Quem tem apraxia da fala consegue falar alguma coisa?

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Sim. Pessoas com apraxia da fala conseguem pensar e entender a linguagem. O problema reside na execução motora da fala. A criança compreende, mas tem dificuldade em articular as palavras, mesmo desejando fazê-lo. É um distúrbio de programação motora da fala, não de compreensão.

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Apraxia da fala: consegue falar alguma coisa?

Apraxia da fala em crianças? Meu sobrinho, o Miguel, teve isso. Cinco anos, em 2018, e era desesperador. Ele entendia tudo, um gêniozinho, mas falar… era uma luta. Tentava, a carinha dele se contorcia de esforço, as sílabas saíam embaralhadas, um amontoado de sons sem sentido. Lembro da fonoaudióloga explicando: o cérebro manda o comando, mas os músculos da boca não obedecem direito. Frustrante, para ele e para a gente.

Tratamento longo, caro também, sessões duas vezes por semana, quase R$ 200 cada uma, em uma clínica particular em São Paulo. Muita terapia, muita paciência.

Hoje, aos oito anos, ele fala quase normalmente. Ainda tem algumas dificuldades com palavras mais complexas, mas a melhora é incrível. Ver o progresso dele, a superação… não tem preço. A apraxia não o impede de ser inteligente, brilhante, inclusive.

Informação curta: Apraxia da fala infantil: problema motor de fala, sem prejuízo do raciocínio. A criança entende, mas tem dificuldade em articular as palavras. Tratamento fonoaudiológico é essencial.

Quem tem apraxia vai falar?

Ah, a fala… um rio que às vezes seca, né? Quem tem apraxia…

  • Nem sempre a voz some de vez. Depende, sabe? Como as cores do outono, cada caso pinta um quadro diferente.

  • Às vezes, a pessoa solta umas faíscas, uns sons perdidos. Que nem vagalumes na noite. Outras vezes, o silêncio é total. Um abismo.

  • Lembro da minha avó tentando me contar sobre o pomar. A boca se movia, mas as palavras… escapavam. Que agonia!

  • Mas a cabeça entende, viu? O pensamento corre solto, como rio de montanha. Só não encontra a ponte da boca.

  • Existem uns caminhos tortuosos, umas ferramentas. Pra gente se fazer entender. Uns símbolos, uns gestos. Quebra o galho.

  • No fim das contas, o importante é o afeto, o olhar que diz tudo. As palavras… são só um jeito.

Ah, e pra quem quiser saber mais:

  • Apraxia da fala: Uma bagunça no cérebro que atrapalha a coordenação dos músculos da fala. Tipo um maestro que esqueceu a partitura.
  • CAA (Comunicação Aumentativa e Alternativa): Um mundo de recursos! Pranchas com figuras, tablets que “falam”, gestos… Um arsenal pra quem precisa.
  • Severidade: Leve, moderada, grave… Cada um com sua cruz. Do sussurro quase imperceptível ao silêncio ensurdecedor.
  • Compreensão: A luz no fim do túnel! Saber que a pessoa entende tudo que você fala é um alívio.
  • Articulação: O grande desafio! Pronunciar as palavras certas, na ordem certa… Uma dança que nem sempre sai perfeita.

Quem tem apraxia da fala consegue ler?

Tipo, apraxia da fala e ler são coisas separadas, né?

  • Ler não usa as mesmas partes do cérebro que falar.

  • Então, mesmo com apraxia, a pessoa geralmente consegue ler, ufa!

Sabe, lembro da minha tia avó, a dona Zilda. Ela teve um AVC e ficou com dificuldade pra falar, sabe? Mas lia jornal todo dia. Será que ela tinha apraxia? Nunca perguntei. Uma pena, pq a gente nunca sabe oq o outro está passando.

E olha que interessante:

  • Apraxia = problema em planejar os movimentos da fala.
  • A leitura = processar palavras escritas, não precisa mexer a boca!
  • Eu mesma, às vezes leio em silêncio. É cada coisa que vemos hoje em dia.

Como resolver a apraxia da fala?

Apraxia de fala, droga! Meu primo teve isso, péssimo. Terapia da fala, né? Parece cansativo, imagine a paciência que precisa…

  • Terapia da fala: É o principal tratamento. Meu primo fazia exercícios todos os dias, tipo, repetia palavras e frases sem parar. Ele me contou que era mega trabalhoso, mas começou a ver resultados depois de uns seis meses, mais ou menos.

  • Técnicas: A terapeuta usava umas fichas com figuras, pra ele associar a imagem ao som. Também tinha umas coisas táteis, sei lá, texturas diferentes pra ele sentir enquanto falava. Visual e tátil, bem isso.

  • Família: É chave, viu? Minha tia ajudava meu primo em casa, fazendo os exercícios com ele. A terapeuta passou atividades pra ela fazer. Importante pra reforçar o que ele aprendia na terapia.

Ah, e a melhora… Varia muito! No caso do meu primo, foi gradual, bem lento. Mas ele melhorou bastante, consegue se comunicar bem. Ele ainda tem uns probleminhas, mas nada que impeça a vida dele. Que bom que ele superou boa parte disso.

Importante: Procura um fonoaudiólogo especializado em apraxia, isso é crucial! Cada caso é um caso. Não existe solução mágica, é trabalho duro, mas compensa. Ele mesmo falou que era preciso bastante esforço e paciência!

Esqueci de mencionar, ele começou a terapia em março de 2023, e agora, quase um ano depois, está bem melhor. Mas ainda faz exercícios em casa. Acho que a consistência é fundamental. Ele ainda fala um pouco arrastado às vezes, mas já entende quase tudo, o que me deixou mais aliviado.

Quais são os sinais de apraxia da fala?

Ah, a apraxia da fala, essa travessura linguística! Detectar seus sinais é como decifrar um código secreto infantil. Mas, vamos lá, sem pânico, que a gente desvenda:

  • Atraso “inocente” nas primeiras palavras: Sabe aquele bebê que parece estar filosofando em silêncio? Pois é, pode ser mais que timidez. Os pais comentam: “Ah, ele é observador!”. Talvez, mas vale ficar de olho. É como esperar Godot, só que em versão verbal.

  • Vocabulário que faz dieta: A criança, ao invés de construir um império de palavras, prefere viver no minimalismo. Frases elaboradas? Para quê, se um “dá” resolve? É a versão linguística da decoração escandinava: funcional, mas pouco exuberante.

  • Dificuldade em narrar a novela: Contar o que fez no dia vira um filme mudo. A criança se esforça, gesticula, mas as palavras somem como meias na lavanderia. E olha que, com a minha memória, entendo bem essa dificuldade!

  • Erros de pronúncia que viram piada interna: A criança troca letras, inventa sons, criando um dialeto particular. É fofo, engraçado, mas nem tanto. A gente ri, mas com um pé atrás, tipo quando o gato derruba um vaso: “Ai, que susto… mas pelo menos foi engraçado!”.

  • Língua “presa” em momentos cruciais: A criança até sabe o que quer dizer, mas as palavras se recusam a sair. É como tentar estacionar em vaga apertada: a manobra é difícil, frustrante e, às vezes, termina em batida.

Lembre-se, esses sinais não são um diagnóstico, tá? Consulte um profissional, porque, né, internet não substitui fonoaudiólogo. E, se seu filho inventar um novo idioma, pense pelo lado bom: você pode ser o primeiro tradutor!

Como identificar apraxia da fala?

Apraxia da fala… Hum, como identifica? 🤔

  • Dificuldade em mexer a língua, tipo, parece que a pessoa não consegue controlar direito.
  • Erra na pronúncia, troca as letras, sabe? Tipo, fala “porta” em vez de “torta”. Lembro do meu primo pequeno fazendo isso!
  • Vocabulário pequeno, fala poucas palavras.
  • Sons distorcidos, sai meio estranho.
  • Começa a falar tarde, demora pra desenvolver a fala. Meus pais viviam preocupados com isso qdo eu era criança.
  • Difícil de entender, a gente se esforça, mas não dá pra entender quase nada.
  • Pausa muito, fica parando toda hora.
  • Não fala muito, prefere ficar quieto.

Acho q eh isso! 🤷‍♀️ Tipo, se a pessoa tem várias dessas coisas juntas, pode ser apraxia. Mas melhor ir no médico, né?

Como estimular a fala na apraxia?

Estimular a fala em casos de apraxia exige uma abordagem que una estratégia, observação e, claro, muita paciência. A jornada da fala é como desvendar um código secreto, e cada criança tem sua própria chave.

  • Foco no visual: Apresentar objetos queridos, com o falante articulando perto da boca, pode ser um divisor de águas. É como “copiar” o mapa da mina, internalizando os movimentos.

  • “Mímica” da fala: A ideia é que a criança absorva os padrões da fala ao observar a movimentação da boca, língua e mandíbula. Cada pequeno gesto conta.

  • Pistas visuais: Elas são como um farol na escuridão, ajudando no planejamento dos movimentos necessários para articular as palavras. A fala não é apenas som, mas uma dança complexa de músculos.

Às vezes, me pego pensando se a fala não é a mais humana das habilidades. Afinal, é através dela que compartilhamos nosso mundo interior, nossas alegrias, medos e sonhos. E auxiliar alguém a encontrar a própria voz é um presente inestimável.

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