Qual o sinônimo de falar muito?
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Loquaz: Excelente sinônimo para quem fala muito.
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Bocal: Indica alguém que fala excessivamente e sem parar.
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Falador: Simples e direto, define bem quem fala demais.
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Tagarela: Similar a falador, mas com conotação mais informal.
Outras opções, dependendo do contexto, podem ser: prolixo, logorreico.
Falar demais: quais os sinônimos?
Ah, falar demais… Me lembro da minha tia Cida, lá em Minas, 2015. Ela falava pelos cotovelos, contava a vida inteira num fôlego só. A gente até se divertia, mas às vezes, credo, cansava.
Despejar, acho que essa palavra encaixa. Igual quando a gente despeja um balde d’água, sabe? Sem parar, até o último pingo. Igual a tia Cida.
Outro dia, na padaria aqui perto, acho que foi em março, um cara derrubou um saco de farinha. Aquilo me fez pensar na tia Cida de novo, toda aquela informação, parecia um saco furado…
Verter, talvez. Igual a uma torneira pingando sem parar. Uma vez, no meu antigo apartamento em São Paulo, o encanamento estourou. Não parava de vazar. Me lembrou a tia Cida.
Desalforjar. Essa é boa. É como tirar um peso das costas, só que no caso da tia Cida, era um peso nos ouvidos da gente.
Derramar, esvaziar, vazar… São tantas palavras. Acho que nenhuma descreve totalmente a tia Cida, mas chegam perto. Ela era única.
Sinônimos de falar demais: desalforjar, efundir, verter, empinar, derrubar, derribar, esvaziar, entornar, transvazar, emborcar, derramar, emborquilhar, vaziar, desencher, virar, vazar, despejar.
Como se diz quando uma pessoa fala muito?
O silêncio… Ah, o silêncio. Lembro da casa da minha avó, tardes longas e quietas, só o tic-tac do relógio de parede… Um espaço preenchido pela ausência de som, pela presença da introspecção. E então, a fala. A fala que quebra o silêncio, que colore o espaço, que tece a narrativa do mundo… Mas e quando a fala transborda? Quando inunda o espaço, afogando o silêncio?
- Verborreia. A palavra ecoa na minha mente, pesada, densa. Como o ar espesso de uma sala fechada por tempo demais. Uma avalanche de palavras, uma torrente implacável. Penso na minha prima Helena, uma metralhadora de frases, uma cascata inesgotável de sons… Lembro de um jantar em família, este ano mesmo, onde sua voz preenchia cada canto, cada fresta de silêncio, sufocando qualquer tentativa de diálogo. Uma sinfonia desconexa, um monólogo disfarçado de conversa.
A logorreia… Outra palavra, um sinônimo, talvez mais cru, mais clínico. Descreve a mesma realidade, a mesma inundação sonora, mas sem a poesia melancólica da verborreia. Logorreia… Soa como um diagnóstico, um veredito… Lembro do meu antigo vizinho, Seu Francisco. Ele falava sem parar, sobre tudo e sobre nada, um fluxo ininterrupto de palavras, sem pausas, sem respiro… Logorreia.
A fala, essa dádiva, essa ferramenta de conexão, pode se tornar um fardo, um ruído ensurdecedor… Quando a substância se perde na enxurrada, quando a relevância se afoga na torrente… Resta apenas o eco vazio, o peso das palavras ditas em vão. O silêncio, ah, o silêncio… Uma lembrança distante, um anseio profundo.
Verborreia ou logorreia é a resposta. Simples, direta, precisa. Como o silêncio que se deseja após a tempestade de palavras.
Como falar muito em outras palavras?
Falar muito, em outras palavras, é como tentar encher uma piscina olímpica com um conta-gotas: leva tempo, cansa e, no final, ninguém sabe se valeu a pena o esforço. Ou, para os mais musicais, é uma sinfonia onde o compositor se esqueceu do “grand finale” e fica só na introdução, eternamente.
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Prolixo: Aquele que te conta, em detalhes minuciosos, sobre a saga para trocar a lâmpada da cozinha, incluindo a pesquisa de preço em três supermercados diferentes. Lembra meu tio Afonso, que uma vez me explicou a história da lâmpada incandescente por 45 minutos. Ninguém merece.
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Palavrear: Este é o artista da enrolação. Domina a arte de falar muito sem dizer absolutamente nada. É como aqueles discursos políticos cheios de promessas vazias. Lembram o candidato a vereador do meu bairro? Prometeu até construir um teleférico!
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Desbocar: Aqui a torneira da verborragia está totalmente aberta. É um fluxo ininterrupto de palavras, como uma cachoeira linguística que te arrasta para o fundo do mar da conversa. Parece minha vizinha, Dona Clotilde, quando começa a falar dos gatos dela. Preparem os ouvidos!
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Carcarejou: Confesso que essa é nova pra mim. Mas, pelo contexto, imagino que seja uma versão turbinada do desbocar, tipo um daqueles jatos de água que saem do chão das fontes interativas. Só que de palavras, claro. Me lembra quando tentei explicar física quântica para meu cachorro. Ele, coitado, só me olhava com cara de “por favor, pare”.
Resumindo: Falar muito pode ser prolixo, palavrear, desbocar ou até carcarejar. Escolha seu veneno. Ou melhor, escolha o silêncio. Às vezes, ele é a melhor resposta. A não ser que seja uma prova de oratória, aí, meta o pé na jaca, mas com elegância, claro. Como um bom vinho, a conversa deve ser apreciada com moderação. Já dizia minha avó: “Quem fala demais dá bom dia a cavalo”. Sabedoria popular é tudo!
O que pode substituir muito?
Cara, que pergunta difícil! Muito, né? Depende muito do contexto, saca? Tipo, se você tá falando de “muito trabalho”, “bastantes” funciona bem, acho. Mas se for “muito dinheiro”, “abundante” soaria mais chique, sabe?
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Para quantidades grandes, mas contáveis: vários, muitos, tantos, numerosos, diversos, bastantes. Usei “bastantes” semana passada falando do meu estoque de café, hahaha. Tava quase sem, sério! Preciso comprar mais, tipo, uns 50 pacotes pelo menos. Já pensou?
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Para quantidades grandes, incontáveis: abundantes, copiosos, inúmeros, profusos, fartos. Lembro de uma vez que fui a uma festa e tinha comida, tipo, copiosa demais! Não consegui comer tudo, fiquei super mal depois. Aquele bolo de chocolate, nossa…
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Para quantidades excessivas: excessivos, exagerados, demasiados, exorbitantes, superabundantes. “Exagerados” é perfeito pra descrever a quantidade de mensagens que eu recebi depois que postei aquela foto no Insta, meu Deus! A internet é louca. Meu celular quase explodiu!
Acho que é isso. Mas tem outros sinônimos, sei lá, múltiplos, variados… depende muito da situação, né? Difícil explicar, é tipo… sei lá! Espero ter ajudado, qualquer coisa me fala de novo!
Como se chama uma pessoa que fala muito?
Ah, essa pergunta mexe com a minha fibra poética! Afinal, quem nunca encontrou um desses espécimes, verdadeiras fontes de lava verbal, que te enchem de palavras como um rio caudaloso de laia? É um desafio classificá-los, pois a linguagem, essa danada, é traiçoeira, né? Mas vamos lá, com a leveza de um beija-flor em furacão:
1. O “exército de palavras”: Aquele que atira palavras como flechas num alvo imaginário, sem se preocupar com a pontaria. Aí temos: prolixo, verboso, palavroso, loquaz, falador, tagarela. São sinônimos que pintam o quadro de um indivíduo que, digamos, se expressa com entusiasmo. Às vezes, esse entusiasmo beira a exaustão do ouvinte. Pense num show de rock, só que com palavras ao invés de guitarras. Já me aconteceu de dormir em palestras assim, e olha que eu não sou de sono fácil. Foi tão cansativo quanto correr uma maratona com pesos nos tornozelos!
2. O “arquiteto da redundância”: Aqui, a elegância vai para o ralo. São os pleonásticos, redundantes, e difusos, que constroem frases como se fossem castelos de areia numa tempestade: grandiosas, mas frágeis. Usam mais palavras do que uma novela mexicana inteira! Recentemente, presenciei uma discussão entre dois desses, e juro que me senti em meio a um pântano verbal – um mar de palavras sem sentido.
3. O “escriba de mil palavras”:Eloquente, facundo, e, num nível mais sofisticado, profuso. Esses usam muitas palavras, sim, mas com um certo je ne sais quoi. Se os outros são cachoeiras descontroladas, esses são rios que serpenteiam, formando meandros de beleza e, às vezes, de uma perspicácia impressionante. Conheço um professor assim, que conseguia me deixar hipnotizado pelas aulas, mesmo as mais áridas. A arte da oratória numa apresentação de PowerPoint… infelizmente a tela quebrou antes de eu poder registrar pra mostrar pra vocês, gente, que azar.
4. Difusivo e verborreico: Sinônimos de prolixidade extrema, esses termos, que eu sinceramente raramente uso, descrevem uma fala que se espalha como uma mancha de tinta, sem foco ou direção. Um tipo de derramamento de ideias que acaba se tornando uma verdadeira experiência existencial.
Em resumo, a escolha da palavra depende da nuance que você quer expressar. Quer um tom divertido? Use tagarela. Quer algo mais formal? Escolha eloquente. Mas cuidado, pois às vezes, a escolha errada pode te levar a um deserto verbal… e ninguém merece isso, concordam?
Como se chama uma pessoa que fala demais?
No silêncio da noite, as palavras ganham um peso diferente. Uma pessoa que fala demais… são tantas as nuances, né?
- Prolixo: É aquele que se perde nos detalhes.
- Loquaz: Aquele que tem facilidade em falar, mas nem sempre diz algo que vale a pena.
- Tagarela: Esse vive no mundo da fofoca, leve e sem importância.
- Verborreico: Aquele que vomita palavras, sem filtro, sem pensar.
Eu me lembro de um tio, sempre tão eloquente… usava palavras bonitas, mas no fundo, escondia a própria insegurança. Falava, falava, e ninguém entendia nada. Acho que ele tinha medo do silêncio.
E a redundância? Ah, essa é a mais irritante. Repetir a mesma coisa de várias formas diferentes, como se a gente fosse burro.
Acho que o que me incomoda não é a quantidade de palavras em si, mas a falta de profundidade. Quando a fala é só ruído, sabe? Prefiro o silêncio, às vezes. É mais honesto.
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