Qual é o verbo mais difícil de se conjugar?

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O verbo "subjugar" é frequentemente apontado como o mais complexo da língua portuguesa. A dificuldade reside em suas diversas irregularidades ao longo da conjugação, nos diferentes tempos e pessoas verbais.

Essa característica exige atenção redobrada para evitar erros de concordância e garantir a correção gramatical em textos.

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Qual verbo é o mais difícil de conjugar?

Sinceramente, essa de “qual o verbo mais difícil” é tão relativa… depende tanto de quem tá aprendendo, né? Mas, assim, se for pra chutar um, subjugar me dá uns calafrios só de pensar.

Tipo, as conjugações dele são meio traiçoeiras. Me lembro uma vez tentando explicar pra um amigo gringo, no bar da facul, perto da reitoria, a diferença entre “subjugar” e “sujeitar”. Quase perdi a noite toda nisso e ele continuou com cara de paisagem.

É que ele tem umas formas irregulares que pegam a gente desprevenido. Sei lá, parece que quanto mais a gente acha que domina o português, mais ele vem com essas surpresas.

Informações rápidas e objetivas sobre o verbo “subjugar”:

  • Por que é considerado difícil? Muitas formas irregulares.
  • Em quais tempos verbais a dificuldade é maior? Vários! Principalmente no subjuntivo.
  • Qual a principal irregularidade? Mudança no radical em algumas conjugações.
  • Sinônimos: Dominar, controlar, vencer.
  • É usado com frequência na fala cotidiana? Não muito. Mais comum na escrita formal.

Qual é o verbo mais estranho?

“Ser”. Simples, mas complexo. Uma armadilha.

  • Irregularidade: Sua conjugação é um quebra-cabeça. Raízes diferentes para cada tempo. Absurdo. Lembro de ter me debatido com isso no ensino médio, detestando gramática.

  • Etimologia: Obscura. Um passado nebuloso, perdido no tempo. Um mistério. Acho que até hoje não entendo sua origem totalmente.

Verbos defectivos? “Colorir”. Palavra sem graça, sem futuro.

  • Defectivos: Incompletos, como uma história sem fim. Falta algo. Uma ausência.

Neologismos? Esquecer. O verbo se adapta à era digital.

  • Neologismos/Gírias: “Flopar”. Novidade passageira, talvez. A língua evolui, a linguagem humana é inconstante. Um reflexo da nossa própria impermanência.

Em suma: A “estranheza” é subjetiva. Mas “ser”, com sua história intrincada e peculiaridades morfológicas, é um forte candidato. Me incomoda até hoje.

Qual o verbo que não se conjuga?

Verbos defectivos. Simplesmente, são verbos que não possuem conjugação completa. Pense neles como peças de um quebra-cabeça com algumas partes faltando. Interessante como a língua, essa entidade viva em constante transformação, permite essas lacunas, não é?

  • Defectivos impessoais: Só se conjugam na 3ª pessoa do singular. Lembro de um professor no ensino médio que dizia que esses verbos eram tímidos, só apareciam de fininho. Um exemplo clássico é o verbo “chover”. Você nunca diria “eu chovo”, a menos que esteja se sentindo particularmente melancólico, talvez.

  • Defectivos pessoais: Flexionam-se apenas em algumas pessoas. Aqui entram os verbos que você mencionou: aturdir, brandir, carpir, colorir, delir, demolir, exaurir, explodir, extorquir, fremir, puir, retorquir… Uma salada completa de verbos “defeituosos”, cada um com suas peculiaridades. A etimologia dessas palavras, muitas vindas do latim, pode explicar essas “falhas” de conjugação. Algo que sempre me fascinou.

Os verbos que você listou são defectivos pessoais, conjugando-se, geralmente, apenas nas formas em que não há a letra “i” no radical. Experimente conjugar “colorir” no presente do indicativo e veja o que acontece. Difícil, né? A língua, afinal, é um organismo vivo. E como todo organismo vivo, está sujeita a mutações e adaptações. Quem sabe, daqui a alguns séculos, esses verbos se conjuguem normalmente? Ou talvez surjam novos verbos defectivos. A imprevisibilidade da linguagem é o que a torna tão fascinante. Lembro de uma vez que tentei conjugar “explodir” na primeira pessoa do presente do indicativo e… bem, melhor não tentar.

No meu caso, particularmente, tenho uma dificuldade enorme em usar “puir”. Me parece um verbo tão… arcaico. Prefiro usar sinônimos como “polir”, “lustrar”, dependendo do contexto. A escolha das palavras, aliás, é algo que me intriga bastante. Uma única palavra pode mudar completamente o sentido de uma frase, de um texto inteiro. O poder da palavra, não é mesmo?

Quais são os 10 verbos irregulares?

Verbos irregulares: a espinha dorsal da língua. Decore ou pereça.

  • Fazer: A base. Presente: faço. Pretérito perfeito: fiz. Futuro: farei.
  • Dizer: Palavras são armas. Presente: digo. Pretérito perfeito: disse. Futuro: direi.
  • Ir: O movimento constante. Presente: vou. Pretérito perfeito: fui. Futuro: irei.
  • Ser: A essência. Presente: sou. Pretérito perfeito: fui. Futuro: serei.
  • Ter: Posse e poder. Presente: tenho. Pretérito perfeito: tive. Futuro: terei.
  • Estar: A condição efêmera. Presente: estou. Pretérito perfeito: estive. Futuro: estarei.
  • Poder: Capacidade de moldar. Presente: posso. Pretérito perfeito: pude. Futuro: poderei.
  • Pôr: A ação de colocar. Presente: ponho. Pretérito perfeito: pus. Futuro: porei.
  • Saber: Conhecimento é tudo. Presente: sei. Pretérito perfeito: soube. Futuro: saberei.
  • Vir: A chegada inevitável. Presente: venho. Pretérito perfeito: vim. Futuro: virei.

Entupir, enxaguar, equivaler, escapulir, refazer, estrear, esvair, expedir, expor, extrapor, flectir: irregulares, mas menos cruciais. Domine os dez primeiros e o resto virá. Talvez.

Como conjugar um verbo defectivo?

Verbos defectivos: a pedra no sapato da gramática. Não possuem conjugação completa. Faltam formas, geralmente no presente do subjuntivo e imperativo negativo. Meu professor de português, em 2001, quase me reprovou por causa disso.

  • Presente do Subjuntivo: Ausente. Simples assim.
  • Imperativo Negativo: Outro buraco negro na conjugação. Inexistente.
  • Demais Tempos: Conjugações normais, sem surpresas. Ou quase… Às vezes, algumas variações.

Exemplo: Reaver. Só existe em algumas formas. Aprendeu na raça. Aulas particulares de português não foram suficientes para entender isso. Anos de estudo.

Conclusão: Memorizar é essencial. Não existe atalho.

Qual é uma estratégia que pode ser utilizada para ensinar a conjugação verbal?

A tarde caía em tons de laranja e vermelho sobre a janela da minha antiga sala de aula, a poeira bailando na luz fraca. Lembro-me do cheiro de giz e caderno velho, um cheiro que me leva de volta àquele momento… Aquele momento em que tentei ensinar conjugação verbal. Aquele peso na garganta, a responsabilidade. A estratégia? Simples, quase infantil na sua essência.

Começamos com o verbo “cantar”. Cantar. Uma palavra que ecoava naquela sala, tão vazia quanto o meu estômago antes da primeira aula. Primeiro, eu, a professora insegura, modelando: Eu canto. A voz saía rouca, trémula. Tu cantas, repetia, olhando nos olhos brilhantes de cada aluno. Então, a lista:

  • Eu canto
  • Tu cantas
  • Ele/Ela canta
  • Nós cantamos
  • Vós cantais
  • Eles/Elas cantam

A repetição, um mantra quase. A melodia das terminações verbais, uma cantiga que precisava entrar na cabeça, grudar na alma. Não apenas repetir, mas entender a lógica por trás daquela dança de letras. Que a mudança na terminação não era aleatória, mas refletia a pessoa gramatical. Queria que sentissem isso. A poesia da gramática.

Mas, é claro que não paramos por aí. Aquele exercício foi apenas o início. Eu precisava criar significado. Apresentei pequenas narrativas, ceninhas com os verbos conjugados. Imaginei-os cantando em coro, cada um na sua voz, uma orquestra de verbos. Meu celular vibrou, quebrando o encanto – mensagem da minha mãe. A lembrança me desestabiliza um pouco. Depois, o desafio: Vocês inventem suas próprias frases com o verbo cantar! As frases brotavam, cheias de uma criatividade que me deixava maravilhada. A chave era a participação, a construção coletiva do conhecimento. Eles não estavam apenas repetindo; eles estavam criando, vivendo a gramática.

O sol já tinha se posto. As sombras se alongavam pela sala, apagando os vestígios daquela tarde. Mas a memória, vivida, pungente, permanece. A conjugação verbal. Uma lição sobre a poesia da linguagem, sobre o poder da participação, sobre a construção coletiva do saber.

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