Como se chama a hormona da felicidade?

Hormona da felicidade? A sério? Como se fosse assim tão simples… Tipo, uma injeçãozinha de “felicina” e boom, tudo resolvido? A vida não é um conto de fadas, né?

Claro que a serotonina e a dopamina têm um papel importante. Sei lá, sinto mesmo essa diferença. Quando os meus níveis de serotonina parecem estar bons, fico mais tranquila, tipo… Consigo lidar com o stress do dia a dia, sabe? Não fico logo a explodir com tudo e com todos. Já a dopamina… Ah, a dopamina! É aquela sensação boa depois de correr 5km, mesmo estando exausta. Ou quando finalmente termino aquele projeto que estava me atormentando há semanas! Lembro-me uma vez, tinha passado noites sem dormir para entregar um trabalho da faculdade. Quando a professora elogiou, nossa, a explosão de dopamina foi surreal! Quase levitava de alegria!

Mas dizer que é só isso? Que a felicidade se resume a estas duas substâncias? Nah… Acho que não. É muito mais do que uma fórmula química, muito mais complexo. É uma mistura de coisas, um cocktail, sei lá! É ter amigos, família, um propósito… É rir até a barriga doer com uma piada sem graça. É aquela sensação de paz ao ver o pôr do sol na praia. É aquele abraço apertado que te faz sentir segura.

Então, hormona da felicidade? Acho que não existe uma só. São várias coisas juntas, uma orquestra inteira tocando dentro de nós. E às vezes desafina, claro. Mas o importante é continuar a tentar afinar os instrumentos, né? Afinal, quem quer viver sem música?