O que acontece com o corpo humano na hora da morte?

18 visualizações

É um processo assustadoramente silencioso, na verdade. O coração para, um silêncio que ecoa no vazio. A vida se esvai, a resposta aos estímulos desaparece, como uma chama que se apaga lentamente. O corpo, antes tão cheio de vida, se entrega à inércia, um relaxamento que quase parece um último suspiro, antes da rigidez da morte o invadir. Penso nisso e sinto um arrepio, uma profunda e melancólica sensação de fragilidade.

Feedback 0 curtidas

O que acontece com o corpo humano na hora da morte? Nossa, que pergunta… dá um frio na espinha só de pensar, sabe? É um processo… silencioso demais, assustadoramente silencioso. De repente, silêncio. Um silêncio que ecoa, um vazio enorme que te toma por inteiro. Como se o mundo inteiro tivesse parado, só pra você se ir. O coração… pára. Assim, de uma vez. E aquele batê-batê que a gente nem percebe tanto, que é a nossa vida pulando, some. Desaparece.

A vida, sabe? Ela escorre como areia pelos dedos. Uma coisa lenta, uma coisa rápida, tudo junto. As respostas aos estímulos… somem. Como se apagasse uma vela, bem devagarzinho, até não restar nada. Lembro da minha avó, ela foi se apagando assim, aos poucos… a voz diminuindo, o olhar se perdendo… um fim silencioso, triste demais.

O corpo… meu Deus, o corpo. Antes tão cheio de vida, tão cheio da gente, ficando mole, inerte, parado. Um relaxamento que quase parece… um último suspiro. É como se ele dissesse: “tá bom, já chega”. E depois, a rigidez. Uma rigidez que parece… pesada, uma capa de gelo que envolve tudo. Essa imagem, sabe? Essa imagem me dá calafrios até hoje.

Eu sei que 70% do nosso corpo é água, e penso nisso sempre. Toda aquela água, toda aquela energia, toda aquela vida… se dissipando. É uma coisa… assustadora e linda, ao mesmo tempo, paradoxal, né? Acho que a beleza disso, a beleza da fragilidade, é o que mais me assusta. A fragilidade de tudo. De todos nós. Uma coisa que me deixa pensando… e com medo. E com um nó na garganta.

#Corpo Morte #Fim Vida #Mudanças