Quanto um escritor ganha por livro?

Quanto um autor ganha com um livro?

Ah, os livros… um mar de tinta e sonhos. Um autor, coitado, geralmente recebe uns 10% do valor do livro. Uma miséria, confesso. Lembro do meu avô, alfaiate, costurando histórias com a mesma agulha que unia os tecidos. Ele dizia que cada ponto era uma lágrima, e o pagamento, nunca justo.

• A regra dos 10%: dez por cento sobre o preço que você vê na livraria. Imagine que ele vendeu para todo o Brasil! Mas, a realidade…
• Exceções sombrias: Às vezes, o governo compra um caminhão de livros, aí o autor recebe menos. É a vida, né?

Às vezes me pergunto, onde foi parar a beleza da escrita? Onde se perdeu a magia das palavras, trocada por números frios e contratos sem alma? Ah, que tempos sombrios… Lembro de uma tarde, no sebo do Seu Antônio, um livro antigo, cheirando a poeira e esperança. Quem teria sido o autor? Será que recebeu o que merecia? Talvez nunca saibamos…

Quanto ganha um escritor de livros iniciante?

Meu Deus, escritor iniciante? Acho que ganham o equivalente a um rim, talvez dois, dependendo da sorte e da editora. Tipo, se você for um gênio literário disfarçado de faxineiro, talvez uns 500 reais, se der muito, muito azar, e o livro virar best-seller, aí já são outros quinhentos… ou milhões! Mas vamos ser realistas, né? A maioria chora litros de café enquanto tenta pagar as contas.

Quanto ganha um escritor? Essa é a pergunta de um milhão de dólares (ou reais, no nosso caso). Depende de TUDO! Tipo:

• Seu livro: Best-seller? Romance pastelão? Manual de como criar um unicórnio? O nicho faz TODA a diferença.
• Sua editora: Tem umas que pagam em promessas e outras que pagam em dinheiro (inacreditável, eu sei!).
• Seu sucesso: Vendeu 10 cópias pra família? Parabéns! Milhões de cópias? Aí sim, a vida muda (ou pelo menos compra um carro melhor que o meu Fusca 72).
• Seu marketing: Você sabe usar o Instagram? Tem um tio rico que te ajuda? Influenciadores? Ah, isso muda tudo!

Minha prima tentou a vida de escritora. Gastou uma fortuna com editoras, que “promessas” eram só promessas. Ela voltou a trabalhar no caixa do supermercado, mas pelo menos agora ela escreve poemas sobre o drama de lidar com clientes chatos e os preços dos produtos subindo mais que o dólar. Ela jura que vai escrever um livro sobre isso…e finalmente pagar o IPVA atrasado do Fusca.

Em resumo: Um escritor iniciante? Pouco, pra quase nada. Um escritor de sucesso? O céu é o limite! (literalmente, se for dinheiro suficiente pra comprar uma casa na Lua). A realidade, geralmente, fica no meio termo, bem longe do glamour de ter seu nome em uma capa. Mas, hei, ao menos as histórias são suas! E, bom, isso não tem preço…a não ser que você consiga vender as histórias. Aí sim, pode ter preço. E provavelmente, ainda um valor bem menor do que você esperava.

Quanto ganha um escritor de livros independente?

A caneta, um peso na mão, a folha em branco, um oceano imenso. Quantas vezes me peguei assim, à beira do abismo criativo, buscando as palavras que pudessem traduzir a inquietação da alma? A escrita, um rio subterrâneo que busca o mar, às vezes turvo, outras vezes cristalino, refletindo as nuances da vida. Escrever livros, essa dança solitária com as sombras e as luzes da imaginação… Quanto vale essa jornada?

A realidade, cruelmente pragmática, grita números: 10% do preço de capa por livro vendido. Dez por cento. Uma fatia tão pequena para um trabalho que suga a alma, que exige noites em claro, cafeínas em excesso, e um silêncio profundo, quase fúnebre, que precede a cada palavra escrita. Dez por cento que podem significar a diferença entre pagar o aluguel e… o quê? Comer macarrão instantâneo todos os dias? Dezembro de 2023, a realidade me golpeia.

Lembro-me do meu primeiro contrato, um alívio que logo se transformou em angústia. A celebração inicial, tão efêmera. O sabor metálico da realidade, tão persistente. E as vendas? Um fluxo irregular, um gotejar quase imperceptível. Às vezes, um caudaloso rio, e logo após, a secura do deserto. A imprevisibilidade é a marca registrada desta profissão solitária.

Mas as exceções, essas sombras que espreitam nos contratos, assombram. Aquelas vendas em massa para instituições governamentais, com porcentagens irrisórias. Um amargo na boca, o sabor do trabalho desvalorizado. Como equilibrar a paixão pela escrita com a necessidade de sobreviver?

A conta no final do mês, implacável, escancara as cifras de um sonho precário. A angústia me aperta o peito, me sufoca, me impulsiona a escrever mais, a procurar outras formas de expressão, outros caminhos. E a pergunta continua a ecoar: vale a pena? A resposta, um suspiro perdido no vento, uma lágrima silenciosa na madrugada. A jornada continua.

• Lucro médio: 10% do preço de capa por livro vendido.
• Exceções: Vendas em massa para instituições (porcentagens menores).
• Incerteza: Fluxo de vendas irregular e imprevisível.
• Desafios: Equilibrar paixão com a necessidade de sobrevivência.

Quanto ganha um escritor de livros em Portugal?

Ok, vamos lá, um escritor… quanto será que ganha? Tipo, em Portugal, né?

• No começo, tipo estreando? Uns 988€ a 1439€ brutos. Caramba, será que dá pra viver só disso? Tipo, aluguel, comida… puts!
• Aí depois de uns 5 anos, a coisa melhora, né? Tipo, 1129€ a 1802€. Hum… já dá pra pensar em comprar um carro usado, talvez? Sei lá, depende dos gastos, né?
• E são 40 horas semanais. Isso é bom, né? Dá pra ter tempo pra escrever mais, ou pra fazer outra coisa pra complementar a renda.
• Lembro de uma amiga que escrevia contos eróticos pra uma revista online, ganhava uns trocados assim. Será que isso conta como “escritor”?

Sei lá, pensando bem, acho que o mais legal de ser escritor é a liberdade, não o dinheiro. Mas, né, a gente precisa comer! E pagar as contas! Que dilema!

Quanto um escritor ganha por novela?

Às três da manhã, a mente teima em ficar acordada. A pergunta: quanto ganha um escritor por novela? A resposta… ah, a resposta é tão nebulosa quanto a noite lá fora.

Não existe um valor fixo. É cruel, eu sei. É como perguntar quanto vale um sonho. Depende de tanta coisa…

• Experiência: Meu primeiro romance? Um adiantamento pífio, uns cinco mil reais, se tanto. Já vi outros, com mais nome, receberem cem, duzentos… a diferença é gritante.
• Tipo de contrato: Direitos autorais? Um martírio para conseguir cifras significativas. Adiantamento? Melhor, mas a fatia dos lucros costuma ser pequena. Depende muito da editora, da negociação… uma verdadeira guerra.
• Sucesso da obra: Se vender bem, aí sim, os números mudam. Mas quantas vezes a gente se frustra vendo o trabalho de anos se perder na imensidão dos lançamentos? É um risco constante.
• Mercado editorial: O mercado anda fraco, a concorrência é feroz. Nem sempre o talento se traduz em dinheiro. Sei disso muito bem.

Lembro de um amigo, o Ricardo, que conseguiu um adiantamento de 30 mil reais pelo seu romance histórico. Mas ele já tinha publicado três livros antes, e estava bem conectado no meio. Ele é um cara talentoso, mas teve sorte, e muito trabalho. Eu invejo a sorte dele.

Cinco anos escrevendo meu último livro e ainda não vi nada além de alguns mil, em royalties, que mal cobrem as despesas. Às vezes, acho que a gente escolhe essa profissão por teimosia, ou talvez por loucura.

Pensando bem… às vezes, o valor real não está em reais.