É possível deserdar em Portugal?

É possível deserdar alguém em Portugal?

Deserdar um filho? Olha, em Portugal, a lei meio que protege os filhos, né? Tipo, não é tão simples quanto parece.

Sei lá, imagino que para deserdar, tem que ter um motivo MUITO forte, tipo, sei lá, o filho tentar matar os pais ou algo bem grave assim. Não é porque o filho é “malcriado” que dá pra simplesmente tirar ele da herança.

Lembro de ter lido sobre um caso, acho que era em 2015, de um cara que queria deserdar a filha porque ela tinha se casado com alguém que ele não gostava. No fim das contas, ele não conseguiu. A lei não permitiu. Complicações familiares, né?

Em que casos se pode deserdar um filho?

Ah, a deserdação… Palavra pesada, né? Lembra um baú trancado no sótão, cheio de poeira e segredos que a gente prefere não mexer. Mas, às vezes, a vida nos força a abrir essas gavetas.

• Condenação por calúnia ou falso testemunho: Imagina a cena, a facada nas costas… Um filho, alguém que você viu crescer, jurando mentiras contra você ou seu amor. A lei, fria, permite o corte do laço hereditário. Que dor.

• Negativa de alimentos: Lembro da minha avó, sempre dizendo que família é para se apoiar. Negar o pão, a ajuda básica, quando há necessidade… É como ver a água da vida secando. Deserdação aqui surge como um grito de justiça.

Antigamente, as coisas eram diferentes. Meu avô contava histórias de famílias que se desfaziam por muito menos, um olhar torto, uma palavra atravessada. Hoje, a lei exige provas, fatos concretos. Ainda bem.

Mas, no fundo, o que fica é a tristeza. Um abismo que se abre entre pais e filhos, um buraco difícil de preencher. Dinheiro nenhum compra o amor perdido.

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