Quanto recebem os imigrantes em Portugal?

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Em 2024, imigrantes em Portugal receberam cerca de 688 milhões de euros em subsídios e prestações sociais. Este valor contrasta com a contribuição de mais de um milhão de estrangeiros, que somou 3,64 mil milhões de euros em impostos. A diferença reflete a complexidade do sistema de apoio social e a diversidade de situações socioeconômicas dos imigrantes.

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Imigrantes em Portugal… Quanto será que ganham mesmo? A pergunta mexe comigo, sabe? Porque eu mesma, quando cheguei aqui, há uns bons sete anos, me senti tão perdida nesse labirinto de burocracia e números. Lembro-me daquela sensação de insegurança, sabe? As contas no vermelho, a luta para arranjar um emprego decente… E pensar que, ao mesmo tempo, milhões e milhões de euros estavam sendo movimentados em subsídios…

Em 2024, li por aí que foram cerca de 688 milhões de euros em subsídios e prestações sociais para imigrantes. Sei lá, quase setecentos milhões! É uma fortuna, né? Mas será que chega para todos? Será que essa grana está bem distribuída? Duvido. Porque eu conheço histórias, histórias de gente que precisa de ajuda e não consegue acesso, gente que cai nas fendas do sistema. A minha prima, por exemplo, esperou meses por um apoio para o filho pequeno, e a papelada… nossa, parecia um bicho de sete cabeças!

E o outro lado da moeda? Mais de um milhão de estrangeiros contribuindo com 3,64 mil milhões de euros em impostos. Três bilhões e seiscentos e quarenta milhões! Pensem bem nisso. Uma fortuna que sustenta o país, que contribui para a economia… e a gente, a gente que trabalha, às vezes se sente tão invisível, tão esquecida. Será que essa contribuição é devidamente reconhecida? Será que a gente recebe o que merece em troca?

Claro que a realidade é complexa, né? Não é só preto no branco. Existem muitas situações diferentes, muitos níveis socioeconômicos entre os imigrantes. Tem gente que chega com diploma de doutorado e gente que só tem a força dos braços. A diferença é enorme, e o sistema nem sempre consegue acompanhar essa diversidade. Mas a pergunta fica no ar: será que estamos a fazer o suficiente? Será que o sistema social português está preparado para acolher a todos? Sei que não tenho todas as respostas, mas a verdade é que ainda me assombra essa desigualdade.