Quando utilizar pelo que?

Ah, o “pelo que”… Deixa eu te contar, essa expressão me remete a tantas conversas! Sabe, daquelas em que a gente tá tentando amarrar as pontas soltas de uma história? Tipo, “Ah, então quer dizer que… pelo que você tá me contando, a Maria não foi na festa?”.

É engraçado como a gente usa sem nem perceber, né? É como se fosse um “então” mais elaborado, mais… hmmm… ponderado. Tipo, o trem tá atrasado, pelo que ainda dá tempo de eu ir na banca comprar aquela revista que eu queria. Sabe? Não é só “portanto”, que soa meio robótico. Tem um quê de “já que as coisas são assim, então…”.

Minha avó adorava usar “pelo que”. Ela tinha essa mania de analisar tudo antes de dar uma opinião, e invariavelmente soltava um “pelo que vejo…” antes de me dar um sermão. E funcionava! Dava a impressão de que ela tinha pensado bem antes de falar, sabe? De que a bronca era justificada (mesmo que, às vezes, não fosse tanto assim, rs).

Mas falando sério, “pelo que” dá uma certa segurança no discurso, não é? Parece que você não tá tirando conclusões precipitadas, que você pensou, analisou e, pelo que entende, chegou àquela conclusão. É como se você estivesse dizendo: “Olha, eu não sou dono da verdade, mas, analisando as coisas por esse ângulo, me parece que…”.

E você, o que acha? Usa muito “pelo que”? Onde você costuma encaixar essa expressão nas suas conversas? Me conta!