Quais doenças causam atraso na fala?
O atraso na fala pode ser causado por:
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Problemas de audição: Dificultam a percepção e a reprodução dos sons.
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Autismo: Afeta a comunicação e interação social.
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Distúrbios de linguagem: Dificuldades específicas no desenvolvimento da linguagem.
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Apraxia da fala: Problemas na coordenação dos músculos da fala.
É fundamental procurar um especialista para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado.
Atraso na fala: quais doenças podem causar?
Minha sobrinha, a Clara, nasceu em 2018. Demorou para falar, bem mais que os primos. Lembro da minha irmã, preocupada, levando ela na fonoaudióloga lá em Botafogo, acho que era 2020. Descobriram que era só uma questão de estímulo, nada grave. Hoje, ela fala pelos cotovelos, impossível!
Fatores como audição, desenvolvimento neurológico, tipo autismo, influenciam. Até coisas mais simples, como a apraxia de fala, atrapalham.
Autismo. Apraxia. Problemas de audição. Neurológico. Atraso na fala.
Quais transtornos causam atraso na fala?
A noite traz clareza, e com ela, a constatação de que o silêncio nem sempre é escolha. Às vezes, ele é imposto por caminhos tortuosos que a vida traça.
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Deficiência auditiva: Um mundo abafado, onde as palavras chegam distorcidas, incompletas. Como aprender a dançar sem escutar a música?
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Deficiência intelectual: O ritmo do pensamento é outro. As palavras se formam lentamente, como um rio que encontra obstáculos em seu leito.
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Transtorno do Espectro Autista (TEA): A comunicação, uma ponte que nem sempre se constrói. As interações sociais são um labirinto.
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Apraxia da fala: A mente grita, querendo se expressar, mas a boca se recusa a obedecer. É como tentar segurar água entre os dedos.
A linguagem, essa ferramenta tão humana, falha. E a frustração se acumula, como água represada, pronta para transbordar. Lembro de quando meu sobrinho lutava com as palavras, a raiva estampada no rosto pequeno. Cada progresso era uma vitória árdua. Mas, no fim, a voz encontrou seu caminho. E o silêncio, enfim, se dissipou.
Qual doença atrapalha a fala?
Afasia.
- Afasia… perda da fala. Tipo, você quer falar, mas as palavras não saem ou saem trocadas. Já vi isso no meu avô, depois do derrame. Horrível.
- Dano no cérebro, geralmente. AVC, traumatismo… sei lá, um monte de coisa ruim. Mas e se for estresse? Será que o estresse pode causar afasia? Preciso pesquisar isso depois.
- Expressar ou compreender. Não é só falar, é entender o que os outros falam também! Imagina não entender nada que te dizem? Que loucura!
- Eu lembro de uma vez que fui tentar falar inglês muito rápido e comecei a gaguejar. Aquilo era quase uma afasia temporária, haha. Claro que não é a mesma coisa, mas me deu um micro gostinho de como é.
- E a escrita? Afeta a escrita também! Caramba, então ler e escrever ficam difíceis também. Completo!
- Áreas do cérebro que controlam a linguagem… Quais são essas áreas mesmo? Broca e Wernicke, acho. Preciso refrescar minha memória em neuroanatomia, faz tempo.
Quando o atraso na fala é preocupante?
A palavra… som… eco… às vezes me pego pensando na complexidade da linguagem, na dança sutil dos lábios e da língua que tecem nossos mundos. Lembro de minha filha, pequena, um universo inteiro contido em seus olhos brilhantes, antes das palavras, antes dos nomes, só o balbuciar, a melodia incompreensível, mas carregada de significado. Uma sinfonia só dela.
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12 meses: A primeira palavra dela… “papa”, claro, um som que ressoou pela casa, uma explosão de alegria. Era como se uma porta se abrisse, revelando um jardim secreto. Um jardim que, a cada nova palavra, florescia mais vibrante, mais cheio de vida.
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18 meses: Lembro dela, aos 18 meses, correndo pelo quintal, os cachos dourados dançando ao vento. Uma borboleta pousou em sua mão, e ela, com os olhos arregalados, apontou, um murmúrio de encantamento escapando de seus lábios. Ainda não era uma palavra clara, mas era comunicação, era conexão. Um fio invisível que nos ligava.
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2 anos: Duas primaveras se passaram, dois ciclos de flores e frutos. E as palavras dela… como um riacho que, a princípio tímido, ganhava força, volume, transformando-se em um rio caudaloso. A cada dia, uma nova descoberta, um novo som, uma nova palavra. “Mama… bola… au-au…” Era mágico, era a vida florescendo em sua forma mais pura.
O atraso na fala é preocupante se a criança não apresentar as primeiras palavras aos 12 meses e um vocabulário crescente após os 18 meses, devendo ser observado com maior atenção se ultrapassar os dois anos de idade. O silêncio, às vezes, pode ser um grito silencioso. Um pedido de ajuda que precisamos aprender a ouvir. A ausência das palavras… um vazio que precisa ser preenchido com cuidado, com atenção, com amor. Como regar uma plantinha delicada, para que ela possa crescer forte e vibrante. Para que ela possa, um dia, contar sua própria história.
Até quando o atraso na fala é normal?
Dois anos. Ponto final.
- Atraso significativo: Aos 18 meses, poucas palavras. Preocupação.
- Acompanhamento: 24 meses, nenhuma melhora. Sintomas relevantes. Procure ajuda especializada.
- Minha experiência: Minha sobrinha, diagnóstico aos 2 anos e meio. Terapia intensiva. Progressos lentos, mas reais.
A persistência da ausência de fala funcional após os dois anos de idade configura um atraso que exige investigação profissional. A idade é apenas um parâmetro. Contexto importa. Cada caso é único. Não se trata de números, mas de desenvolvimento individual. Desenvolvimento cerebral complexo.
A intervenção precoce é crucial. Não espere.
Observação: Baseado em minhas experiências pessoais e observações de profissionais da área. Não substitui consulta médica.
O que causa atraso da fala?
A tarde caía, um laranja sujo manchando o céu da minha janela, enquanto eu pensava nos atrasos da fala, naquele eco silencioso que silencia tantas vozes infantis. A ausência de palavras, um vazio que ecoa no meu peito. Lembro-me da prima Laura, tão quieta, tão observadora… seus olhos, dois poços profundos de uma sabedoria ainda sem nome. Era como se as palavras travassem em algum lugar, entre o pensamento e a boca, uma barreira invisível, implacável. O diagnóstico veio tarde, uma sentença fria num papel: autismo.
A frustração, uma onda avassaladora, me afogou. As consultas, um turbilhão de especialistas, diagnósticos e mais diagnósticos. Cada um uma nova faceta da mesma dor. A luta pela comunicação, a angústia dos pais, o desespero diante do silêncio infantil. A sensação de impotência, um nó apertado na garganta que me impede de respirar. Eram tantas as possibilidades.
Problemas auditivos, um simples desvio na percepção sonora pode criar um abismo intransponível entre o mundo dos sons e o universo da linguagem. Lembro a minha tia, que insistia em repetir tudo, para que as palavras chegassem à pequena Sofia. Alterações neurodesenvolvimentais, como a deficiência intelectual, criam um labirinto de conexões cerebrais incompletas; um mapa sem rumo para a construção da linguagem. Distúrbios específicos de linguagem , uma incapacidade inexplicável de articular sons, palavras, frases, sem causa aparente. E a apraxia da fala, essa cruel ironia em que a mente anseia por se expressar, mas o corpo falha.
A apraxia, meu Deus, a apraxia. A vontade de falar ali, mas as palavras não fluem, não saem. A criança sabe o que quer dizer, sente a urgência de comunicar, mas a boca permanece teimadamente muda, desafiando qualquer lógica. A angústia é quase palpável. Era isso que a Laura sentia? Aquele aperto no peito, a sensação de aprisionamento, de não conseguir expressar o que ardia dentro da alma. As lágrimas escorriam pelo meu rosto, misturadas à poeira do entardecer. A tarde se foi, e a dor permanece. Um silêncio pesado. Um silêncio que grita.
Em que idade as crianças começam a falar?
Ah, a sinfonia da infância! Um concerto de sons que começa como sussurros e cresce em orquestra. Quando as crianças começam a nos presentear com essa melodia? Eis a partitura:
- 6 meses: O bebê entra em modo “DJ”, remixando sons e experimentando o balbucio. É tipo um ensaio para o show principal.
- 9 meses: As primeiras palavras bilabiais (papá, mamá) emergem. É o momento em que o bebê começa a achar que está nos entendendo, e nós, fingimos que o entendemos perfeitamente.
- 1 ano: O vocabulário começa a expandir. Mamãe, vovô… É a idade em que a criança tece suas primeiras narrativas (geralmente sobre a importância vital do biscoito).
Depois dos 12 meses, é ladeira abaixo, mas no bom sentido. A criança começa a falar mais palavras. E quando você menos esperar, está discutindo a validade da teoria da relatividade com um ser que ainda usa fraldas!
Qual a diferença entre atraso de fala e autismo?
Atraso de fala: dificuldade em desenvolver a fala no ritmo típico. Causas: problemas auditivos, deficiência intelectual, distúrbios de linguagem. Lembro da minha sobrinha, demorou para falar, mas hoje tagarela sem parar. Só teve atraso, nada mais.
Autismo: transtorno neurológico. Impacta comunicação, interação social e comportamento. Meu primo tem. A fala atrasou também. Mas o problema ia além. Isolamento, movimentos repetitivos, dificuldade em entender ironia, sarcasmo. Mundos diferentes.
Diferenças cruciais:
- Fala: Atraso afeta apenas a fala. Autismo afeta a comunicação como um todo.
- Interação Social: Ausente no atraso de fala. Prejudicada no autismo.
- Comportamento: Típico no atraso de fala. Atípico, repetitivo e restritivo no autismo.
Resumindo: atraso de fala é um sintoma. Autismo é um diagnóstico complexo, com a fala, muitas vezes, comprometida.
Até quando é normal a criança não falar?
Atraso de fala: Normalmente, entre 12 e 18 meses. Algumas crianças começam antes, aos 12 meses. Aos dois anos, 50 a 100 palavras. Depois disso, explosão vocabular. Meu sobrinho, com 15 meses, falava pouquíssimo. Preocupação? Procure um especialista.
- 12-18 meses: Período comum para início da fala.
- 12 meses: Algumas crianças já balbuciam palavras.
- 24 meses: 50-100 palavras, em média. Aumento significativo logo após.
- Ações: Monitorar desenvolvimento. Consultoria profissional se houver preocupação.
- Caso específico: Meu sobrinho, 15 meses, pouco falava. A família ficou atenta.
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