O que é ATM banco?

Sabe, ATM… banco… aquele bicho-papão tecnológico que nos acompanha desde que me lembro? Parece que sempre estiveram lá, esses caixotes eletrônicos cuspindo dinheiro e engolido cartões. Lembro-me da primeira vez, que nervoso! Tinha uns 16 anos, meu primeiro cartão de débito, e quase morri de aflição para sacar 50 euros para comprar um CD do Nirvana – que tempos, hein?

ATM, ou Caixa Automático, como a minha avó dizia, é isso mesmo: uma maquininha mágica. Você chega, enfiam o cartão (espera-se que não o engula, né?), mete o PIN (aquele código secreto que você jura que nunca vai esquecer, mas às vezes… quase), e pronto! Pode sacar dinheiro, fazer transferência, consultar o saldo… uma maravilha da tecnologia, se pensarmos bem. Mas, quem diria que uma caixa de metal seria tão importante na nossa vida, não é?

Aqui em Portugal, é engraçado… todo mundo fala em ATM, mas na verdade, as caixas das redes internacionais, tipo Euronet, a gente meio que as diferencia dos terminais dos bancos nacionais. Sabe? Tem um quê diferente, sabe. As vezes até as cores, a disposição, é tudo outro mundo. Eu me lembro de uma vez em que estava numa viagem de carro para o Algarve, e precisava desesperadamente sacar dinheiro, e só encontrei uma Euronet, que me cobrou uma fortuna em comissão, poxa! Aí eu aprendi da pior forma a diferença, e nunca mais me esqueci. 7 euros de comissão por causa dos 100 que tirei. Quase infartei.

Enfim, ATM, caixa eletrônico, máquina mágica… chame como quiser, mas a verdade é que esses aparelhos são essenciais na nossa rotina, não é? Acho que já nem me lembro mais da última vez que entrei numa agência bancária, só para depósito de cheque, e é bem raro, né. Tudo se resolve nesses caixotes frios e impessoais. Ainda bem que não são muito impessoais, apesar de tudo. Eu sempre achei que era algo que me trazia um conforto, mesmo a gente percebendo que cada vez mais precisa de tecnologia na nossa vida. Acho que é assim, né? Um paradoxo da vida moderna.