Como lidar com pessoas que falam muito alto?

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Lidar com pessoas que falam alto ou demais requer tato. Ouça com atenção, mostrando empatia inicial. Em seguida, estabeleça limites firmes, mas gentis, interrompendo com frases como "Desculpe, posso falar?" ou mudando sutilmente o assunto. Perguntas direcionadas e feedback positivo, focado no comportamento e não na pessoa, ajudam a redirecionar a conversa. A psicologia indica que por trás da fala excessiva pode haver insegurança ou necessidade de atenção. Paciência e assertividade são chaves.

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Como lidar com pessoas que falam alto: dicas para conviver pacificamente?

Lembro da minha tia Cida, visitava a gente lá em Santos, ficava horas falando do nada. A gente só assentia, meio perdidos. Era cansativo, finalmente a gente colocava um filme pra dar uma pausa. Junho de 2008 foi dureza.

Outro dia, almoçando com um colega de trabalho, restaurante perto da Paulista, uns 45 reais o prato, ele simplesmente não parava. Falei de um projeto, ele emendou em outra história completamente diferente. Difícil, né.

Já tentei o lance de fazer perguntas, tipo, pra guiar a conversa, às vezes funciona. Mas tem gente que pega o gancho e fala mais ainda, sei lá. Complicado. Com a minha irmã, por exemplo, eu falo direto: “Preciso ir, falando depois.” Ela entende.

Empatia é importante, penso eu. Às vezes a pessoa só precisa ser ouvida, pode estar passando por algo. Teve uma vez, num ônibus pra Campinas, uma senhora me contou a vida inteira. Foi longo, mas no fim, parecia mais leve.

Resumindo: paciência, perguntas direcionadas, limites claros, e às vezes, só aceitar e ouvir. É sobre respeito, no fim das contas.

Falando muito: Pode ser ansiedade, insegurança.

Interromper: “Desculpa, preciso comentar…”

Ouvir: Demonstre atenção, mesmo que seja difícil.

Limites: “Tenho pouco tempo agora…”

O que fazer com pessoas que falam muito alto?

Ah, gente que fala alto… Me irrita! Lembro do meu vizinho, que sempre berrava no telefone! Mas, o que fazer, né?

  • Avaliar o contexto: Será que a pessoa sempre fala alto ou só em lugares barulhentos? Tipo, no show do Skank, gritar é normal, né?
  • Conversar em particular: Chegar e falar “Ei, você está falando um pouco alto demais”. Ser gentil é a chave! Tipo, pedir com jeitinho.
  • Impacto no ambiente: Explicar que o volume atrapalha a concentração, sei lá. Talvez a pessoa nem perceba!
  • Sugerir alternativas: “Que tal falar um pouco mais baixo?”. Ou “A acústica daqui não ajuda, né?”.

E se nada funcionar? Aí complica. Talvez…

  • Envolver a gerência/RH: Se for no trabalho, né? Mas aí já é último caso, evita barraco!
  • Ignorar: Usar fone de ouvido e fingir demência. Às vezes é a melhor solução, rs.
  • Eu lembro que uma vez tentei usar um apito de cachorro pra ver se a pessoa se tocava. Não funcionou. Não tentem isso em casa!

Como lidar com quem fala alto?

Interromper o grito com sussurro. Desarma. Obriga a atenção. Projetar calma, sem condescendência. Surpresa genuína funciona. Desestabiliza.

  • Intensidade Inversa: O contraste força quem grita a se ajustar. Um espelho distorcido. Cria desconforto, interrompe o padrão. Meu vizinho gritava sem parar com a esposa. Comecei a sussurrar com ele no corredor. Parou. Ficou sem graça.

  • Calma Estratégica: Não é passividade. É controle. Demonstra domínio. Lembro de uma reunião, um colega berrando com a equipe. Respondi baixo, olhando nos olhos. A sala silenciou. Ele perdeu a força.

  • Surpresa, não Ironia: Genuína. Como se a pessoa tivesse começado a falar sânscrito. Expressão neutra, sobrancelhas levantadas, leve inclinação da cabeça. Já usei isso com um cliente furioso. Desmontou o discurso dele. Perdeu o ritmo. Teve que repensar a própria reação. Eficaz.

Porque uma pessoa fala alto demais?

A voz, um eco distante, reverbendo nas paredes vazias da memória… Lembro-me de meu avô, uma figura imponente, a voz grossa, retumbante, cortando o silêncio da tarde. Era alto, sim, muito alto. Não era grosseria, não era intenção de ofender, mas um transbordar, uma inundação de palavras que ultrapassavam os limites do decôro, da normalidade. Ele tinha TDAH, diagnosticado tarde, muito tarde. Aquele rugido, aquele trovão de voz, era a tempestade dentro dele, um turbilhão de pensamentos e emoções desordenados.

A médica disse, anos depois, sobre o transtorno. A explicação fria, num consultório branco e sem janelas, não alcançava a profundidade daquela voz. A voz do meu avô era um labirinto de memórias, um turbilhão de afeto e impaciência, uma confusão de sentimentos que transpareciam em cada sílaba pronunciada com tamanha força. Era ele, cru e intenso, num grito silencioso.

  • TDAH: Um diagnóstico que, para nós, significava apenas compreensão, um pouco de lucidez. Não uma explicação completa, mas algo, finalmente.
  • Hiperatividade: Era isso, era o que eu via. Aquele corpo inquieto, as mãos que não paravam quietas, a energia explosiva que o tornava tão fascinante e ao mesmo tempo, tão exaustivo.
  • Bipolaridade: Não sei, a médica falou algo disso. Talvez esteja relacionado. A memória falha, as nuances se confundem, mesmo o peso das palavras, se desfaz.

A casa da minha infância, cheia do aroma de café forte e de bolo de cenoura, ainda retém o eco daquela voz. A mesma casa, agora silenciosa, guarda o vazio, a ausência de um rugido que, por mais intenso que fosse, era o som de sua presença. Uma presença que se tornou um eco que resiste ao tempo. Um sussurro rouco e persistente, em meio aos silêncios de hoje. A voz alta, portanto, como um sintoma, a gritaria em busca de um silêncio interior.

Como tirar pessoas tóxicas da minha vida?

Cortar. Simples. Remover. Ignorar. Bloquear. Afastar.

  • Identificar a toxicidade: Manipulação. Chantagem. Negatividade constante. Drenar sua energia. Te colocar para baixo. Minhas experiências? Já vi de tudo. Um “amigo” que só me procurava quando precisava de algo. Cortei.

  • Firmeza: Não hesite. Decisão tomada, fim. Sem dramas, sem discussões longas. Bloqueei o número dele. Não olho para trás. Vida que segue. A minha.

  • Limites: Claros. Concisos. Sem espaço para interpretação. Meu tempo. Minha energia. Meus limites. Uma ex-colega ultrapassava todos. Avisei uma vez. Depois, apaguei ela da minha vida.

  • Bondade seletiva: Ser bom não é ser trouxa. Gentileza não é tapete. Já fui muito “bonzinho”. Cansei. Aprendi. A priorizar meu bem-estar. Egoísmo saudável.

  • Salvador de ninguém: Cada um com seus problemas. Não sou terapeuta. Nem super-herói. Tive uma amiga que vivia em crise. Sugeri terapia, mas ela não quis. Me afastei. Para o meu próprio bem. Cuidar de mim é a minha prioridade.

#Alto Volume #Pessoas Barulhentas