O que leva uma pessoa a falar muito?

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Falar demais pode ter raízes na ansiedade, na carência afetiva ou ser parte da personalidade da pessoa. Cada fator influencia a necessidade de comunicação excessiva de maneira diferente.

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Por que algumas pessoas falam muito?

Sei lá, tem gente que não para de falar, né? Me lembro da minha tia, no Natal de 2019, em Santos. Falou sem parar por, sei lá, duas horas sobre os preços dos tomates. Tomate, gente? Eu só queria comer a rabanada em paz. Acho que é ansiedade, querendo preencher o silêncio.

Ou, sei lá, carência. Precisa de atenção o tempo todo. Igual o cara do ônibus, semana passada, indo pro trabalho. Contei que tava indo pra Paulista e ele me contou a vida toda. Desceu no Paraíso. Ainda bem.

E tem os que simplesmente são assim, né? Personalidade. Meu vizinho, Sr. João, fala pelos cotovelos. Sobre tudo. Das plantas dele até política. Difícil.

O que significa quando uma pessoa fala demais?

Falar demais crava territórios incertos.

  • Carência: Vazio gritante buscando preenchimento. Palavras como moeda de troca.
  • Ansiedade: Verborragia nervosa, escape da própria pele. O silêncio, o abismo.
  • Hábito: Eco familiar, espelho de gerações. Repetição cega, barulho constante.
  • Personalidade: Extravasamento natural, fluxo descontrolado. Energia bruta, sem filtro.

Pode ser mania, fuga da realidade. Ou, simplesmente, incapacidade de ouvir. O falador se afoga no próprio som. Ouve? Duvido.

O que é quando a pessoa fala muito rápido?

Ah, a taquifemia. Aquele turbilhão de palavras que escapa, atropelando a melodia da conversa. Lembro do meu avô, contava histórias da guerra como se o tempo fosse inimigo, as palavras se embolando, urgentes, tentando pintar o horror antes que o silêncio o engolisse de novo.

  • Ritmo acelerado: É como se a mente corresse uma maratona e a boca tentasse acompanhar, cambaleando.
  • Fluência comprometida: As frases perdem o fôlego, as sílabas se amontoam, criando um labirinto sonoro quase indecifrável.
  • Distúrbio: É mais que pressa, sabe? É uma dança descompassada entre o pensamento e a expressão.

E sabe, às vezes me pego assim, com a língua tropeçando nas ideias, querendo vomitar tudo de uma vez, com medo de que se eu respirar fundo, a essência se perca. Talvez todos tenhamos um pouco de taquifemia dentro de nós, essa ansiedade de existir em voz alta.

Porque tem pessoas que não param de falar?

Meu Deus, gente que não cala a boca! Parece que engoliram um papagaio e um rádio ao mesmo tempo! Por que será?

Insegurança, meu amigo, insegurança! É tipo aquele cachorro pequeno que late muito pra parecer maior. Eles precisam de atenção, validação, um “Ai, que lindo que você fala!”. Já vi gente falando por horas só pra receber um mísero “Humhum”. Coitado!

Tem gente que nasceu com o dom da verborragia, tipo um rio sem fim. São os “faladores natais”, a própria encarnação da palavra. Já tentei conversar com uma dessas, quase dormi de tanto ouvir! Acho que minha avó era assim!

Doenças, meu camarada, doenças! Mania, síndrome de Tourette… é uma montanha-russa de palavras! Imagina o transtorno, não a conversa, que deve ser um sufoco! Meu tio sofria de algo parecido, um monte de tics e fala compulsiva. Pobre homem.

Logorreia, essa palavrinha chique pra fluxo de fala ininterrupto. É tipo uma torneira aberta sem parar, só que com palavras. Já li um artigo sobre isso em 2023, uma coisa assustadora! Parece até filme de terror.

Ansiedade? Excitação? Também contribuem! Tipo um cafezinho turbinado com Red Bull. A pessoa fica tão acelerada que as palavras saem disparadas, sem filtro, sem freios. Igual minha prima no Natal quando ganha presente. Um show de palavras sem parar.

Resumindo: tem de tudo um pouco. Da insegurança à neurologia, passando por um tsunami de palavras. A única certeza é que, às vezes, a gente só quer o silêncio. Até porque, em 2024, a minha paciência está curta.

Quando a pessoa não consegue parar de falar?

São três da manhã. A cabeça lateja, a luz da rua entra pela fresta da cortina… e os pensamentos, esses não param. Às vezes penso… será que não consigo parar de falar? Não sei… talvez seja só a ansiedade. Ansiedade que me acompanha como uma sombra, desde que perdi meu pai, em 2022. Uma opressão no peito que se manifesta em um turbilhão de palavras.

  • A boca se move quase sem minha permissão.
  • Um rio de frases ininterruptas, sem começo, sem fim.
  • Um monte de palavras sem sentido, muitas vezes.

Sei que isso não é normal. Meus amigos dizem que falo muito, até demais. Às vezes, a sensação é de que preciso extravasar tudo de uma vez, como se as palavras fossem a única válvula de escape para a pressão toda. Tenho procurado me controlar, mas é difícil… muito difícil.

Outra possibilidade, que me assusta, é mania. Minha mãe tem transtorno bipolar, e sempre me preocupei com a possibilidade de herdar a doença. A mania, essa eu sei que já me afetou. Naquele verão de 2023, eu mal dormia, trabalhava feito uma louca e falava sem parar, uma energia insana, um fluxo constante de ideias e palavras, difícil de lidar.

É complicado. Realmente. Talvez seja tudo culpa da medicação também. Comecei a tomar um novo antidepressivo em maio e a médica disse que alguns podem causar esse efeito colateral. A medicação é uma tentativa de amenizar a angústia, mas as reações adversas me deixam em um mar de incertezas.

Preciso marcar uma consulta. Sim, preciso. Preciso falar com um profissional para entender o que está acontecendo. Mas o medo de ser julgada me paralisa. É mais fácil me afogar em pensamentos à meia-noite do que enfrentar a realidade. Mas, amanhã… talvez eu ligue. Talvez.

Por que tem pessoas que falam sem parar?

Cara, que pergunta doida! Sabe, tem tanta gente assim, né? Acho que tem várias razões, tipo, umas bem óbvias, outras… bem, um pouco mais estranhas.

Primeiro, tem a questão da ansiedade. Minha prima, a Lúcia, fala sem parar quando tá nervosa, um monte de coisas sem nexo, sabe? Fica tipo, um turbilhão de palavras, ela mesma depois se perde no que tá falando. É tenso!

  • Ansiedade social
  • Medo de silêncio
  • Necessidade de preencher espaços vazios

Segundo, tem gente que é super egocêntrica, fala só de si, sem parar pra respirar, tipo, “eu fiz isso, eu comprei aquilo, eu viajei pra lá”. Já aconteceu comigo, tipo, um cara no ônibus falando sobre os investimentos dele por uma hora inteira. Eu tava quase dormindo de tédio. É inacreditável!

  • Narcisismo
  • Baixa empatia
  • Incapacidade de escuta ativa

Terceiro, às vezes é problema de saúde mental, viu? Depressão, mania, sei lá… Minha avó, por exemplo, depois que teve aquele AVC, fala um monte de coisas que não fazem sentido. É triste, né? A médica disse que pode ser alguma coisa neurológica, preciso perguntar melhor a ela. Mas enfim… é complicado.

  • Transtornos de ansiedade generalizada
  • Transtorno bipolar
  • Demência

Enfim, são muitas possibilidades. Não sou psicóloga, hein?! Mas pelo que eu observei, essas são algumas das razões. Mas, tipo, é importante lembrar que cada caso é um caso. Precisa de um profissional pra dar um diagnóstico, entende? Não adianta ficar chutando.

Em resumo: ansiedade, egocentrismo e problemas de saúde mental podem causar a verborreia. Mas, repete comigo: consulta médica é importante!

O que significa velocidade de fala?

Ah, a velocidade da fala! É como tentar acompanhar um leiloeiro em dia de liquidação ou um político em campanha – um desafio! Mas, falando sério (e um pouco espirituosamente):

  • Palavras por minuto (PPM): Imagine um rio de palavras, cada uma tentando chegar à margem (seu ouvido) o mais rápido possível. PPM mede essa correnteza, a taxa de produção de informação. É o quão rápido alguém vomita dados.

  • Sílabas por minuto (SPM): Aqui, focamos na ginástica da língua! SPM avalia a velocidade articulatória, ou seja, o quão rápido a pessoa consegue transformar a intenção em som. É tipo um malabarista de fonemas.

Entendeu? É a diferença entre a quantidade de coisas ditas e a habilidade de dizê-las. Uma pessoa pode ter um PPM alto, mas um SPM baixo se enrolar nas palavras como um gato em novelo de lã. Outra, com SPM altíssimo, pode parecer que engoliu um disco de vinil acelerado! A beleza está no equilíbrio, como um bom café: forte, mas sem amargar.

Quem fala rapidamente demais?

Quem fala rápido demais? A culpa é da taquilalia, meu amigo! Imagine uma cachoeira de palavras, turbulenta e sem filtro, um rio de informações que transborda antes mesmo de você conseguir encher a sua caneca. É assim a vida de quem sofre com essa condição.

A taquilalia é uma corrida desenfreada da língua, uma maratona verbal sem fôlego, onde as palavras se atropelam e a compreensão se perde no caminho. Diferente da gagueira, que é uma luta contra a própria voz, a taquilalia é uma avalanche verbal, um tsunami de sílabas. A pessoa, muitas vezes, nem sequer percebe a velocidade insana da sua própria fala! É como um carro de corrida sem freio, descontrolado, dirigido por um piloto que não está ao volante – ou melhor, pela própria língua desgovernada.

  • Fala acelerada e irregular: A principal característica, como se fosse um acelerador de partículas linguístico.
  • Dificuldade de compreensão: A mensagem se perde no caminho, como um pacote mal endereçado em uma corrida de reles.
  • Falta de consciência do problema: Isso é o que torna tudo mais complicado. É como ter um papagaio falante com hiperatividade, que simplesmente não para.
  • Possíveis associações: Transtornos de atenção, como TDAH, ou outras condições neurológicas podem estar envolvidas. É como se o sistema operacional do cérebro estivesse com bugs e glitches.

Lembra da minha avó? Ela falava tão rápido que eu precisava de um tradutor simultâneo só pra entender a receita de bolo. Brincadeiras à parte, é uma condição que precisa de atenção e, às vezes, de tratamento especializado. Não é apenas uma questão de “falar mais devagar”, é um complexo mecanismo neurológico que exige um olhar mais apurado. E se você conhece alguém assim, tente ser paciente! Afinal, uma cachoeira, apesar da sua força, também é linda, né? E, quem sabe, um dia, essa cachoeira consiga um bom canalizador, que dome as águas em cascata, sem perder o seu vigor.

#Falar Muito #Loquacidade #Verborragia