O que significa o valor verdadeiro no quarto argumento da função PROCV?

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Em PROCV, o quarto argumento (opcional) define o tipo de correspondência. VERDADEIRO (ou omitido) busca uma correspondência aproximada. FALSO exige uma correspondência exata do valor procurado.

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Ok, vamos lá dar um toque mais pessoal a isto sobre o PROCV e o tal do quarto argumento, que muitas vezes nos deixa a coçar a cabeça, não é verdade?

“Então, o que significa aquele “VERDADEIRO” ou “FALSO” lá no final da função PROCV? Para mim, a primeira vez que me deparei com aquilo, fiquei a olhar para o ecrã tipo: “Oh, céus, o que é que isto quer dizer?”.

Na verdade, é o seguinte: o PROCV, quando usamos aquele quarto argumento (que, diga-se de passagem, nem sempre precisamos de usar!), está a perguntar-nos: “Ei, queres uma correspondência PERFEITA, igualzinha, ou estás a aceitar algo parecido?”.

Se colocarmos VERDADEIRO (ou se simplesmente não colocarmos nada, que é a mesma coisa!), o Excel vai à procura de algo aproximado. Imaginem que estão à procura de uma peça de roupa azul-turquesa, mas não encontram exatamente essa cor. Talvez se contentem com um azul-celeste, certo? É mais ou menos isso que o VERDADEIRO faz. Mas atenção!, a primeira coluna da tabela onde estamos a procurar tem de estar organizada por ordem crescente, senão a confusão está instalada! Já me aconteceu, e garanto que é um filme para descobrir o erro…

Agora, se formos esquisitos (como eu, por vezes, quando se trata de dados) e quisermos MESMO o valor exato, aí temos de usar o FALSO. É como pedir um café SEM açúcar. Não queremos “mais ou menos” sem açúcar, queremos mesmo ZERO açúcar, perceberam? Lembro-me de uma vez que precisava de encontrar o preço de um produto específico numa folha enorme, com centenas de referências. Usei o FALSO e, ufa!, encontrei o preço certo à primeira, sem margem para erros!

Portanto, é isso. VERDADEIRO para algo parecido (e ordenado!), FALSO para a perfeição. Qual dos dois usar? Depende do que precisam! E, sinceramente, qual é que usam mais vezes no vosso dia a dia? Eu confesso que, para não ter dores de cabeça, tendo sempre a ir para o FALSO. Mais vale prevenir… não acham?”