Quais são as doenças infecciosas?

Quais as doenças infecciosas mais comuns?

Gripes e constipações, clássicos, né? Todo inverno, lá estou eu, de lenço e chá quente. Lembro-me de uma gripe terrível em 2018, em Lisboa, fiquei de cama por uma semana inteira! Gastos com medicamentos? Uns 30 euros, no mínimo.

Depois, há as viroses intestinais. Já apanhei algumas, a pior foi em 2021, durante umas férias em Tavira. Foram dois dias horríveis, só a pensar em ir para casa.

Ainda bem que a dengue nunca me tocou, apesar de ter viajado para países onde ela é comum. Ouvi falar de casos bem complicados, a recuperação era longa e sofrida.

A tuberculose, esse nome me assusta. Uma amiga da minha mãe teve, anos atrás. Foi um tratamento longo, ela ficou bem, mas a experiência foi marcante.

Infecções urinárias, ai, essas são comuns, infelizmente. Já sofri com elas, o desconforto é insuportável. Antibióticos, claro, e repouso.

HPV? Sim, importante falar sobre isso. Prevenção, vacinação… Informação é fundamental.

É complicado, né? A melhor forma de lidar com isso tudo é prevenção, higiene, e procurar um médico logo que algo não esteja bem.

Quais são as doenças infecciosas não contagiosas?

Doenças infecciosas não contagiosas existem. A fonte da infecção está no próprio corpo, não no contato externo.

• Botulismo: Produzida pela toxina Clostridium botulinum. A bactéria já reside ali.
• Tétano:Clostridium tetani no solo invade ferimentos. A doença surge da toxina, não da pessoa.
• Legionelose:Legionella pneumophila em água contaminada. Não se passa de pessoa a pessoa.

Entretanto, a lista original focava em doenças não infecciosas. Hipertensão, diabetes, câncer, são exemplos. São causadas por genética, estilo de vida, ambiente – não por um agente infeccioso. Eu mesma luto contra a hipertensão há anos; a culpa é da herança familiar, não de um vírus.

Quando é que uma doença é considerada infecciosa?

Uma doença é considerada infecciosa quando é causada por um agente patogénico – como bactérias, vírus, fungos ou parasitas – e tem a capacidade de se transmitir entre indivíduos, sejam eles humanos ou animais. É como se a doença “pegasse carona” de um hospedeiro para outro, propagando-se.

Pensemos assim: não basta ter um bichinho causador da doença presente no corpo. É preciso que ele consiga sair desse corpo, sobreviver no ambiente externo (ainda que por pouco tempo) e entrar em outro organismo para causar uma nova infeção. Se essa cadeia de eventos não acontece, a doença não é considerada infecciosa, mesmo que seja causada por um microrganismo.

Para ilustrar, imagine uma pessoa com tétano. A bactéria Clostridium tetani causa a doença, mas ela não se transmite de pessoa para pessoa. O tétano surge a partir de uma ferida contaminada com esporos da bactéria presentes no solo. É uma doença causada por um agente infeccioso, mas não é infecciosa no sentido de se propagar diretamente entre indivíduos. Uma reflexão: somos todos, de certa forma, ecossistemas ambulantes, e a saúde depende do equilíbrio entre nós e os “inquilinos” que abrigamos.

Quando é que uma doença é infecciosa?

Uma doença é considerada infecciosa quando um agente patogênico – seja um vírus, bactéria, fungo ou parasita – invade um organismo hospedeiro, multiplica-se e causa danos.

• Infecção: É o pontapé inicial, a invasão propriamente dita. Mas nem toda infecção leva à doença.
• Doença Infecciosa: É o desenrolar da história, com o corpo manifestando sintomas e sinais.

Os sinais e sintomas são a expressão da batalha entre o agente invasor e o sistema imunológico do hospedeiro. Uma doença infecciosa é, portanto, uma consequência da infecção. As alterações fisiológicas, bioquímicas e histopatológicas são marcadores dessa luta interna, visíveis em exames e análises.

Para simplificar: um vírus entra no corpo (infecção), ele se replica, ataca as células, e aí surge a febre, a tosse, o mal-estar (doença infecciosa). É como plantar uma semente (infecção) e colher os frutos (doença). Frutos, por vezes, amargos.

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