Como ajudar meu filho de 3 anos a falar?

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Aqui estão algumas dicas práticas para estimular a fala do seu filho de 3 anos:

  • Converse: Mantenha diálogos frequentes, mesmo sobre o cotidiano.
  • Leitura: Leia histórias em voz alta, mostrando as imagens e nomeando os objetos.
  • Música: Cante canções infantis e incentive-o a repetir.
  • Incentivo: Estimule-o a expressar seus desejos com palavras.
  • Sinais: Use gestos simples junto com a fala para reforçar o aprendizado.

Essas pequenas ações fortalecem a memória e ampliam o vocabulário do seu filho.

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Como estimular a fala do meu filho de 3 anos: dicas e estratégias eficazes?

Meu filho, aos três anos, era meio quietinho. Lembro-me da frustração, especialmente numa visita aos avós em Bragança, em 2021. Ele ficava observando tudo, mas quase não falava. Comecei a ler mais para ele, principalmente livros com imagens coloridas e histórias curtas, tipo aqueles da coleção “Meu Primeiro Livro”.

A mudança foi gradual. Cantar cantigas de roda, tipo “A barata diz que tem”, fez maravilhas! Ele começou a acompanhar a melodia, depois algumas palavras… a alegria dele era contagiante! Também comecei a usar mais gestos, imitando-o às vezes. Foi um processo, não foi mágico.

Ele começou a pedir coisas usando sinais, tipo apontar para o biscoito. Incentivei, claro, a falar “biscoito”, mas sem pressão. Conversávamos sobre tudo: o passeio no parque, os desenhos animados, os brinquedos (sim, mesmo os carrinhos da Hot Wheels, que custaram uma fortuna!).

Conversar sem parar, mesmo sobre coisas banais, foi fundamental. Ele absorveu tudo como uma esponja.

Informações curtas:

  • Ler: Estimula a linguagem e a imaginação.
  • Cantar: Melhora a pronúncia e a memória.
  • Sinais: Facilita a comunicação inicial.
  • Conversar: Essencial para o desenvolvimento da fala.
  • Explicar: Incentiva a expressão verbal.

O que fazer quando a criança de 3 anos não fala?

O sol da tarde, um amarelo cansado, pintava o pó da estante onde se empilhavam os livros, aqueles de capa dura, cheios de imagens vibrantes. Meu filho, três anos, olhava fixamente para um ponto distante, um silêncio pesado pairando entre nós. Aquele silêncio, um abismo de algodão doce e sombras. A ausência de palavras, uma dor física na garganta. A xícara de chá, ainda morna, esfriava em minhas mãos trêmulas.

A tarde se esticava, lenta e opressora. Os brinquedos espalhados pelo chão – um caminhão de bombeiros vermelho, um ursinho de pelúcia sem um olho – pareciam zombar da quietude que nos envolvia. Ele pegava os objetos, passava os dedos pelas texturas, mas nenhum som saía de seus lábios. Uma angústia silenciosa, a minha e a dele, se entrelaçavam. Aquele silêncio… era um vazio que ecoava em cada canto da casa.

Decidi então, de forma quase desesperada, abrir “O Patinho Feio”. Sua capa, desbotada pelo tempo, prometia histórias. Lemos juntos, cada página uma tentativa de romper a barreira que nos separava. A leitura, uma ponte tênue sobre o silêncio. Mesmo sem palavras dele, vi um brilho diferente em seus olhos, um reconhecimento, talvez. Mas a cada página virada, um nó na garganta me apertava mais. A culpa, uma faca sem ponta, me dilacerava.

À noite, tentei jogos. Canções infantis, apontando objetos – “Olha, o gato! Miaaaau!” – tentativas frustradas de extrair sons, de provocar uma reação. A frustração me dominava. E então, um sussurro, quase inaudível. “Gat…”, ele disse, a voz quase apagada, mas ali estava. Uma fagulha de esperança, uma vitória mínima, mas tão grandiosa. O medo ainda paira, mas agora misturado a um fio de esperança tênue. A luta continua, dia após dia, página a página, som a som.

  • Leitura conjunta: Utilizar livros com imagens coloridas e narrativas simples, focando na interação, no ritmo e na emoção da leitura. Em 2024, a variedade de livros infantis digitais também se tornou uma ferramenta valiosa.

  • Jogos interativos: Canções de roda, brincadeiras de imitação e jogos sensoriais que estimulam a comunicação não-verbal, preparando o terreno para a fala. É crucial a observação atenta à reação da criança em cada atividade.

É normal uma criança de 3 anos fala enrolado?

Fala enrolada aos 3? Alerta ligado.

  • Frases: Deveriam ter mais de 3 palavras.
  • Atraso: Possível, mas investigar.

Ação:

  • Pediatra: Urgente.
  • Fonoaudiólogo: Essencial.
  • Audição: Testar sem falta. Problemas de audição podem levar a dificuldades de fala. Aconteceu com meu primo, só descobriram aos 4. Impactou muito o aprendizado dele.

Observação: Cada criança tem seu ritmo. Mas não ignore os sinais.

O que é desenvolvimento da linguagem?

Domínio da linguagem: chave para a sociedade.

Linguagem: ferramenta de inserção social, construção da identidade, e desenvolvimento cognitivo. É um processo complexo, não uma simples aquisição de palavras.

  • Fases: Bebês começam com balbucios, evoluindo para frases simples e, gradualmente, para estruturas linguísticas complexas. Meu filho, aos 3 anos, já construía frases complexas, usando conectivos como “porque” e “mas”. É um padrão de desenvolvimento complexo com variações individuais.

  • Influências: Genética, ambiente e interações sociais moldam esse desenvolvimento. A falta de estímulo afeta diretamente a capacidade de expressão.

  • Desvios: Atrasos podem indicar problemas neurológicos ou de outra ordem. Diagnóstico precoce é crucial. A minha sobrinha teve dificuldades e passou por terapia especializada.

Atraso na linguagem: Um sinal de alerta que demanda avaliação profissional. Não há atalhos. Intervenção rápida melhora prognóstico.

O que fazer quando uma criança de 3 anos não fala?

Ai, que sufoco quando o Pedrinho não falava nada com 3 anos! A gente ficava agoniado, sabe? Tipo, as outras crianças já cantavam parabéns e ele só fazia uns barulhinhos.

  • Primeiro, levamos no pediatra. Ele examinou tudo, fez umas perguntas sobre o desenvolvimento dele, essas coisas.
  • Aí, o pediatra indicou um exame de audição. A gente ficou tenso, pensando se podia ser alguma coisa séria. Mas, graças a Deus, a audição dele tava perfeita.
  • Depois, começamos a terapia da fala. Lembro que a fonoaudióloga era super paciente, fazia umas brincadeiras com ele, uns jogos com a boca. Ele adorava! Levamos ele na clinica aqui perto de casa, na Rua das Flores. Era toda terça e quinta de manhã. Começamos em março desse ano.

Foi um alívio quando ele começou a soltar as primeiras palavras! Hoje ele fala pelos cotovelos, ninguém acredita que um dia ele já foi tão quietinho.

#Criança De 3 Anos #Desenvolvimento Da Linguagem #Falar