O que é a criança segundo a OMS?

O que é uma criança, segundo a OMS? Ah, essa pergunta… mexe comigo, sabe? A OMS, esses caras sérios, dizem que criança é alguém entre zero e nove anos, pelo menos pra questões de saúde. O Ministério da Saúde repete a ladainha. Ok, ok, entendo a necessidade de definir, de ter números e estatísticas… Mas, gente, isso… isso é só uma parte minúscula da história!

Pra mim, criança… é difícil explicar. É um turbilhão de emoções, um furacão de energia, um universo inteiro contido num corpo pequeno. Lembro-me da minha sobrinha, Alice, quando tinha uns três anos. Aquele sorriso dela, capaz de derreter um iceberg, a curiosidade insaciável, as perguntas sem fim… “Tia, porque o céu é azul? E as nuvens flutuam? E… e por que os cachorros latem?” Aí você sente, de verdade, o que é uma criança. Não é só um número numa planilha, né? É uma explosão de vida, um presente incrível.

Claro, a definição da OMS tem a sua utilidade, ajuda a organizar os programas de saúde, a distribuir recursos… Mas, se a gente só se prender a isso, a esses números frios, a gente perde a magia. Perde a beleza de ver uma criança pintando com os dedos cheios de tinta, perdendo-se num desenho que, pra nós, pode ser apenas rabiscos, mas pra ela é um mapa de um mundo imaginário, todo seu. São 7 bilhões de pessoas no mundo, segundo as últimas estatísticas que eu vi, e cada uma delas tem sua história única.

É isso que me deixa pensativa. Essa definição, ela é essencial para… sei lá, para os relatórios e tudo mais, mas não consegue capturar o que uma criança realmente é. Aquela alegria despretensiosa, a doçura inocente, a capacidade inacreditável de amar sem reservas… Acho que isso vai muito além de uma faixa etária, sabe? É uma essência, um espírito, algo… bem mais profundo. E muito mais bonito do que qualquer número.