Como legalizar o meu filho menor em Portugal?

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Para legalizar seu filho menor em Portugal, reúna:

  • Comprovativo de inscrição fiscal (NIF)
  • Inscrição na Segurança Social
  • Certidão de nascimento autenticada
  • Prova de sustento e poder paternal.

Apresente a documentação no SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras).

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Legalizar meu filho em Portugal… só de pensar já me dá um nó na garganta. Sabe, aquele medo, aquela responsabilidade imensa… Como é que se faz mesmo? Onde se começa? Eu, que sempre fui tão organizada, me senti completamente perdida. Parecia que precisava de um mapa do tesouro, só que o tesouro era o meu filho, e o mapa, um amontoado de burocracia.

Primeiro, o NIF, claro. Aquele número… parece que ele define tudo, não é? Lembro-me que levei um tempão a conseguir. Fui duas vezes ao balcão, na segunda vez, levei a minha mãe, que, diga-se de passagem, sabe-se lá como, conseguiu arranjar tudo na hora. Que mãe, não é? Depois, a Segurança Social… esse processo todo, as papeladas, as perguntas… Ai, meu Deus. Eu quase desisti várias vezes! Mas aí pensei no meu filho, no seu sorriso, e aquilo era um combustível para seguir em frente.

A certidão de nascimento… essa foi mais fácil, comparativamente, pelo menos. Mas tinha que ser autenticada, claro! Mais um passo, mais uma corrida. Já estava a imaginar-me a pedir um empréstimo só para cobrir os custos de todas as coisas que eu precisava.

E a prova de sustento e poder paternal? Essa, confesso, foi a parte mais complicada. Tantas vezes me perguntei se eu realmente estava preparada para tudo isto, se seria uma boa mãe, se conseguiria dar-lhe tudo o que ele precisa. Mas, no fim, juntei todos os documentos, meus extratos bancários, comprovativos de rendimentos, uma declaração do meu empregador, e um monte de outras coisas. Espero que tenha sido suficiente, porque, confesso, fiquei com os nervos à flor da pele.

Depois de tudo, o SEF. O próprio nome já me dá calafrios. Mas, lá fui eu. Preparei-me mentalmente para enfrentar o “bicho-papão” da burocracia. E, para minha surpresa, foi mais tranquilo do que eu imaginava. A funcionária foi simpática, explicou tudo com calma. Não foi fácil, mas foi possível.

Então, a dica que eu dou é: respira fundo, organiza tudo direitinho, pede ajuda se precisar, e não desista. Porque no fim, vale a pena. Vale a pena ver o seu filho legalizado, com todos os direitos garantidos, pronto para crescer feliz e livre. É uma luta, sim, mas uma luta pela felicidade dele. E por essa luta, a gente luta até o fim!