Como é que se cumprimenta?

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Cumprimentos variam culturalmente. No Ocidente, o aperto de mão é comum entre homens. Abraços são usados entre amigos próximos, independentemente do gênero, após estabelecida familiaridade. A proximidade e o nível de conhecimento influenciam a escolha do cumprimento.

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Como é que a gente se cumprimenta, mesmo? Essa pergunta, tão simples, me deixa pensando… Às vezes parece que tem um manual secreto, né? Um código que a gente só aprende na marra, errando e acertando, igual eu aprendi.

Lembro-me, por exemplo, daquela vez em que fui apresentado à avó da minha namorada. Aperto de mão? Beijo na bochecha? Um aceno tímido? Fiquei numa tremenda indecisão, quase que travei! Acabando por dar um abraço meio torto, que deve ter ficado tão estranho quanto. Ainda hoje me rio disso, principalmente por como ela reagiu com tanto carinho, salvando a situação.

No Ocidente, dizem, o aperto de mão é o básico entre homens. Tá, ok, funciona… mas é tão frio, sabe? Acho que transmite pouca coisa. Já entre amigos, um abraço, esse sim, é um abraço! Independente se é homem ou mulher, se você tem intimidade, um abraço aquece, é um sinal de afeto que transcende palavras. Essa sensação de conforto, de conexão… não tem preço.

Mas a coisa complica. E complica muito. Porque depende tanto da proximidade. Você chega num encontro de negócios, um aperto de mão firme, um sorriso profissional… tudo certinho. Mas com sua melhor amiga, que você conhece há vinte anos? Um abraço apertado, cheio de risadas, talvez até uma palmadinha nas costas, se o clima permitir. E se for alguém que você conheceu hoje? Um sorriso, um “olá”, é o suficiente, né? Não dá pra sair distribuindo abraços por aí.

Acho que é essa a questão: o cumprimento ideal não existe. Ele muda, se transforma, depende de quem está à nossa frente, da nossa relação, do contexto. Não tem fórmula mágica, e talvez seja essa a beleza de tudo. A gente vai aprendendo, com cada encontro, cada gesto, cada erro e cada acerto, aos poucos. E, às vezes, até dá um pouco de nervoso, que nem naquela vez com a avó da minha namorada. Mas no fim, o que importa é a intenção, o respeito, a demonstração de carinho, seja lá qual for a forma que a gente escolher pra expressar.