Qual a diferença entre sujeito, paciente e agente da passiva?
O agente da passiva é quem executa a ação sobre o sujeito paciente, em frases na voz passiva. Geralmente, é introduzido pelas preposições por ou de.
Sujeito, Paciente e Agente da Passiva: Desvendando a Voz Passiva
A voz passiva, apesar de parecer um tanto complexa, é uma ferramenta fundamental na construção de frases em português. Ela permite deslocar o foco da ação, colocando o elemento sobre o qual a ação é executada em destaque. Para entender essa estrutura, precisamos conhecer a distinção entre sujeito, paciente e agente da passiva.
Sujeito: No caso da voz ativa, o sujeito é o elemento que realiza a ação. Na voz passiva, o sujeito sofre a ação. É o elemento que recebe o verbo na forma passiva. É ele quem, na frase passiva, ocupa o lugar de quem ou o que sofre a ação.
Paciente: É o elemento sobre o qual a ação é exercida. Na voz passiva, o paciente continua sendo o foco, mas não está mais desempenhando o papel de sujeito agindo. Ele é o receptor da ação, o alvo do verbo. É fundamental destacar que o paciente é o mesmo sujeito da voz ativa, mas agora assume a função de paciente da voz passiva.
Agente da Passiva: Este elemento é o que executa a ação. Na voz passiva, o agente da passiva é quem provocou o evento que afeta o paciente. Ele não é o sujeito da frase na voz passiva, pois não recebe o verbo. Normalmente, é introduzido pelas preposições “por” ou “de”, embora a preposição “por” seja mais comum, e, em alguns casos, até pode estar ausente caso o agente seja óbvio no contexto.
Exemplo:
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Voz Ativa: O cozinheiro preparou o bolo.
- Sujeito: O cozinheiro
- Paciente: O bolo
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Voz Passiva: O bolo foi preparado pelo cozinheiro.
- Sujeito: O bolo
- Paciente: O bolo
- Agente da Passiva: O cozinheiro (introduzido pela preposição “pelo”)
Note que o paciente (“o bolo”) tornou-se o sujeito da frase na voz passiva, recebendo o verbo na forma passiva (“foi preparado”). O agente (“o cozinheiro”), quem executou a ação, foi deslocado para a posição de agente da passiva.
Casos em que o agente não é explicitado:
- O carro foi roubado.
Neste caso, não há agente da passiva explicitamente presente. O agente, quem roubou o carro, é desconhecido ou não é relevante para o foco da frase.
A importância da distinção:
Entender a diferença entre sujeito, paciente e agente da passiva é crucial para uma análise mais precisa de frases na voz passiva. Ela permite compreender a relação entre os elementos da sentença e o foco da informação sendo transmitida. Essa diferenciação também facilita a conversão entre a voz ativa e a voz passiva, além de ajudar na compreensão de textos mais complexos.
Conclusão:
A voz passiva, ao contrário da voz ativa, foca na ação, colocando em evidência o elemento que sofre a ação em vez do que a realiza. A distinção entre sujeito, paciente e agente da passiva permite uma análise gramatical mais completa e precisa da estrutura da frase.
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