Vem tog bort mellanölet?
A cerveja mellanöl (3,5% a 4,5% de álcool), inicialmente classificada como bebida de segunda classe (II B), teve sua venda proibida na Suécia em 1976. Antes disso, em 1972, a idade mínima para consumo foi fixada em 18 anos, tanto em estabelecimentos comerciais quanto em bares. A proibição marcou o fim dessa categoria de cerveja no país.
O Fim da Mellanöl: Uma Breve História da Cerveja “Classe B” na Suécia
A Suécia tem uma relação complexa com o álcool, marcada por políticas públicas que visam controlar seu consumo. Um capítulo curioso dessa história é a saga da mellanöl, uma cerveja com teor alcoólico entre 3,5% e 4,5%, que viveu um curto período de glória antes de ser banida em 1976. Sua trajetória revela nuances interessantes sobre a cultura alcoólica sueca e as tentativas de regulamentação do consumo.
Classificada inicialmente como bebida de “segunda classe” (II B), a mellanöl ocupava um espaço peculiar no mercado. Com teor alcoólico mais baixo que as cervejas tradicionais, era vista como uma alternativa mais leve, possivelmente buscando atrair um público mais amplo e moderado. No entanto, essa categorização também refletia uma certa estigmatização, sugerindo uma bebida de qualidade inferior.
A tentativa de controlar o consumo da mellanöl iniciou-se antes mesmo de sua proibição. Em 1972, a idade mínima para compra e consumo de bebidas alcoólicas, incluindo a mellanöl, foi elevada para 18 anos, tanto em lojas como em bares. Essa medida visava restringir o acesso de jovens ao álcool, refletindo uma preocupação crescente com o consumo precoce.
No entanto, essas medidas não foram suficientes para evitar o destino da mellanöl. Em 1976, o governo sueco decidiu proibir completamente sua venda, marcando o fim dessa categoria específica de cerveja. Os motivos exatos para a proibição não são totalmente claros e geram debates até hoje. Especula-se que a dificuldade de controlar o consumo, a pressão de grupos de temperança e a busca por uma simplificação na legislação de bebidas alcoólicas podem ter contribuído para a decisão.
A proibição da mellanöl deixou um vazio no mercado sueco de cervejas, que posteriormente foi preenchido por outras categorias, como a folköl (cerveja leve com até 3,5% de álcool, vendida em supermercados) e as cervejas mais fortes, vendidas pelo Systembolaget (monopólio estatal de bebidas alcoólicas).
A história da mellanöl serve como um lembrete das constantes mudanças nas políticas de controle do álcool e das complexas interações entre cultura, legislação e consumo. A “cerveja classe B” da Suécia, apesar de sua breve existência, deixou uma marca peculiar na história do país, ilustrando os desafios e dilemas da regulamentação de bebidas alcoólicas.
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