Quais são os elementos da demonstração financeira?

Ativos, passivos, patrimônio líquido… Parece complicado, né? Mas no fundo, no fundo, é só uma forma de olhar para o nosso “bolso”, seja o da nossa vida pessoal, seja o de uma empresa gigante. Ativos? Tudo aquilo que a gente tem, que nos pertence, que conquistamos com suor ou com sorte! Meu carro, por exemplo. Lembro de quando comprei, a sensação de liberdade… Aquilo era um ativo, um pedaço do meu esforço transformado em algo palpável. E a casa da minha avó, que agora é minha? Também, um ativo carregado de história e afeto.

E passivos? Ah, esses são os “pesos” que carregamos. As contas a pagar, o financiamento da casa… Aquela sensação de “ai, meu Deus, como vou pagar tudo isso?”. Quem nunca, né? Lembro quando fiz um empréstimo para reformar a cozinha, a alegria da reforma misturada com a preocupação das parcelas. Era um passivo, sem dúvida. Algo que eu “devia” ao mundo.

E o que sobra depois de tirar os passivos dos ativos? Aí entra o patrimônio líquido. O que realmente é “nosso”, de verdade. Difícil às vezes visualizar isso, não é? É como se fosse… hmm, imagine uma balança. De um lado, tudo que você tem (ativos). Do outro, tudo que você deve (passivos). O que a balança mostrar no final, o saldo, é o seu patrimônio líquido. Faz sentido?

Às vezes penso que a vida é uma grande demonstração financeira. A gente acumula ativos – experiências, amigos, conhecimento – e também passivos – dívidas, promessas não cumpridas, talvez. E no final, o que fica? Qual é o nosso verdadeiro patrimônio? Sei lá, acho que são as memórias, o amor, as lições aprendidas… coisas que não aparecem em nenhum relatório contábil.