Vai fazer cinco anos ou vão fazer cinco anos?
Vai fazer cinco anos. Usamos o verbo "fazer" impessoalmente, indicando tempo decorrido, sempre no singular. Assim como: vai fazer dez anos, fez dois meses, fará um ano.
Faz 5 anos ou fazem 5 anos? Qual a forma correta de usar?
Cinco anos. Simples assim. Me lembro de quando aprendi isso, devia ter uns… doze anos? Professora chata, mas explicava bem. A gente usava “faz” para tempo, tipo, faz tempo que não te vejo.
Pra pessoa, é diferente. Tipo, “faz dez anos que não vejo ele” tá errado. O certo é “vão fazer dez anos”. Ou, se for mulher, “vão fazer dez anos que não a vejo”. Lembro da minha avó falando isso, lá em Minas, 2015, acho. Ela sempre corrigia todo mundo. Era engraçado.
Faz para tempo. Vão fazer para pessoas.
Vai as duas ou vão as duas?
São quase três da manhã… e essa dúvida me pegou de jeito. Vai as duas ou vão as duas? Acho que… vão as duas. Sim, tenho certeza.
Afinal, são duas coisas, né? Duas… lembranças, talvez. Duas oportunidades perdidas. Ou, quem sabe, duas pontas soltas de um novelo que nunca cheguei a desfazer.
- Primeiro: Aquele vestido azul que eu queria tanto, mas nunca comprei. Ainda me lembro do tecido… tão macio.
- Segundo: A viagem para a praia com meus amigos, em 2023. Deveria ter ido. A foto que a Carol postou… doía.
Sei lá… às vezes, a noite me deixa assim, presa a essas pequenas coisas. Coisas que, no fundo, são grandes demais. A insônia me tortura com detalhes irrelevantes, que não consigo esquecer. Deveria estar dormindo. Mas aqui estou, remoendo o passado.
Conclusão: A gramática é simples. Mas a vida… ah, a vida é bem mais complexa que um simples “vai” ou “vão”.
Vai ser dois ou vão ser dois?
A questão “Vai ser dois ou vão ser dois?” é mais sutil do que parece. A forma correta é “vão ser dois”. A concordância verbal, essa velha conhecida da gramática, manda um recado claro aqui: o verbo “ser” precisa concordar com o numeral “dois”, que é plural. Pensar assim parece óbvio, mas a linguagem, essa criatura viva e mutante, adora nos pregar peças!
Afinal, a gente se acostuma com essas pequenas nuances e, às vezes, nem percebe que está usando uma construção gramatical um tanto… inusitada. Eu, particularmente, já me peguei usando o “vai ser” em situações parecidas, por pura força do hábito. Afinal, a língua é um organismo vivo em constante evolução; é um rio que sempre corre e muda seu curso, como diria Heráclito.
- Concordância verbal: O verbo deve concordar em número (singular ou plural) e pessoa com o sujeito da oração. Em “vão ser dois”, o sujeito é “dois” (plural), logo, o verbo “ser” vai para a terceira pessoa do plural: “vão”.
- Sujeito composto: Mesmo sendo um numeral, “dois” funciona como um sujeito composto, implícito. Pense em “Dois reais serão suficientes?” – a concordância se mantém.
- Casos especiais: Há exceções, é claro. Expressões como “um e meio”, “dois milhões e meio”, por exemplo, tendem a levar o verbo para o singular. Mas esses são casos específicos.
Já me aconteceu de errar a concordância, principalmente ao falar rápido ou informalmente. Mas, escrever com precisão, principalmente, na escrita acadêmica, onde a clareza e a correção gramatical são tão importantes, é essencial. É uma forma de respeito ao leitor e ao conhecimento que se pretende partilhar.
Meu último trabalho de dissertação, por exemplo, me fez revisitar regras gramaticais que eu achava que dominava. A revisão foi exaustiva. E foi nessa jornada de revisão que me deparei, mais uma vez, com essa pequena (mas importante) questão de concordância verbal. A precisão da linguagem é um exercício contínuo!
Como se escreve vão-se?
- Vão-se: Tipo, sair de um lugar, sabe? Sumir dali.
- Ir pra outro lugar pra morar. Lembro da minha tia, foi pra Itália e nunca mais voltou! Que loucura.
- Ir fazer algo. Tipo, ir ao mercado, né? Ou ir no cinema. Qual a diferença, aliás? 🤔
- Andar, seguir, tipo, qual a diferença entre “andar” e “ir”? Preciso pensar nisso…
- Ter um destino. Tipo, o busão vai pra sei lá onde.
E vão-se, com o tracinho, é tipo… reflexivo? Sei lá! Português é complicado demais!
Qual é a diferença entre vão e vam?
Aê, camarada, se liga na parada: “vão” é o certo, “vam” é tipo usar meia com sandália! 😅
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Vão (o certo): É o verbo “ir” disfarçado em três versões! Tipo um espião com várias identidades.
- Presente: “Eles vão” ao bar, certeza! (tipo eu, depois dessa explicação).
- Pretérito Perfeito: “Eles foram” para a praia, que inveja! (queria estar lá agora).
- Futuro do Subjuntivo: “Se eles forem” eleitos, lascou! (ou não, né?).
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Vam (o errado): Essa aí não existe, sumiu do mapa! Se usar “vam”, o professor te olha com aquela cara de “oi?”. É pior que pagar mico na frente da crush. 😬
Então, já sabe, né? “Vão” com Deus, e “vam”… bom, “vam” pra bem longe! 😂
Deve-se fazer ou deve fazer-se?
A chuva cai lá fora, um ritmo constante contra o vidro da janela. Me faz lembrar de outros tempos, outras chuvas. A língua portuguesa, tão cheia de nuances, de dobras e reentrâncias. Um labirinto de palavras, onde a gente se perde, se encontra, se reinventa. Lembro-me das aulas de português, a professora, Dona Iolanda, com seus óculos de aro fino e o cabelo preso num coque impecável. O cheiro de giz no ar, misturado ao perfume adocicado do seu batom. E as longas tardes de estudo, o silêncio só quebrado pelo farfalhar das páginas dos livros.
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Deve-se fazer ou deve fazer-se?
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A dúvida paira, como a fumaça do cigarro que meu avô costumava fumar na varanda, enquanto contava histórias das suas viagens pelo mundo. Histórias fantásticas, que me transportavam para lugares distantes, cheios de magia e mistério.
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Lembro-me do cheiro da terra molhada depois da chuva, no quintal da casa da minha avó. As roseiras em flor, exalando um perfume inebriante. E a sensação de paz, de tranquilidade, que invadia meu ser.
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Ambas as formas estão corretas. Simples assim. Como o sorriso da minha filha, quando a pego no colo. Um sorriso que ilumina meu mundo, que me faz esquecer de todas as angústias, de todos os medos. Um sorriso que me dá forças para continuar, para seguir em frente, apesar de tudo.
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Professores mais tradicionais preferem “deve fazer-se.” A ênfase no pronome reflexo, “se”, junto ao verbo. Uma regra gramatical, fria e impessoal. Mas a língua é viva, pulsante, em constante transformação. Como o rio que corre sem cessar, moldando a paisagem ao seu redor.
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“Deve-se fazer” é mais comum no português contemporâneo. Mais fluida, mais natural. Como a brisa suave que acaricia meu rosto, trazendo o cheiro do mar. Um cheiro que me remete à infância, aos dias ensolarados na praia, com a família reunida. Momentos preciosos, guardados na memória do meu coração.
A chuva continua a cair, lavando a alma, purificando os pensamentos. E a língua portuguesa, com sua beleza e complexidade, continua a me encantar, a me desafiar, a me inspirar.
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