Como é a vida na Romênia?

Romênia, última na União Europeia em qualidade de vida? Sério? Difícil de acreditar quando se vê aquele 0,828 de IDH, 45ª posição global, né? Tipo, “muito alto”. Me deixa confusa essa coisa de rankings, sabe? Como assim último lugar na UE e, ao mesmo tempo, um desenvolvimento humano considerado “notável”? É complicado… Me faz questionar o que realmente significa “qualidade de vida”. Afinal, o que é mais importante?

Lembro de uma vez, conversando com uma amiga romena. Ela me contou sobre os desafios, sim, claro que existem. Falou da dificuldade de acesso a certos serviços, da burocracia… coisas que a gente também encontra por aqui, em outros países. Mas ela também falou com tanto carinho da cultura, das tradições, da família. Daquele sentimento de pertencimento, sabe? Coisas que um índice não consegue captar.

Esses números, tipo esse 0,828… é, sei lá, me parecem frios. Claro que são importantes, mostram uma realidade, um progresso. Mas, e a alma do lugar? E as pessoas? A minha amiga, por exemplo, me contou histórias da infância dela, brincando nas ruas de Bucareste, comendo doces feitos pela avó. Onde entra isso na equação da qualidade de vida?

Não estou dizendo que os problemas não existam, longe disso. Mas acho que a vida na Romênia, como em qualquer lugar, é muito mais complexa do que um número, do que uma posição num ranking. É feita de contrastes, de altos e baixos. É feita de gente, de histórias, de sentimentos. E isso, pra mim, conta muito mais. Ou não?