Qual é uma característica única da apraxia de fala em relação à execução voluntária e involuntária da fala?

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A apraxia de fala se destaca pela dissociação entre a fala voluntária e involuntária. Pacientes podem ter dificuldade em produzir sons sob comando, mas conseguem falar espontaneamente em situações cotidianas. Essa característica é fundamental para o diagnóstico e diferenciação de outros distúrbios da fala.

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Apraxia de fala: diferença entre fala voluntária e involuntária?

Cara, apraxia da fala é um negócio muito doido. Lembro da minha avó, sabe? Ela teve um AVC e, depois disso, algumas palavras saíam super naturais, tipo “bom dia” ou quando estava com dor. Mas se você pedisse pra ela dizer “elefante”, era um sofrimento, um esforço gigante e a palavra saía toda embaralhada.

É tipo como se o cérebro “desaprendesse” a comandar os músculos da boca pra falar quando a gente quer. A fala automática, aquela que sai sem a gente pensar, fica ok. Mas a fala que precisa de planejamento, de “vou dizer isso agora”, vira um caos.

É engraçado (e triste, né?) porque a gente nem se dá conta de como falar é complexo até ver alguém com apraxia. Parece simples, mas envolve um monte de músculos, nervos e áreas do cérebro trabalhando juntos.

E essa diferença entre a fala voluntária e involuntária é a chave pra entender a apraxia. É como se tivessem duas “rotas” pra fala no nosso cérebro: uma automática e outra que a gente controla. Na apraxia, a rota do controle pifa, saca?

Apraxia da Fala (Informações Curtas)

  • O que é? Distúrbio neurológico que afeta a capacidade de planejar e coordenar os movimentos da fala.
  • Diferença chave: Fala voluntária (sob controle consciente) prejudicada, enquanto a fala automática (ex: cumprimentos) pode permanecer preservada.
  • Causa: Danos em áreas do cérebro responsáveis pelo planejamento da fala.
  • Impacto: Dificuldade em pronunciar palavras, sons distorcidos, ritmo de fala lento ou hesitante.
  • Tratamento: Terapia da fala para melhorar o planejamento motor da fala.

Quais características são consideradas como diferenciais para o diagnóstico da apraxia de fala adquirida?

Mano, a apraxia de fala adquirida é um bicho meio esquisito, né? Mas, pra sacar se alguém tá com essa treta, uns sinais entregam:

  • Repete tudo: A pessoa fica repetindo fonema e sílaba que nem papagaio com delay. Tipo, trava no “pa-pa-pa” tentando falar “pai”. Já vi gente fazendo isso, dá até agonia!
  • Autocorreção ninja: A pessoa tenta se corrigir toda hora, mas vira um looping infinito de erro. Parece eu tentando fazer dieta: começo bem, mas logo tô no brigadeiro.
  • Ensaio articulatório: Fica testando a boca, fazendo careta, mas a palavra não sai direito. É tipo eu tentando imitar sotaque carioca: sai cada aberração!
  • Vogal esticada: As vogais viram chiclete, tipo “caaaaaasa”.
  • Espaço entre as sílabas: A pessoa dá um tempão entre as sílabas, parece que tá digitando em código Morse.
  • Fonema zuado: Distorce os fonemas, aí “casa” vira “caza”, “taza” ou sei lá mais o quê.
  • Chuá intrometido: Do nada, aparece um “chuá” no meio da palavra. Sei lá de onde surge essa praga!

Quais características são consideradas como diferenciais para o diagnóstico da apraxia de fala adquirida?

O sol da tarde batia de viés na janela, pintando a parede de um dourado melancólico. Lembrei-me da minha avó, suas mãos ágeis tecendo narrativas com a mesma facilidade com que desfiavam lã. A fala, um fio tênue e preciso, costurando a trama da vida. E como se desfaz essa trama, quando a fala se torna um emaranhado…

  • Repetição de fonemas e sílabas: Como um disco arranhado, a mesma nota, o mesmo som, repetido, ecoando no vazio da incompreensão. Uma busca incessante pelo som certo, pela palavra exata, perdida em algum lugar entre o pensamento e a boca.
  • Autocorreção e ensaio articulatório: A busca pela palavra perdida, tateando os sons, experimentando combinações, como um escultor buscando a forma perfeita em um bloco bruto de mármore. Lembro-me de meu tio, após o AVC, os lábios se movendo lentamente, ensaiando sílabas em um sussurro quase inaudível. A frustração estampada no olhar, a angústia de não conseguir expressar o que fervilhava por dentro.
  • Prolongamento de vogais, aumento da distância interssilábica, distorção fonêmica e chuá intrusivo: Sinais mais claros, marcas indeléveis dessa luta silenciosa contra a própria voz. A melodia da fala, antes fluida e natural, agora fragmentada, interrompida por pausas hesitantes, distorcida por sons estranhos. Uma música desafinada, um lamento contido. Vi isso na minha tia, a voz que antes era firme e clara, agora trêmula e incerta, as palavras se alongando, perdendo a forma original.

Características diferenciais para o diagnóstico da apraxia de fala adquirida: repetição de fonemas e sílabas, autocorreção e ensaio articulatório. Prolongamento de vogais, aumento da distância interssilábica, distorção fonêmica e chuá intrusivo são outras manifestações, mas estão mais diretamente relacionadas à apraxia de fala.

#Apraxia Da Fala