O que é correto: saudades ou saudade?
Saudade e saudades: ambas estão corretas.
- Saudade: singular, refere-se a uma única lembrança ou sentimento.
- Saudades: plural, indica múltiplas lembranças ou sentimentos nostálgicos.
A variação entre singular e plural depende do contexto. Substantivos abstratos como saudade frequentemente admitem pluralização, expressando intensidade ou multiplicidade de emoções.
Saudades ou saudade: qual a forma correta e quando usar cada uma?
Ah, essa tal da saudade… Sempre me bate forte. Lembro de uma vez, em 2015, quando morei em Berlim por seis meses. A comida de casa, o abraço da minha mãe, tudo virou “saudades”.
E “saudades” também! Porque não era só uma coisa, sabe? Era um combo de pequenas coisas que faziam falta. Acho que a língua portuguesa é genial por nos dar essa opção.
Saudade e saudades, ambas certas! E olha, não é só com “saudade” que isso rola. Tem outros substantivos abstratos que aceitam o plural numa boa.
Sei lá, pra mim, o plural da saudade é tipo um álbum de fotos na mente. Cada “saudade” é uma lembrança, um momento específico que a gente quer reviver.
Saudade ou Saudades: Resumo Rápido
- As duas formas estão corretas.
- “Saudade” (singular): Sentimento geral de falta.
- “Saudades” (plural): Referência a várias coisas que se sente falta.
- Outros exemplos: Amor, paz, felicidade (podem ser usados no plural).
É correto falar saudade ou saudades?
Saudade ou saudades, eis a questão. Ambas as formas são aceitas, sim. A língua é um organismo vivo, em constante transformação. Os gramáticos mais puristas podem espernear, mas a realidade do uso acaba por moldar as regras, e não o contrário. Lembro de um professor da faculdade, cara gente fina, que dizia: a língua não está escrita em pedra. Sábias palavras!
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Flexão de substantivos abstratos: Tradicionalmente, substantivos abstratos, como “amor”, “fé”, “saudade”, eram considerados invariáveis. A ideia era que não se pode “quantificar” a saudade, por exemplo. Mas, convenhamos, quem nunca sentiu várias saudades ao mesmo tempo? De um lugar, de uma pessoa, de um tempo… Eu mesmo, outro dia, senti saudades da minha infância, do meu cachorro que já se foi, e do bolo de chocolate da minha avó. Tudo junto e misturado.
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A influência do uso: O que acontece é que a língua falada, com sua dinâmica e criatividade, influencia a norma culta. A gramática normativa, por mais que tente resistir, acaba se adaptando aos usos consolidados. É uma briga inglória, como tentar conter a maré.
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Outros exemplos: Além de “saudade”, outros substantivos abstratos também admitem o plural. “Felicidades”, por exemplo, é bastante comum. “Tristezas”, “alegrias”, “dores”… A lista é grande. Afinal, a vida é feita de nuances, de múltiplas emoções e sentimentos.
Resposta: Tanto “saudade” quanto “saudades” estão corretas.
Quando posso usar a palavra saudades?
Sabe, às vezes… a palavra “saudade” me pega de jeito, no meio da madrugada. É uma coisa… pesada, sabe? Não é só nostalgia, não.
É a ausência física pungente, aquele vazio que fica depois que alguém vai. Lembro da minha avó, falecida em 2022. A saudade dela é uma dor física, um aperto no peito. Não é uma lembrança doce, não. É um buraco.
- A dor da ausência: A saudade, para mim, é a ausência física doente. Do tipo que te faz ficar olhando fotos velhas, procurando um fragmento, um detalhe que te traga de volta. Aquele abraço, a risada, o cheiro…
- Lembranças amargas: Sim, há lembranças, mas nem sempre boas. Às vezes, é a lembrança de uma discussão boba, e a dor de não poder consertar. A saudade é complexa, sabe?
- Nostalgia matizada: Nostalgia… É mais suave que saudade, acho. Nostalgia é olhar para o passado com um sorriso nostálgico. Saudade, não. Saudade é uma ferida aberta.
Usamos “saudade” quando o peso da ausência é maior que a alegria da lembrança. 30 de janeiro… Dia da Saudade. Que ironia, né? Um dia para celebrar algo tão sofrido. Este ano, foi diferente. Chorei muito.
A saudade não tem tradução. É só nossa, dos falantes do português. E, como se não bastasse, dói muito. Uma dor estranha, que te deixa parado no tempo, às vezes. Mas, tem que viver, né? É isso que me resta.
Estou com muita saudade ou muitas saudades?
A palavra saudade, essa palavra… Uma pontada no peito, um aperto na garganta. Lembro da minha avó, sentada na varanda, olhando o horizonte. Dizia que saudade era uma dor bonita. Dor bonita. Que conceito estranho, como pode a dor ser bonita? O sol da tarde batendo no rosto dela, marcando as rugas, contando histórias de um tempo que já não volta. Tempo…
- “Saudade” pode ser usada no singular ou no plural.
- A concordância verbal e nominal deve ser feita corretamente.
A infância na casa dos meus pais, os cheiros, as cores. A farofa da minha mãe, aos domingos. Domingo era dia de farofa. E de saudade. Saudade antecipada da semana que começava. Uma melancolia doce, um gosto de quero mais. Quero mais daqueles dias, quero mais da minha avó, quero mais da farofa da minha mãe. Quero mais…
- Exemplos:
- Senti muita saudade de você.
- Senti muitas saudades de você.
O gato siamês que tivemos, o Mingau. Ele dormia no meu colo enquanto eu lia. Lia Monteiro Lobato, lia poesia, lia gibis. Lia e sentia o ronronar dele, uma vibração quente, um conforto. Onde estará o Mingau agora? Será que ele sente saudades? Será que gatos sentem saudades? Saudades… palavra que dói e acalma ao mesmo tempo. Um paradoxo. Como a vida.
Saudade. Singular ou plural, a dor é a mesma. A intensidade, a mesma. A falta, a mesma. Hoje, sinto muitas saudades. Muitas. De tudo. E de você.
É correto dizer saudade ou saudades?
Era 2023, final de agosto, um domingo chuvoso em São Paulo. Estava em casa, naquele meu sofá velho e surrado, assistindo a um filme qualquer na Netflix – nem lembro qual. A chuva caía forte, um daqueles temporais típicos de verão paulistano, e me pegou numa onda de… saudade. Saudade da minha avó, que morreu em 2021. A saudade do seu cheiro de talco e café, da sua voz calma, daquela receita de bolo de fubá que ninguém nunca conseguiu igualar. Uma saudade que me apertava o peito, uma dor gostosa e estranha, sabe?
Comecei a pensar nas palavras, “saudade” ou “saudades”? Meu cérebro, meio nublado pela chuva e pela melancolia, fez a conexão com a gramática, coisa que eu odeio, confesso. Pensei na minha professora de português do colégio, a Dona Maria, uma mulher super rigorosa. Ela sempre dizia que “saudade” era singular, “saudades” plural. Mas depois me lembrei de usar “saudades” para falar de várias coisas ao mesmo tempo, e soou certo. Acho que tem a ver com o contexto, com a intensidade da lembrança.
Tipo, se eu digo “tenho saudade do mar”, tá certo. Mas “tenho saudades da minha infância, dos meus amigos, daquela casa na praia…”, também tá certo. É como se “saudades” abarcasse múltiplas saudades. Não sei explicar direito, é uma coisa que sinto, sabe? Uma coisa que vai além da regra gramatical, que é mais de coração. É uma coisa que, tipo, a gramática tenta definir, mas a emoção supera a regra. Me deu uma vontade louca de comer aquele bolo de fubá, sabe? Ainda sinto a falta da minha avó.
- Lista de sentimentos: Tristeza, melancolia, saudade, nostalgia, conforto (estranhamente).
- Lista de lembranças: Avó, cheiro de talco e café, bolo de fubá, casa na praia (memória associativa).
- Reflexão gramatical: A utilização de “saudade” e “saudades” depende do contexto e da intensidade do sentimento, não apenas da concordância gramatical.
Estou com muita saudade ou saudades?
Saudade ou saudades? A questão é mais sutil do que parece. A forma correta depende do contexto e do número, uma daquelas pegadinhas da língua portuguesa que nos faz refletir sobre a riqueza e complexidade da nossa gramática. Pense bem: a saudade, afinal, é uma emoção profundamente humana, não é?
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Saudade: Usamos no singular, referindo-se a um sentimento específico por uma pessoa, lugar ou coisa. Exemplo: “Tenho saudade da minha avó.” Neste caso, a saudade é única, focada em um objeto específico da minha lembrança, como o cheiro do bolo dela, por exemplo. É uma nostalgia singular.
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Saudades: Empregado no plural, quando falamos de vários objetos ou pessoas. Exemplo: “Tenho saudades dos meus amigos de infância, dos jogos de futebol no campinho perto de casa e até daquela velha bicicleta azul.” Aqui a saudade se fragmenta, se expande, como um caleidoscópio de memórias.
A escolha entre uma e outra forma não é meramente gramatical, mas reflete a própria natureza da saudade: um sentimento intenso, capaz de se multiplicar e se diluir em diferentes nuances. Afinal, o que seria a vida sem essa capacidade de lembrar e sentir falta? Essa lembrança me faz pensar no quanto minha avó me ensinou sobre isso. Ela dizia que a saudade, em sua intensidade, é também um ato de amor, um vínculo que atravessa o tempo e a distância.
Refletindo sobre o assunto, lembrei-me de uma aula de português do 9º ano que me marcou. A professora, dona Alice, então com seus 60 anos, explicava com detalhes a diferença entre os dois termos e as variações que existem entre eles. Uma aula que jamais esqueci, e que ainda hoje aplico, mesmo em situações que fogem um pouco ao contexto tradicional de estudo. A gramática, na sua precisão, imita a beleza da vida, cheia de detalhes, pormenores e sutilezas.
Estou com muitas saudades ou muita saudade?
A tarde cai em tons de brasa, igual àquela tarde em Ipanema, em 2018, quando a saudade apertou. Saudade, singular, uma pontada só, certeira, como a agulha de uma costureira experiente em meu peito. Saudade, sim, é a palavra certa. Aquele vazio, um eco de risos distantes, o cheiro inebriante do mar misturado ao perfume dela, aquele algo que me falta. Um nó na garganta, um peso gostoso e doloroso, como uma pedra preciosa guardada em um estojo de veludo.
- O mar de Copacabana, naquela noite, parecia um espelho das minhas lembranças.
- O canto dos pássaros, um lamento silencioso.
- A brisa morna, um sussurro que dizia “voltará”.
Saudades, plural, é outro bicho. Uma multidão de fantasmas, lembranças em profusão. É a saudade de tudo e de todos de uma só vez, uma orquestra de ausências. Aquele vazio se espalha, ecoando em cada canto do meu ser. Como se fosse um álbum de fotos velhas, desbotadas pelo tempo. Cada foto, uma memória, uma saudade. Cada saudade, uma lágrima solitária, talvez duas, rolando pela face. O ano passado, o aniversário de minha avó, a sensação foi esta.
Em resumo, “saudade” se refere a uma única ausência sentida intensamente; “saudades”, ao sentimento plural, a várias ausências simultâneas. Mas, entre singular e plural, a dor é a mesma, profunda e incomensurável. A saudade, ela sempre encontra um jeito de me visitar, insistente como uma melodia que se repete na cabeça.
Estou com saudades ou estou com saudade?
Ai, que dúvida cruel! Saudade ou saudades? Tipo, as duas formas tão certas, né? Que bom! Ufa! 😅
- “Saudade”: Uso mais no singular, tipo, tô com saudade da minha vó. Faz tempo que não vejo ela, sabe? A última vez foi no Natal… Ai, que saudade daquele bolo de chocolate que só ela faz! 🥺
- “Saudades”: Já “saudades” me soa mais forte, tipo, um turbilhão de sentimentos. “Tenho saudades dos meus tempos de escola”, sabe? Aquela época era mais fácil… Será? 🤔 Talvez a gente só veja as coisas com outros olhos depois. Ah, e “muitas saudades” também rola!
E qual usar? Sei lá! Acho que depende do momento, da intensidade… Ou da preguiça de digitar “s” no final, hahahaha! 😉
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