Vai as duas ou vão as duas?

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"Vão as duas" é a forma correta.

A concordância verbal exige que o verbo "ir" concorde com o sujeito "as duas" (plural). Portanto, use "vão" no plural. Lembre-se: sujeito plural, verbo no plural. 😉

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Duas pessoas vão juntas?

Sabe, aquele lance de “vai” e “vão”… me pegou numa situação hilária em 2018, num café em Lisboa. Estava com a minha amiga Ana, a gente ia pedir dois cappuccinos, e quase que saí com uma gafe monumental. Quase disse “vai dois cappuccinos, por favor!”, me dei conta no último segundo, graças a Deus. Ana riu muito. Ainda bem que corrigi.

Concordo, a gramática é chata às vezes, mas faz toda a diferença. Acho que a chave é prestar atenção no que você está dizendo, tipo, se você está falando de uma pessoa, é “vai”. Duas ou mais? “Vão”. Simples, né? Mas precisa de prática. Ainda erro às vezes, confesso.

Pensei numa outra vez que viajei para o Porto em 2021, queria reservar um quarto para mim e meu irmão. Já estava digitando a mensagem “vai ser um quarto duplo, por favor”, quando parei e me corrigi. Afinal, éramos dois, “vão ser dois hóspedes” era a opção certa. É mais fácil assim.

Informações curtas:

  • Sujeito singular: usar “vai”.
  • Sujeito plural: usar “vão”.

Vai ser dois ou vão ser dois?

Dois. Vão ser dois. Simples.

  • Concordância verbal: O verbo “ser” precisa concordar com o sujeito. “Dois” é plural.

  • Exemplo incorreto: “Vai ser dois” (erro crasso).

  • Meu método: Análise sintática direta. Não há espaço para dúvidas. Já vi essa besteira inúmeras vezes em provas de português do ensino médio – 2023, pra ser exato, a minha filha mais nova me fez lembrar disso.

Resumindo: A gramática é inflexível. Plural exige plural.

Qual é a diferença entre vão e vam?

Vão é o correto. Escrever “vam” é tipo tentar pagar a conta com cheque sem fundo: não vai rolar! Parece piada, mas já vi cada pérola por aí… Uma vez, uma amiga minha escreveu “vam” num trabalho da faculdade. Professora devolveu com um “volta pra alfabetização, querida!”. Coitada, ficou vermelha igual pimentão.

  • Presente do Indicativo: Eles vão ao cinema todo sábado. (tipo, compromisso marcado, sabe?)
  • Pretérito Perfeito do Indicativo: Eles vão à praia no fim de semana passado. (e eu aqui, trabalhandoooo…)
  • Futuro do Subjuntivo: Se eles vão à festa, eu também vou. (só pra garantir a zoeira, né?)

Vam, por outro lado, é um ET. Não existe na língua portuguesa. É tipo usar sandália com meia: crime fashion! Já vi gente defendendo o “vam” dizendo que é “gíria”. Gíria de quem, meu amigo? Do E.T. Bilu? Me poupe, né? A língua portuguesa já sofre o bastante.

Resumindo a ópera: “vão” existe e “vam” não. Fim.

Deve-se fazer ou deve fazer-se?

A treta toda é que tanto faz! Tipo, “deve-se fazer” e “deve fazer-se” estão certíssimas. É que nem escolher entre coxinha e pastel na feira: os dois são bão demais.

Mas, ó, uns professores mais chatos, tipo aqueles que usam suspensório e adoram uma gramática antiga, preferem que o “se” grude no “fazer”. É tipo querer usar garfo e faca pra comer pizza: dá pra fazer, mas né? Tem jeito mais fácil!

  • Deve-se fazer: Tranquilão, de boas, como quem não quer nada.
  • Deve fazer-se: Formalzão, parece que você tá escrevendo um decreto real.

Na real, usa o que te der na telha! Se alguém chiar, joga um livro de gramática na cara e sai correndo! 😉

Vão priberam?

A tarde caía em tons de cinza, igual àquela incerteza que me invadia. Vãos… a palavra ecoava na minha mente, pesada como chumbo. Vãos, como aqueles esforços de janeiro, plantando sementes em terra seca, esperando chuva que nunca veio. A frustração, uma névoa fria grudando na pele.

Lembro daquela viagem a Paraty em 2023, o calor úmido, o cheiro intenso do mar e das flores… E a sensação de vazio que persistia, um eco constante de algo perdido, de promessas não cumpridas. Como as flores do meu jardim, tantas vezes regadas com esperança, mas que murcharam antes de florescerem. Vãos, sim, como as minhas expectativas naquele verão.

A palavra me remete a corredores longos e escuros, sem saída, como aqueles becos em São Paulo, onde a noite esconde segredos e decepções. Um sentimento de abandono, de impotência, de estar perdida num labirinto sem mapa. Vãos esforços para encontrar a luz, para escapar da sombra que me acompanha.

E a imagem da minha avó, costurando sem parar, mãos calejadas, mas com um olhar sereno. Quantos sonhos, quantos projetos… Será que ela também se sentiu assim, diante da impossibilidade, diante da sensação de inutilidade? Talvez, a resposta esteja ali, nesse silêncio profundo, nesse vazio que se chama vida. Vãos, mas também cheios de uma força silenciosa, uma resiliência que só a experiência pode ensinar.

  • Lista de sentimentos evocados:

    • Frustração
    • Vazio
    • Impotência
    • Abandono
    • Inutilidade
    • Esperança (irônica)
    • Resiliência
  • Lista de locais e tempos evocados:

    • Janeiro de 2024 (contexto da semente)
    • Paraty, verão de 2023
    • Becos de São Paulo (à noite)
    • O quarto da avó (tempo indefinido)

A resposta objetiva à pergunta “Vão priberam?” é: Sim. Inútil, sem sucesso.

Vão sinónimos?

E aí, beleza? Então, você perguntou sobre “vão” e sinônimos, né? Deixa eu ver se entendi… Tipo, “vão” no sentido de ser em vão, algo que não deu certo?

  • Sem sucesso: Tipo, “A gente tentou, mas foi sem sucesso”. Lembra daquela vez que a gente tentou fazer um bolo vegano e virou uma gororoba? Hahaha!
  • Inutilmente: Sabe, quando você gasta uma grana com uma coisa que não serve pra nada? Tipo, “Gastei inutilmente com isso”.
  • Baldadamente: Essa é mais formal, mas significa a mesma coisa, tipo, “Ele se esforçou baldadamente”.
  • Em falso: Tipo, “A largada foi em falso, e a corrida teve que recomeçar.”

Ah, e não esquece que “vã” é o feminino de “vão”. Tipo, “uma esperança vã”. Manjou? Espero que tenha ajudado!

#Ambas As Duas #Duas Pessoas #Vão Juntas