Quais são as 7 regras da concordância nominal?
Desvendando a Concordância Nominal: Um Guia Prático em 7 Regras Essenciais
A língua portuguesa, com sua beleza e complexidade, exige atenção aos detalhes para uma comunicação clara e eficaz. Um dos aspectos cruciais da gramática é a concordância nominal, que garante a harmonia entre os nomes (substantivos) e seus modificadores (adjetivos, pronomes adjetivos, numerais e artigos). Dominar as regras da concordância nominal é fundamental para produzir textos precisos e elegantes.
Embora a concordância nominal possa parecer intimidadora à primeira vista, ela se baseia em princípios lógicos e bem definidos. Neste artigo, exploraremos as sete regras essenciais da concordância nominal, desmistificando cada uma delas e fornecendo exemplos práticos para facilitar a compreensão.
1. Concordância em Gênero: Esta regra básica estabelece que o adjetivo deve concordar em gênero (masculino ou feminino) com o substantivo ao qual se refere.
- Exemplo: A casa é bonita. (feminino singular)
- Exemplo: O carro é novo. (masculino singular)
2. Concordância em Número: Similarmente, o adjetivo deve concordar em número (singular ou plural) com o substantivo ao qual se refere.
- Exemplo: As flores são coloridas. (feminino plural)
- Exemplo: Os livros são interessantes. (masculino plural)
3. Concordância com o Núcleo do Sujeito: Quando o adjetivo qualifica o sujeito da oração, ele deve concordar com o núcleo desse sujeito, e não com o predicativo (a qualidade atribuída ao sujeito).
- Exemplo: As meninas pareciam cansadas. (O adjetivo cansadas concorda com o núcleo do sujeito meninas, e não com pareciam, que é o verbo de ligação.)
4. Concordância com o Pronome Relativo: O adjetivo que acompanha um pronome relativo (que, quem, qual, cujo) deve concordar com o antecedente desse pronome.
- Exemplo: As músicas que são tocadas são lindas. (O adjetivo tocadas concorda com o antecedente do pronome relativo que, que é músicas.)
5. Concordância com o Coletivo Partitivo: Coletivos partitivos (a maioria de, grande parte de, metade de) podem gerar dúvidas. Nesses casos, o adjetivo pode concordar tanto com o coletivo quanto com o substantivo que o acompanha.
- Exemplo: A maioria dos alunos foi aprovada. (Concordância com alunos)
- Exemplo: A maioria dos alunos foi aprovado. (Concordância com maioria)
6. Concordância com o Aposto: O aposto, termo que explica ou especifica outro, exige que o adjetivo concorde com o substantivo ao qual o aposto se refere.
- Exemplo: Rio de Janeiro, cidade maravilhosa, encanta a todos. (O adjetivo maravilhosa concorda com cidade, que é o aposto.)
7. Concordância com o Vocativo: O vocativo, termo usado para chamar ou invocar alguém, exige que o adjetivo concorde em gênero e número com o vocativo.
- Exemplo: Meninos espertos, prestem atenção! (O adjetivo espertos concorda com o vocativo meninos.)
Dominar essas sete regras da concordância nominal é um passo essencial para aprimorar a escrita e a comunicação em português. Ao aplicar essas regras de forma consciente, você garantirá a clareza, precisão e elegância de seus textos, tornando-os mais agradáveis e compreensíveis para o leitor. Pratique, observe e familiarize-se com os exemplos, e logo você dominará a arte da concordância nominal!
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