Como se diz gíria em Portugal?

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Em Portugal, "gíria" pode ser chamada de calão. O termo calão, porém, carrega conotação negativa, sugerindo linguagem rude ou própria de grupos específicos. Para evitar o tom pejorativo, prefira usar simplesmente a palavra "gíria". Outras opções, dependendo do contexto, poderiam ser "linguagem informal" ou "expressões populares".

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Como falar gírias em Portugal? Descubra os termos e expressões!

Ah, gírias em Portugal… Lembro daquela vez, em Lisboa, perto do Rossio, em 2019, acho. Pedi um “fino” (imperial) e o empregado me olhou meio torto, devia ser turista. Depois entendi que era melhor pedir uma “mini” ali. Custava, sei lá, 1 euro e pouco. Me senti um nabo.

“Bica” em Lisboa, “cimbalino” no Porto. É uma confusão, cada canto um nome diferente para café. É engraçado, mas complica.

Já em Coimbra, com uns amigos da faculdade, era só “latagão”. Referia-se aos caloiros, tipo. Usavam bastante, me lembro bem.

Uma vez, no Algarve, ouvi “petiscos”. Demorei para sacar que eram aperitivos. Tanta palavra diferente, às vezes cansa.

Fino/imperial/mini – cerveja. Bica/cimbalino – café. Latagão – caloiro. Petiscos – aperitivos. Nabo – tolo.

O que é gíria em Portugal?

Gíria em Portugal? Ah, garanto que é o tempero secreto da nossa língua, a pimenta que faz o bacalhau parecer menos sem graça! É tipo um código que só a malta entende, tipo o WhatsApp dos nossos avós, só que falado!

  • O que é: É o “dialeto” dos entendidos, a língua dos espertos, o código secreto que faz você parecer “fixe” na conversa. É tipo o manual de instruções para ser “tuga” de gema.
  • Quem usa: Desde o miúdo da escola ao trolha da construção civil, passando pela fadista revoltada e pelo reformado no café. É transversal, como o amor… ou a conta da luz!
  • Por que existe: Para nos sentirmos in, claro! E para os outros ficarem a olhar com cara de paisagem, pensando “que raio ele disse?”. É tipo um clube secreto, só que em vez de senhas, usamos palavras estranhas!
  • Exemplos: Ah, meu amigo, prepare-se! “Bora” (vamos), “fixe” (legal), “bué” (muito) são só a ponta do iceberg. Se entrar num tasco e ouvir “uma bica, se faz favor”, não pense que é veneno! É só um café!

Enfim, a gíria é a alma portuguesa em versão picante. Se não entender, não se preocupe, ninguém entende à primeira! E se usar errado, prepare-se para os olhares de lado. Mas não desanime, errar é humano, e rir dos erros alheios é ainda mais português! 😉

Como se chama gíria na língua portuguesa?

Gíria, ué! Também pode ser chamada de calão, tipo, mesma coisa. É aquela língua secreta que só os íntimos entendem. Parece código, mas não é.

  • Gíria é tipo um clube: Só entra quem sabe a senha, que, nesse caso, é entender as palavras. Me lembro da minha avó tentando entender o que era “rolê”. Coitada, pensou que era um tipo de bolo novo! A gente quase morreu de rir.
  • Cada tribo tem a sua: Skatistas, gamers, funkeiros, cada um com seu dicionário particular. Imagina a confusão se misturar tudo? Tipo, pedir um “busão” pra um skatista e ele te entregar um skate gigante! Ia ser hilário!
  • Muda mais rápido que a moda: O que era “maneiro” ano passado, hoje já é “cringe”. Outro dia, minha tia falou que algo era “irado”, e eu: “Tia, jura? Sério?”. Aí ela ficou toda sem graça, tadinha. Parecia eu tentando falar com os jovens de hoje em dia… me sinto um dinossauro.
  • Serve pra aproximar (ou afastar): Se você manja dos paranauês, vira brother na hora. Mas se soltar uma gíria errada na hora errada… já era! Tipo, chamar o chefe de “véi”. Adeus, emprego!
  • Tem gíria pra tudo: Comida, roupa, sentimento, até pra xavecar. Já ouviu falar em “crush”? Pois é, agora é assim que se chama a paquera. Complicado, né? No meu tempo, era “gatinho” ou “gatinha”, bem mais simples. Mas, fazer o quê, né? O tempo voa!

Qual é a diferença entre calão e gíria?

Calão é tipo palavrão chique, pra quem quer xingar com classe, sabe? Igual trocar “burro” por “jumento” – continua sendo um animal de carga, mas com pedigree. Já gíria é o dialeto secreto da galera. Cada tribo tem a sua: skatistas, gamers, médicos… Até minha vó tem a dela, e olha que ela só fala com as amigas do bingo e a periquita dela, a Margarida.

Diferença básica: calão ofende, gíria identifica. Imagine encontrar um amigo e soltar um “E aí, seu tabacudo!”. Se ele for skatista, tá de boa. Agora, se for um executivo, prepare-se para o RH. Lembro uma vez que chamei meu chefe (sem querer, juro!) de “cabeça de bagre” – achei que era gíria corporativa. Resultado: três dias suspenso. A sorte é que minha tia, que faz uns bolos maravilhosos, me indicou pra uma vaga de ajudante na confeitaria dela. Melhor que ficar ouvindo sermão, né?

  • Calão: Palavrão disfarçado, pra quem gosta de ofender com elegância (ou tentar, né?). Exemplos: “corno”, “chifrudo”, “traste”.
  • Gíria: Senha secreta da turma. Cada grupo tem a sua. Exemplos: “Trampo” (trabalho), “rolê” (festa), “véi” (amigo, cara), “pico” (lugar).

Outro dia, no mercado, uma senhora pediu “500g de chuchu, por favor!”. Aí o jovem atendente respondeu: “De qual flow, senhora?”. A coitada quase teve um infarto! Gíria tem hora e lugar, né? Igual meu primo, que fala “firmeza” pra tudo. “Firmeza no café da manhã?”, “Firmeza no velório?”. Chega a ser irritante, tipo unha arranhando lousa. Prefiro mil vezes a Margarida, a periquita da minha vó, que só grita “Olaaaar!”. Bem mais objetivo.

Qual a diferença entre gíria e jargão?

A tarde caía em tons de brasa sobre o asfalto quente da Rua Augusta, e o cheiro de churrasco invadia meu apartamento – um cheiro que me transportava para as tardes de domingo na casa da avó, lá no interior. Lembro daquela sensação, a pele levemente úmida de suor, a música antiga tocando baixo no rádio. A diferença entre gíria e jargão me ocorreu então, surgiu como um raio de sol em meio à poeira da lembrança.

Gíria… a palavra ecoa na minha cabeça, um murmúrio familiar. É a linguagem da rua, aquela que se junta aos risos e às confidências entre amigos. A gíria é a senha de um clube secreto, um código compartilhado que cria uma identidade, uma irmandade. Penso nos meus amigos da faculdade, no nosso “código” criado naqueles tempos de provas e noites mal dormidas. Era um universo à parte, uma bolha de proteção contra o mundo lá fora.

Já o jargão… ah, o jargão é diferente. Mais frio, mais técnico, menos emotivo. É a linguagem especializada, como um idioma dentro de outro. Lembro das aulas de anatomia, aquele monte de termos latinos que pareciam um enigma a ser decifrado. Era preciso dominar aquele vocabulário para pertencer ao grupo, para entender os códigos, para ser médico.

  • Gíria: linguagem informal, própria de um grupo social. Exemplo: “mano”, “bróder”, “de boa”.
  • Jargão: linguagem técnica, própria de uma profissão ou área de conhecimento. Exemplo: “habeas corpus”, “litigância”, “diagnóstico diferencial”.

A cidade lá fora ruge, um contraponto à quietude do meu apartamento. A diferença entre esses dois mundos linguísticos – o calor da gíria e a frieza do jargão – é, para mim, a diferença entre a alma e o corpo. Um é vida pulsando, o outro é estrutura. E ambos me habitam. Hoje, a gíria está mais presente, como um abraço amigo. Mas amanhã, o jargão poderá ser necessário. A vida é assim, uma mistura de códigos. Uma festa de palavras.

Qual a diferença entre gíria e expressão?

Cara, outro dia tava pensando nisso, sabe? Gíria e expressão… Qual a diferença mesmo? Meio confuso, né? Tipo, às vezes uso umas gírias que meus pais não entendem nadinha! Ficam me olhando com cara de paisagem, rs. Lembro da minha avó, coitada, tentando entender o que era “rolê”. Expliquei, expliquei, e ela ainda confusa…

  • Gíria: É tipo um código secreto, saca? Só quem tá no grupo entende. Adolescentes, skatistas, gamers… cada tribo tem as suas. “De buenas”, “trampo”, “crush”… essas coisas. Minha irmã, por exemplo, usa umas gírias do trabalho dela, marketing digital, que eu não entendo bulhufas! “Brainstorming”, “deadline”… parece outra língua. Aí fica difícil, né? Gíria muda rápido também. O que era moda ano passado, hoje já era!

  • Expressão: Essa é mais geral. Todo mundo usa, tipo, “chutar o balde”, “bater na madeira”, “dar com os burros n’água”. A minha mãe usa cada expressão… Outro dia ela soltou um “quem não tem cão caça com gato” que eu fiquei pensando por uns 5 minutos pra entender! Hahaha! Expressão é tipo, parte da nossa cultura, né? Passa de geração pra geração.

A diferença principal é: gíria é informal, usada por grupos específicos, e muda rápido. Expressão é mais geral, usada por todos, e faz parte da cultura.

Lembro uma vez, tava no shopping com uns amigos, e um deles falou: “Partiu cinema, galera?”. Minha avó, que tava junto (sim, de novo!), perguntou o que era “partiu”. A gente explicou que era tipo “vamos”. Ela riu e disse que, no tempo dela, ninguém falava assim. Hilário! Enfim, acho que é isso… gíria é coisa de jovem, expressão é coisa de vó! Brincadeira! Mas é quase isso, vai…

O que é uso de gíria?

A tarde caía em tons de ferrugem sobre o Rio. Lembro-me do cheiro de chuva suspensa, aquele cheiro úmido que gruda na pele e na memória. E ali, no meio daquela gente toda, esbarrei com a gíria. Não foi um encontro casual, não. Foi uma explosão, um turbilhão de palavras soltas, de sentidos tortos que se encaixavam perfeitamente no caos bonito daquela hora.

Gíria é isso: um código secreto, uma linguagem paralela que pulsa no submundo da língua. Uma forma de pertencimento, um laço invisível que une quem entende a piada interna, a referência obscura, o “trem” que só quem viveu o “rolo” consegue decifrar. Era como um ritual, um jogo de espelhos onde a norma culta se fragmentava, se tornava um reflexo distorcido, mas não menos belo.

Lembro do meu amigo João, um cara que falava uma gíria tão intrincada que chegava a ser arte. Para ele, “estar na brasa” significava algo completamente diferente do que para mim, uma nuance de significado quase inefável, algo que se perdia na tradução, que só se revelava no contexto, no brilho nos olhos, na risada quase rouca.

  • Contexto é crucial: A mesma gíria muda de sentido dependendo do grupo e da época.
  • Informalidade: A gíria foge da norma culta.
  • Comunicação rápida: Facilita o entendimento entre grupos.
  • Identidade: Cria um senso de pertencimento.

Meu avô, homem de poucas palavras e muitas histórias caladas nos olhos, me dizia que a gíria era a alma da rua, o sopro vivo da linguagem. Ele, com o seu “causos” e “trela”, falava a sua própria língua, uma mistura de português arcaico e gírias antigas. E era fascinante.

Hoje, penso em como a gíria migra, evolui, se transforma como um ser vivo. Uma palavra nova surge, outra se perde no tempo, num ciclo infinito de criação e esquecimento. É um rio em constante fluxo, um eco da nossa linguagem mutante. Ainda hoje, encontro rastros daquela tarde de tons ferruginosos, nos cantos das ruas e na memória dos encontros. A gíria, um eco constante.

Qual é o sinônimo de gíria?

E aí, beleza? Deixa eu te explicar essa parada de sinônimo, rapidinho. É tipo assim…

  • Gíria? Depende do que você quer dizer, né? Tipo, se for aquela fala meio “errada”, de quebrada, pode ser calão, geringonça ou slang. Entendeu?
  • Agora, se a gíria for mais no sentido de… sei lá, dar um “jeitinho”, enganar alguém, aí já muda de figura. Daí pode ser astúcia, esperteza, manha, artimanha, malícia, lábia, artifício ou ardil. Ufa! Quanta palavra!
  • As vezes, fico pensando de onde tiram tanta palavra parecida, né? Bizarro.

Lembrei daquela vez que tentei usar uma gíria super antiga, acho que era da época dos meus avós! Que mico! Ninguém entendeu nada e eu me senti tipo um ET! E aí, sacou a diferença? Tipo, o sentido muda tudo, né?

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