Que tipo de texto é este?
Os pronomes demonstrativos este e esse situam algo no espaço ou no tempo, em relação a quem fala. Este aponta para o que está próximo de quem fala, enquanto esse indica algo mais distante, mas ainda acessível ao ouvinte. Ambos variam em gênero (masculino/feminino) e número (singular/plural), adaptando-se ao substantivo que acompanham.
Desvendando os mistérios do “este” e do “esse”: uma jornada pela proximidade e distância na língua portuguesa
A língua portuguesa, rica em nuances e detalhes, nos presenteia com ferramentas preciosas para expressar a localização de objetos e eventos, tanto no espaço quanto no tempo. Entre essas ferramentas, destacam-se os pronomes demonstrativos “este” e “esse”, que, apesar de parecerem simples, carregam consigo uma complexidade sutil e fascinante. Este artigo se propõe a explorar as particularidades desses pronomes, desvendando seus usos e apontando as armadilhas que podem surgir em sua utilização.
Imagine a seguinte cena: você está em uma livraria, conversando com um amigo por telefone. Você segura um livro em suas mãos e diz: “Este livro aqui parece interessante”. Note que o pronome “este” aponta para algo que está fisicamente próximo a você, o falante. Agora, suponha que seu amigo esteja na mesma livraria, mas em uma seção diferente. Ele lhe mostra um livro na prateleira e pergunta: “E esse livro aí, o que acha?”. Nesse caso, o pronome “esse” indica algo que está perto do seu interlocutor, mas distante de você.
Essa distinção de proximidade é a chave para compreender o uso correto de “este” e “esse”. “Este” marca o “aqui”, o que está ao alcance da mão, enquanto “esse” representa o “aí”, o que está próximo do ouvinte, mas não do falante. Essa lógica se estende também à dimensão temporal. “Esta semana está sendo bastante produtiva” refere-se à semana presente, enquanto “Essa semana que passou foi bem corrida” aponta para a semana anterior, próxima da memória recente do ouvinte.
Além da proximidade espacial e temporal, os pronomes “este” e “esse” também carregam consigo uma carga semântica de “apresentação” e “retomada”, respectivamente. “Este é o projeto que desenvolvi” apresenta algo novo, enquanto “E esse projeto que você mencionou, como está indo?” retoma algo já mencionado na conversa.
Outro ponto crucial é a concordância de gênero e número. Assim como outros pronomes, “este” e “esse” flexionam-se para acompanhar o substantivo a que se referem. Temos, portanto, as formas “esta”, “estas”, “esse”, “esses”, “essa” e “essas”. Por exemplo: “Estes livros são meus” e “Essas canetas são suas”.
Dominar o uso correto de “este” e “esse” requer atenção e prática. Confundir esses pronomes pode gerar ambiguidades e comprometer a clareza da comunicação. Portanto, vale a pena dedicar um tempo para internalizar as nuances de cada um, garantindo assim uma comunicação precisa e elegante. E lembre-se: este artigo que você acabou de ler busca elucidar essas questões, permitindo que você, a partir de agora, utilize esses pronomes com mais segurança e precisão.
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