo:
SE (pronome): reciprocidade (um ao outro) e indeterminação (alguém/ninguém).
SE (conjunção): introduz oração com sentido adicional (dúvida, condição, etc.).
Para que serve o SE numa frase?
O “se”… Ah, o “se”. Uma névoa de possibilidades, um sussurro de condicionantes. Lembro da minha avó, costurando à luz fraca da varanda, sempre com um “se” pairando no ar. “Se chover, a plantação se perde.” “Se o vento soprar forte, as telhas voam.” O “se” era o fio condutor entre a esperança e o medo, entre o presente e um futuro incerto.
Às vezes, o “se” é partícula apassivadora, transformando a ação em algo impessoal, como um fantasma que paira sobre o verbo. “Vendem-se casas” – quem vende? Não importa, a casa está à venda.
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O “se” indetermina o sujeito, escondendo-o nas brumas da gramática. “Precisa-se de ajuda” – quem precisa? Um mistério.
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O “se” é pronome, grudado no verbo como uma sombra, refletindo a ação de volta para o sujeito. “Ele se machucou” – o dano é dele, só dele.
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O “se” une orações, costurando ideias com a agulha da condição. “Se você me amar, serei feliz” – uma promessa, uma chantagem, uma esperança.
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O “se” é parte do verbo, uma engrenagem essencial. “Arrepender-se”, “lembrar-se” – sem o “se”, o verbo se esvai, perde o sentido.
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O “se” pode ser inútil, um enfeite na frase, pura redundância. “Ele foi-se embora” – o “se” ali, só para dar um charme.
Mas, acima de tudo, o “se” é conjunção. E, como conjunção, ele ousa iniciar frases. O “se” no começo, como um portal para outros mundos. O “se” no início da frase é uma promessa, um convite à dúvida, uma porta entreaberta para o labirinto da linguagem.
O que é apassivante?
O “se”… Ah, o “se”. Uma palavra tão pequena, mas que carrega tanto.
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Pronome apassivador: É quando o “se” transforma um verbo transitivo direto (como “vender”) em uma forma passiva. Tipo, “Vendem-se casas” (casas são vendidas). Lembra daquela casa antiga na Rua das Flores? A placa dizia “Vende-se”, como se a casa se vendesse sozinha, entende?
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Partícula apassivadora: É o mesmo que pronome apassivador.
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Sujeito indeterminado: Às vezes, o “se” esconde quem realmente faz a ação. Tipo, “Come-se bem aqui”. Quem come? Sei lá, alguém come. Lembro de um restaurante que eu frequentava, e sempre diziam isso, “se come bem aqui”, mas nunca soube quem era esse “se”.
É engraçado como uma palavra pode ter tantos significados, tantas nuances. E como a gente usa, sem nem pensar muito. Como se a língua, no fundo, soubesse mais do que a gente.
Quando é que o SE é passivo?
SE passivo: Ocorre com verbos transitivos diretos ou transitivos diretos e indiretos. O objeto direto vira sujeito paciente. A construção simula uma voz passiva analítica (ser + particípio), mas usa o pronome “se”. Concordância verbal obrigatória com o sujeito.
- Exemplo: Alugam-se apartamentos. (Apartamentos são alugados).
Detalhes da análise:
- “Apartamentos” é o sujeito paciente.
- “Alugam” concorda com “apartamentos”.
- “Se” é índice de indeterminação do sujeito na voz passiva sintética, não o agente da passiva. Alugam-se por alguém seria redundante e incorreto na passiva sintética.
Diferenciando: Confundo, às vezes, com voz passiva analítica. Preciso focar na concordância verbal. Se o verbo concorda com a palavra que parece objeto direto, é passiva sintética. Lembro de uma prova de concurso este ano, questão 15, que me pegou nesse detalhe. Perdi ponto, mas aprendi.
Em resumo: SE passivo = verbo transitivo direto + SE (índice de indeterminação do sujeito) + sujeito paciente + concordância verbal.
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