Como abrir um negócio próprio com pouco dinheiro em Portugal?

Abrir um negócio com pouco dinheiro em Portugal? Um desafio, sim, mas possível! E quem não sonha com isso, né? Liberdade, ser o seu próprio chefe… Eu, por exemplo, sempre quis ter algo meu. Lembro da minha avó, com a sua pequena loja de lãs… Trabalhava muito, mas era feliz. E é essa a chave, a paixão. Sem paixão, esquece.

Primeiro, tem que se perceber o mercado. O que as pessoas realmente precisam? Não adianta inventar a roda se ninguém quer comprar. Eu, antes de começar a minha pequena aventura – ainda hoje me arrepio a pensar no risco! – passei meses a observar, a perguntar, quase a bisbilhotar! Queria ter a certeza.

E depois, o plano. Nada de escritórios chiques nem grandes investimentos logo de início. Pé no chão! Lembro-me de ter feito o meu primeiro “escritório” na mesa da cozinha, entre as canecas de café e os cadernos dos miúdos. E funcionou! É preciso ser criativo, enxuto. Sem luxos, como se costuma dizer.

A divulgação… essa é outra história! No início, foi muito boca a boca. Amigos, família, vizinhos… “Olha, estou a fazer isto e aquilo, se precisares…” Hoje em dia, com as redes sociais, é mais fácil, mas não se iludam. Dá trabalho, muito trabalho!

E, claro, enquanto o negócio não decola… Manter os pés assentes na terra é fundamental. Um trabalho fixo dá aquela segurança, não é? Pagar as contas, ter o sustento da família… Eu sei bem o que isso é. Durante quase dois anos, trabalhei de dia e “empreendia” à noite. Cansativo? Muito! Mas valeu a pena.

Li algures – não me lembro onde, juro! – que a maioria das pequenas empresas fecha nos primeiros cinco anos. Assustador, não? Mas a verdade é que quem persevera… Começar pequeno é fundamental, com os pés bem assentes no chão. Mas a ambição tem que estar lá! E, claro, conhecer as regras do jogo. Portugal tem as suas particularidades, as suas burocracias… Informar-se é essencial para não ter surpresas desagradáveis. Eu própria quase caí numa armadilha com a papelada toda!

No fundo, é preciso coragem, paixão e muita, muita resiliência. E acreditar. Acreditar mesmo! Quem sabe um dia a sua pequena loja de lãs – ou o que quer que seja – também se torne uma história inspiradora?