Como se diz dinheiro em Angola?

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Em Angola, bala não significa dinheiro. É um termo informal, possivelmente referindo-se a uma pequena quantia ou a uma bala de revólver. Balafon é um instrumento musical, não dinheiro.

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Mais que “grana” ou “dinheiro”: expressões para falar de dinheiro em Angola

Em Angola, assim como em qualquer outro país, a forma de se referir ao dinheiro varia bastante dependendo do contexto, da informalidade da conversa e da região. Dizer simplesmente “dinheiro” é perfeitamente aceitável, mas a língua portuguesa angolana, rica em expressões coloquiais, oferece um leque de alternativas bem mais saborosas. E, contrário ao que se pode encontrar em alguns sites, termos como “bala” e “balafon” não são usados para designar dinheiro em Angola. “Bala” pode se referir a uma pequena quantia de forma informal e figurada, ou mesmo a uma bala de arma de fogo, enquanto “balafon” é um instrumento musical.

Então, como os angolanos realmente se referem ao seu dinheiro? A variedade é a chave. Algumas opções comuns incluem:

  • Grana: Uma palavra bastante comum e informal, semelhante ao uso em Portugal e no Brasil. É uma forma descontraída de falar sobre dinheiro, geralmente pequenas quantias.

  • Mazela: Esta é uma expressão mais popular e específica de Angola. Embora não tenha uma tradução direta, “mazela” geralmente implica em uma quantia considerável de dinheiro, sugerindo riqueza ou abundância.

  • Kwanza: Esta é a forma mais formal e correta. “Kwanza” é a moeda oficial angolana, e referir-se ao dinheiro utilizando o nome da moeda é sempre apropriado em contextos formais, como transações comerciais ou documentos oficiais.

  • Dinheiro vivo: Similar ao uso em outros países lusófonos, “dinheiro vivo” se refere a dinheiro físico, em notas e moedas, em contraste com dinheiro em contas bancárias ou investimentos.

  • Notas/Moedas: Usados para especificar a forma física do dinheiro, se for necessário.

A escolha da expressão mais adequada depende, portanto, do contexto. Usar “mazela” em uma conversa formal sobre negócios soaria estranho, assim como usar “kwanza” para falar sobre a mesada de uma criança seria excessivamente formal.

Compreender as nuances do vocabulário angolano, incluindo as expressões usadas para se referir ao dinheiro, é fundamental para uma comunicação mais eficaz e uma maior imersão na cultura do país. Evitar traduções literais e buscar compreender o significado contextual é a melhor abordagem para entender como os angolanos realmente falam sobre dinheiro no seu dia a dia.