Como começa o cancro da boca?

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O cancro bucal, inicialmente, mimetiza uma afta persistente, ferida que não cicatriza, nódulo ou inchaço na mucosa, geralmente rígido. A princípio, costuma ser silencioso, sem sintomas aparentes. Conforme evolui, a dor surge gradualmente, tornando-se um sintoma marcante.

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O Início Insidioso do Câncer Bucal: Quando uma Simples Afta Pode Ser Sinal de Alerta

O câncer bucal, muitas vezes, se apresenta de forma traiçoeira, mimetizando condições mais benignas. Em seu estágio inicial, ele pode se assemelhar a uma simples afta que persiste, uma ferida que não cicatriza, um nódulo ou um inchaço na mucosa oral. O problema é que, nesse início, a doença costuma ser silenciosa, sem sintomas aparentes, enganando a maioria das pessoas.

A dor, um dos sintomas mais comuns de câncer, surge gradualmente, tornando-se um sinal marcante à medida que a doença progride. Entretanto, até essa fase, o tumor já pode ter se espalhado, dificultando o tratamento e diminuindo as chances de cura.

Mas como identificar os primeiros sinais do câncer bucal?

É fundamental ficar atento a qualquer alteração persistente na sua boca, principalmente se durar mais de duas semanas. Algumas características podem ser sinais de alerta:

  • Feridas que não cicatrizam: A persistência de uma ferida na boca, principalmente se apresentar bordas irregulares, endurecidas ou avermelhadas, exige investigação médica.
  • Manchas brancas ou vermelhas: A presença de manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na mucosa, que podem ser doloridas ou não, requer atenção.
  • Inchaços ou nódulos: Qualquer inchaço ou nódulo na boca, na língua, nos lábios ou nas gengivas, principalmente se apresentar endurecido ou de crescimento rápido, deve ser avaliado por um profissional.
  • Dor persistente na boca: Dor persistente na boca, que não tenha causa aparente, principalmente se acompanhada de dificuldade para mastigar ou engolir, exige investigação.
  • Mudanças na sensibilidade: Alterações na sensibilidade da boca, como dormência, formigamento ou perda do paladar, podem indicar um problema mais grave.
  • Sangramento sem motivo aparente: Sangramento na boca, sem causa aparente, como durante a escovação ou ao comer, pode ser um sinal de alerta.
  • Dificuldade para mastigar ou engolir: A dificuldade para mastigar ou engolir, mesmo que leve, deve ser investigada por um profissional.
  • Alterações na voz: Mudanças na voz, como rouquidão persistente, podem estar relacionadas a um tumor na garganta, que pode se espalhar para a boca.

O que fazer em caso de suspeita?

Se você perceber algum desses sintomas, procure um médico especialista em odontologia, como um cirurgião de cabeça e pescoço ou um oncologista clínico. O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento. Através de exames como o exame físico da boca, biópsia e exames de imagem, o médico poderá determinar se se trata de câncer bucal ou de outra condição.

Prevenção:

A prevenção é a melhor arma contra o câncer bucal. Adote hábitos saudáveis, como:

  • Evite o consumo de tabaco: Cigarro, charuto e cachimbo aumentam o risco de desenvolver câncer bucal.
  • Reduza o consumo de álcool: O consumo excessivo de álcool também está relacionado ao desenvolvimento da doença.
  • Use protetor solar labial: A exposição solar prolongada pode causar câncer labial.
  • Pratique a higiene bucal: Escove os dentes e use fio dental regularmente para evitar infecções e inflamações na boca.
  • Faça exames regulares: Consulte um dentista regularmente para realizar exames preventivos.

Lembre-se, o autoconhecimento e a atenção aos sinais do corpo são essenciais para a detecção precoce do câncer bucal. Agende uma consulta com seu dentista e proteja sua saúde!