Quando não usar o going to?

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Going to não é usado para ações que decidimos fazer no momento da fala, como Eu vou atender a porta (usa-se Eu atenderei a porta). Também evitamos going to para expressar planos muito formais ou agendamentos fixos, como horários de transporte público (O trem parte às 10h e não O trem vai partir às 10h). Prefira o presente contínuo para planos já organizados e com data marcada (Eu estou viajando amanhã).
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O Going To e Seus Limites: Quando Deixar de Lado o Futuro

O going to, estrutura gramatical tão comum para expressar o futuro em inglês, não é uma solução universal. Sua utilização, apesar de versátil, possui limitações que precisam ser compreendidas para garantir a precisão e a naturalidade da comunicação. Utilizá-lo inadequadamente pode resultar em frases artificiais e gramática incorreta, comprometedo a fluência e a clareza da mensagem. Este artigo explora as situações em que o uso do going to deve ser evitado, focando em alternativas mais adequadas.

A principal limitação do going to reside em sua incapacidade de expressar decisões tomadas no momento da fala. Se você se decidir a fazer algo instantaneamente, como atender o telefone que está tocando, dizer Im going to answer the phone soa artificial. A forma correta, nesse caso, é usar o futuro simples: I will answer the phone ou, ainda mais natural, simplesmente usar o verbo no imperativo: Ill answer it!. A diferença reside no tempo de tomada de decisão: going to implica um planejamento prévio, enquanto o futuro simples expressa uma decisão imediata.

A mesma lógica se aplica a ações espontâneas e reações instantâneas. Se você tropeça e está prestes a cair, dizer Im going to fall! não reflete a espontaneidade do evento. A alternativa, novamente, é o futuro simples: I will fall!. Em situações de urgência e decisões tomadas no momento, o going to se torna inadequado, soando forçado e pouco natural.

Outra circunstância onde o going to perde sua eficácia é ao descrever planos extremamente formais ou horários pré-estabelecidos e inflexíveis. Imagine anunciar o horário de partida de um trem: dizer The train is going to leave at 10 am não é usual. O certo é usar o presente simples: The train leaves at 10 am. Esse uso do presente simples para expressar um futuro programado é muito comum com horários de transportes públicos, agendas fixas e eventos oficiais. O going to implica uma flexibilidade que horários rígidos não possuem.

Finalmente, quando se tem planos concretos, organizados e com data marcada, o presente contínuo surge como uma alternativa mais elegante e natural ao going to. Ao invés de Im going to travel tomorrow, que soa um pouco genérico, Im traveling tomorrow transmite a ideia de um plano já definido e próximo de acontecer. A utilização do presente contínuo enfatiza o planejamento prévio e a certeza da ação futura, tornando a comunicação mais precisa e eficaz.

Em resumo, embora o going to seja uma ferramenta útil para expressar o futuro, sua aplicação não é universal. Compreender suas limitações e conhecer alternativas como o futuro simples e o presente contínuo é fundamental para dominar a gramática inglesa e se comunicar com naturalidade e precisão. A escolha da estrutura gramatical correta depende do contexto, do grau de planejamento e da espontaneidade da ação, sendo crucial avaliar cuidadosamente cada situação antes de optar pelo uso do going to.