Como gerir o meu ordenado?

Ai, meu Deus, gerir o ordenado… Que drama, né? Parece que nunca sobra nada, a não ser talvez uns trocos perdidos no fundo da carteira. Mas será que tem mesmo que ser assim? Eu, por exemplo, já passei por fases terríveis, lembro-me de um mês em que tive que comer macarrão instantâneo durante quase duas semanas, só para conseguir pagar o aluguel atrasado… Ainda hoje me arrepio só de pensar!

Então, como é que se faz isso, de verdade? Primeiro, acho que a chave é anotar tudo. Tudo mesmo! Tipo, a conta da luz, o da água, o do celular… Isso são as despesas fixas, né? Aquelas que aparecem todo mês, que não tem jeito. Depois, tem as variáveis, que são os bichos de sete cabeças. Café da manhã na padaria, aquele lanche extra no trabalho, aquele cinema com os amigos… às vezes, nem me dou conta de quanto estou gastando! Já tentei baixar um aplicativo para controlar isso, mas acabei desistindo na semana seguinte. Será que sou a única preguiçosa do mundo?

Aí, soma tudo isso… E subtrai do seu salário. A conta é simples, mas a verdade pode doer, sabe? Aquele número que sobra? É o que você pode guardar. Se for um número positivo, parabéns! Se for negativo… ai, amiga, precisamos conversar com mais calma. Sei que 70% do meu orçamento ia para despesas fixas e variáveis. Tive que repensar muita coisa!

Mas a coisa mais importante? Planejar! Parece óbvio, mas é a verdade pura e simples. Porque imprevistos acontecem, a vida é assim mesmo. Uma emergência médica, um conserto urgente no carro… precisamos ter uma reserva financeira para esses momentos, né? Senão, vira aquele drama do macarrão instantâneo de novo! Comecei a guardar 10% do meu salário todos os meses. Parecia pouco, mas ao longo de um ano fez uma grande diferença, sabe? Para começar a alcançar os meus objetivos financeiros – que é comprar uma moto, para variar um pouco!

Enfim, gerir o ordenado é um trabalho constante, uma luta diária, mas vale a pena. É sobre consciência, organização e um pouquinho de disciplina (que, eu confesso, ainda estou aprendendo). Mas hey, a gente aprende no caminho, certo?