Como reclamar de um banco em Portugal?

Raios parta, reclamar de um banco! Quem nunca, não é? A gente se sente tão… impotente, às vezes. Parece que estamos a falar para uma parede. Mas calma, respira… porque dá para fazer alguma coisa sim.

Primeiro, aquele clássico: o Livro de Reclamações. Tem sempre um no balcão, físico, sabe? Daqueles antigos, que a gente sente até um arrepio na espinha só de olhar. Ou então, se você é como eu e prefere a praticidade (e evitar aquele climão), dá para fazer online, em www.livroreclamacoes.pt. É bem mais fácil, vai por mim.

Lembro-me uma vez… precisei reclamar de uma cobrança indevida. Uma coisa ridícula, uns míseros 2 euros! Mas eram MEUS 2 euros! Fui lá, Livro de Reclamações na mão, e expliquei tudo tim-tim por tim-tim. Sabe o que aconteceu? Resolveram rapidinho! Às vezes, só o gesto de pegar no livro já os faz pensar duas vezes.

Mas e se o banco continuar a fazer ouvidos moucos? Aí entra o “peso pesado”: o Banco de Portugal. É tipo… chamar a mãe do amiguinho que te andava a chatear, sabe como é? Você pode ir direto ao site deles, no Portal do Cliente Bancário – nunca decorei o endereço, sempre procuro no Google. Ou, se preferir o jeitinho tradicional, mandar uma carta. Uma carta, escrita à mão! Quase ninguém faz isso hoje em dia, né? Mas, olha, tem o seu charme.

Dizem por aí – não sei se é verdade, ouvi dizer de alguém que leu num jornal, uma coisa assim – que o Banco de Portugal recebe milhares de reclamações por ano. Milhares! Imagina só… Dá que pensar, não dá? Mas o importante é que a gente não desista. Afinal, o dinheiro é nosso, suado. E ninguém tem o direito de nos enganar. Certo?